Estação Ecológica de Guaraqueçaba
A Estação Ecológica de Guaraqueçaba é uma unidade de conservação de proteção integral, de domínio público, sendo formada por manguezais, restingas e ilhas litorâneas. Tem como objetivos a preservação da natureza, a realização de pesquisas científicas e trabalhos de educação ambiental. Possui uma área total de 5.928 hectares e está totalmente inserida na Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba. A Estação Ecológica de Guaraqueçaba é formada por 8 (oito) áreas, conforme se segue: Manguezais situados a Oeste da Baía dos Pinheiros; Ilha das Laranjeiras; Ilhas do Rabelo e Ilha do Pavoçá; Ilha do Sambaqui; Manguezais ao norte da Baía de Guaraqueçaba; Manguezais situados a oeste da Enseada do Benito; Ilha das Bananas (Sul da Baía das Laranjeiras) e Ilha da Galheta.
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Estação Ecológica de Guaraqueçaba |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Parana |
Município: Guaraqueçaba |
Categoria: Estação Ecológica |
Bioma: Marinho Costeiro |
Área: 4.370,15 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto nº 87.222 de 31 de maio de 1982 (Criação) |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade CR9 – Florianópolis |
Contatos: Gestor: Aroldo Correa da Fonseca |
Índice
Localização
A Estação Ecológica de Guaraqueçaba é formada por 8 (oito) áreas: Manguezais situados a Oeste da Baía dos Pinheiros; Ilha das Laranjeiras; Ilhas do Rabelo e Ilha do Pavoçá; Ilha do Sambaqui; Manguezais ao norte da Baía de Guaraqueçaba; Manguezais situados a oeste da Enseada do Benito; Ilha das Bananas (Sul da Baía das Laranjeiras) e Ilha da Galheta, no Estado do Paraná.
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas.
Histórico
A Estação Ecológica de Guaraqueçaba (ESEC Guaraqueçaba) foi criada através do Decreto Nº 87.222, de 31 de maio de 1982 com o objetivo proteger os manguezais da região de Guaraqueçaba, que no início dos anos 1980 estavam sendo rapidamente degradados e deteriorados em consequência da ação antrópica.Em 2017 foi designada como Sítio Ramsar - área úmida de importância internacional.
Atrações
Aspectos naturais
Os manguezais da Estação Ecológica de Guaraqueçaba apresentam marcada heterogeneidade estrutural, constituindo tanto bosques mono como pluriespecíficos, com estruturas fisiográficas que variam de mono a pluriestratificadas. Sua diferenciação estrutural e funcional os enquadra em três tipos gerais de formações locais: - povoamentos subfrutescentes; - povoamentos cerrados - povoamentos de franja
Relevo e clima
Relevo
Grande planície de relevo plano formado por sedimentos inconsolidados de origem continental e marinha, depositados nas áreas baixas durante os períodos de regressão marinha, formando as denominadas planícies aluviais (terraços de cascalhos, várzeas, etc.).
O solo é alagado, salino, rico em nutrientes e em matéria orgânica. O tipo predominante é o solo indiscriminado de mangue. Têm como características peculiares a baixa consistência, altos percentuais de sódio e presença de água sulfidrica.
Geologia
Depósitos de sedimentos marinhos, representados pelas planícies de restinga e cordões de areia paralelos a linha da costa. Há ainda depósitos de sedimentos finos e matéria orgânica que beiram a baía de Guaraqueçaba. Estas áreas estão sujeitas as variações das marés, o que lhes confere um caráter especial no que diz respeito à salinidade das águas, condicionando o tipo de vegetação e toda a biota.
Hidrologia
A UC está localizada nas enseadas do Benito (confluência da foz dos rios Tagaçaba e Serra Negra) e do Itaqui (confluência da foz dos rios Pacotuva e Boquaçu) e na foz dos rios Ipanema, Guaraqueçaba, Poruquara, Birigui e Sabuí. Além destes estuários, há ainda inúmeros canais de marés e furos.
Fauna e flora
Flora
Na Estação Ecológica as espécies Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana, principais árvores do mangue, florescem de março a outubro e seus arranjos espaciais variáveis raramente apresentam zonação evidente. Quando há zonação bem definida, R. mangle pode ser encontrada ocupando as áreas marginais próximo aos rios e gamboa.
Problemas e ameaças
Desmatamento, queimadas e mineração industrial.
Fontes
Página do CNUC
Página do ICMBio
Ficha Ramsar https://rsis.ramsar.org/ris/2305