Estação Ecológica da Guanabara
Estação Ecológica da Guanabara |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Rio de Janeiro |
Município: Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo. |
Categoria: Estação Ecológica |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 1.936,23 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto s/nº de 15 de fevereiro de 2006. |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio. |
Contatos: Unidade de Conservação:
Endereço: Rodovia BR 493 Km 12,8 Vale das Pedrinhas - Vale das Pedrinhas - Guapimirim/RJ CEP: 25.940-000 E-mail: 1. mauricio.muniz@icmbio.gov.br Telefone: 1. (21) 2633-0079 |
Índice
Localização
Entre a latitude 22°41'16,70”S e 22°44'44,412”S, e a longitude 43°1'23,022” W e 43°1'51,672”W.
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
No entorno da região da unidade de conservação existem vários hotéis e pousadas.
Objetivos específicos da unidade
Preservação dos remanescentes de manguezal da Baía da Guanabara e sua fauna e flora associada, bem como a realização de pesquisas científicas.
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
A EE da Guanabara fica localizada no território fluminense, em região de baixadas, que são formadas por sedimentos flúvio-marinhos, derivados de deposições em grande parte vindas das regiões serranas. Os sedimentos flúvio-marinhos constituem uma interdigitação de depósitos fluviais e marinhos regressivos holocênicos. Litologicamente são constituídos de sedimentos finos, síltico-argilosos ou argilo-sílticos, ricos em matéria orgânica. Geneticamente os sedimentos flúvio-marinhos correspondem à ambiente de planície de maré e progradação de litoral, em regime estuarino, servindo como substrato para o desenvolvimento do ecossistema de manguezais.
O clima é tropical. A Região em que está inserida a Estação Ecológica apresenta, devido aos seus fatores geográficos, uma área com alta pluviosidade.
Fauna e flora
A Esec da Guanabara abriga espécies comuns em manguezais como Peixes: tainha (Mugil spp.), carapeba (Diapterus, sp. Eugerres sp.); Crustáceos: siris (Callinectes spp.), camarões de água doce e salgada (Macrobrachium sp., Penaeus spp.); e Plâncton de origem eminentemente marinha. Crustáceos Decápodos: Siris (Callinectes spp.), camarões de água doce (Macrobrachium sp.) e salgada (Penaeus spp.), e particularmente caranguejos do gênero Uca spp., moluscos bivalvos: (Venus spp., Anomalocardia brasiliana, Crassostrea spp., Arca sp.; Tagelus plebeius, Iphigenia brasiliana); e conta ainda com a presença de diversas aves, principalmente garças, gaivotas, gaviões e socós que buscam alimentos nos bancos expostos na maré baixa.
Das espécies vegetais registradas na área da EE da Guanabara, as três espécies típicas de manguezal ocorrentes, Rhizophora mangle, Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa, podem ser apontadas como endêmicas desse tipo de ecossistema.
Problemas e ameaças
Pesca irregular dentro dos limites da UC, coleta de caranguejo em período de defeso e desmatamento de madeira de mangue para confecção de currais de pesca.
Fontes
Plano de Manejo: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades coservacao/contextualiza%C3%A7%C3%A3o_ga.pdf