Mudanças entre as edições de "Parque Nacional de Pacaás Novos"
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O Parque pretende contribuir para a integridade do Mosaico Central de Rondônia, proteger espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção e as belezas cênicas da região, dentre elas o Pico do Tracoá, ponto mais alto do estado, com 1.230 metros. | O Parque pretende contribuir para a integridade do Mosaico Central de Rondônia, proteger espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção e as belezas cênicas da região, dentre elas o Pico do Tracoá, ponto mais alto do estado, com 1.230 metros. | ||
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==Histórico== | ==Histórico== | ||
− | A UC abriga um importante patrimônio cultural indígena. É no Parque Nacional da Pacaás Novos que se encontram os índios da tribo Uru-Eu-Wau-Wau e Uru-pa-in. | + | A UC abriga um importante patrimônio cultural indígena. É no Parque Nacional da Pacaás Novos que se encontram os índios da tribo Uru-Eu-Wau-Wau e Uru-pa-in. |
O nome Pacaás Novos teve origem com os seringueiros que encontravam muitas pacas na beira do igarapé. | O nome Pacaás Novos teve origem com os seringueiros que encontravam muitas pacas na beira do igarapé. | ||
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==Aspectos naturais== | ==Aspectos naturais== | ||
− | A mata do Parque é praticamente virgem e protege espécies vegetais raras na amazônia. Grande parte de sua vegetação é de transição do cerrado à floresta amazônica. Em seu interior, nascem vários rios de relevância estadual como Guaporé-Mamoré, Madeira e Machado. | + | A mata do Parque é praticamente virgem e protege espécies vegetais raras na amazônia. Grande parte de sua vegetação é de transição do cerrado à floresta amazônica. Em seu interior, nascem vários rios de relevância estadual como Guaporé-Mamoré, Madeira e Machado. |
A UC está em uma área de transição entre floresta amazônica densa e cerrado e exibe espécies como a seringueira, o ipê-amarelo, a castanheira, a palmeira babaçu, além de samambaias, periquiteiras e ipês na área de cerrado. | A UC está em uma área de transição entre floresta amazônica densa e cerrado e exibe espécies como a seringueira, o ipê-amarelo, a castanheira, a palmeira babaçu, além de samambaias, periquiteiras e ipês na área de cerrado. | ||
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A região enquadra-se no domínio do clima quente e úmida com um período de 3 meses de seca (de junho à agosto). O período chuvoso é de novembro à março. A temperatura média é de 25°C. | A região enquadra-se no domínio do clima quente e úmida com um período de 3 meses de seca (de junho à agosto). O período chuvoso é de novembro à março. A temperatura média é de 25°C. | ||
− | O relevo do Parque é tabular e montanhoso. Apresenta grutas, cachoeiras – algumas com até 50 metros de altura – e uma rica rede hidrográfica, abrigando as cabeceiras dos principais rios da região (Madeira, Mamoré e Guaporé). | + | O relevo do Parque é tabular e montanhoso. Apresenta grutas, cachoeiras – algumas com até 50 metros de altura – e uma rica rede hidrográfica, abrigando as cabeceiras dos principais rios da região (Madeira, Mamoré e Guaporé). |
O ponto mais alto do Estado, o Pico do Tracoá (1.230 metros) encontra-se nos limites de Pacaás na serra de mesmo nome. Outras duas serras, a do Uopianes e a dos Pacaás Novos estão presentes, recobertas por mata densa. | O ponto mais alto do Estado, o Pico do Tracoá (1.230 metros) encontra-se nos limites de Pacaás na serra de mesmo nome. Outras duas serras, a do Uopianes e a dos Pacaás Novos estão presentes, recobertas por mata densa. | ||
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O fogo é um exemplo de distúrbio artificial devido às atividades humanas. No Parque Nacional de Pacaás Novos, isto ocorre principalmente porque o fogo é amplamente utilizado como ferramenta para renovação de pastagens e limpeza de restos florestais ou de culturas agrícolas, sem utilização de técnicas de controle. | O fogo é um exemplo de distúrbio artificial devido às atividades humanas. No Parque Nacional de Pacaás Novos, isto ocorre principalmente porque o fogo é amplamente utilizado como ferramenta para renovação de pastagens e limpeza de restos florestais ou de culturas agrícolas, sem utilização de técnicas de controle. | ||
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PLANO DE PREVENÇÃO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS, Campo Novo de Rondônia – Setembro de 2005: | PLANO DE PREVENÇÃO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS, Campo Novo de Rondônia – Setembro de 2005: | ||
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Edição das 17h25min de 4 de fevereiro de 2014
Nome da Unidade: Parque Nacional de Pacaás Novos
Bioma: Amazônia
Área: 764.801 hectares
Diploma legal de criação: Decreto n° 84.019 de 21 de setembro de 1979.
