Mudanças entre as edições de "Estação Ecológica de Carijós"

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(Estação Ecológica de Carijós - Florianópolis/Santa Catarina. Criada em 1987 para preservação dos manguezais e restingas do noroeste da Ilha de Santa Catarina.)
 
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|History=Criada em 1987 para preservação dos manguezais e restingas do rio Ratones, Papaquara, Veríssimo e do Saco Grande, todos ameaçados pela crescente ocupação urbana desordenada e ilegal.
|Features=Visitas monitoradas para educação ambiental, abrangendo os ecossistemas de restinga e manguezal. Visitas apenas de grupos, agendadas previamente pelo e-mail esec.carijos@icmbio.gov.br
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|Features=Visitas monitoradas para educação ambiental, abrangendo os ecossistemas de restinga e manguezal. Visitas apenas de grupos, agendadas previamente pelo e-mail [mailto:esec.carijos@icmbio.gov.br esec.carijos@icmbio