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos:
Endereço sede: Avenida Tancredo Neves, n°. 2106
Campo Novo de Rondônia, Rondônia
CEP: 76.887-000
Índice
Localização
O Parque Nacional de Pacaás Novos está localizado no estado de Rondônia e abrange os municípios de Presidente Médice, Costa Marques, Guajará-Mirim, Porto Velho, Jaru e Ouro Preto do Oeste.
Como chegar
A região é de difícil acesso e uma das maiores Unidades de Conservação em Rondônia, numa área que engloba oito municípios.
O acesso pode ser feito por via aérea, terrestre e fluvial. Por via terrestre, partindo de Porto Velho, segue-se pela BR-364 até Ariquemes, num percurso de 205km. Em seguida, virar à direita BR-421 por mais 50km até Montenegro, e seguir mais 60km até Campo Novo. De Campo Novo até o Parque são mais 40km.
Ingressos
Pela dificuldade de acesso, é preciso consultar o IBAMA e órgão responsável por sua administração, para verificar disponibilidade à visitação.
Onde ficar
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Objetivos específicos da unidade
A UC tem como objetivos específicos preservar amostra representativa de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, além de proteger as cerca de duas mil nascentes de três principais sub-bacias do estado de Rondônia.
O Parque pretende contribuir para a integridade do Mosaico Central de Rondônia, proteger espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção e as belezas cênicas da região, dentre elas o Pico do Tracoá, ponto mais alto do estado, com 1.230 metros.
Histórico
A UC abriga um importante patrimônio cultural indígena. É no Parque Nacional da Pacaás Novos que se encontram os índios da tribo Uru-Eu-Wau-Wau e Uru-pa-in.
O nome Pacaás Novos teve origem com os seringueiros que encontravam muitas pacas na beira do igarapé.
Em decorrência da ocupação acelerada e desordenada de Rondônia pela abertura da BR-364 (que liga os Estados de São Paulo e Acre, passando por Mato Grosso e Rondônia), tornou-se necessário proteger parte de seus recursos naturais.
Atrações
O Parque apresenta vários aspectos paisagísticos que tem grande potencial atrativo.
Aspectos naturais
A mata do Parque é praticamente virgem e protege espécies vegetais raras na amazônia. Grande parte de sua vegetação é de transição do cerrado à floresta amazônica. Em seu interior, nascem vários rios de relevância estadual como Guaporé-Mamoré, Madeira e Machado.
A UC está em uma área de transição entre floresta amazônica densa e cerrado e exibe espécies como a seringueira, o ipê-amarelo, a castanheira, a palmeira babaçu, além de samambaias, periquiteiras e ipês na área de cerrado.
Relevo e clima
A região enquadra-se no domínio do clima quente e úmida com um período de 3 meses de seca (de junho à agosto). O período chuvoso é de novembro à março. A temperatura média é de 25°C.
O relevo do Parque é tabular e montanhoso. Apresenta grutas, cachoeiras – algumas com até 50 metros de altura – e uma rica rede hidrográfica, abrigando as cabeceiras dos principais rios da região (Madeira, Mamoré e Guaporé).
O ponto mais alto do Estado, o Pico do Tracoá (1.230 metros) encontra-se nos limites de Pacaás na serra de mesmo nome. Outras duas serras, a do Uopianes e a dos Pacaás Novos estão presentes, recobertas por mata densa.
As altitudes variam, em geral, de 100 a 400 metros.
Fauna e flora
O Parque apresenta uma fauna diversa com onças-pintadas, bugios, tamanduás-bandeira e macacos-da-noite representando. Entre as aves, estão papagaios, tucanos e araras ameaçadas de extinção.
Problemas e ameaças
Cerca de dois terços do Parque é ocupada pelas tribos Urueu-wau-wau e Uru-pa-in.
O fogo é um exemplo de distúrbio artificial devido às atividades humanas. No Parque Nacional de Pacaás Novos, isto ocorre principalmente porque o fogo é amplamente utilizado como ferramenta para renovação de pastagens e limpeza de restos florestais ou de culturas agrícolas, sem utilização de técnicas de controle.
As leis de proteção ambiental não conseguiram sair efetivamente do papel para chegar à amazônia oriental. As queimadas, os desmatamentos e a impunidade dos exploradores são práticas conflitantes.
Fontes
http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/rondonia/parque-nacional/pacaas-novos/
http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-nacionais/da-pacaas-novos/default.htm
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/362/
PLANO DE PREVENÇÃO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS, Campo Novo de Rondônia – Setembro de 2005: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&cad=rja&ved=0CF8QFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.ibama.gov.br%2Fphocadownload%2Fcategory%2F44-p%3Fdownload%3D2349.pdf&ei=VMIGUpO3NsnD2wXW8oDQBQ&usg=AFQjCNE8VMVwBtJQ3nZK1gLcCYAP5deeQw&sig2=ITvzAlqjcrjyffWeAAxg_w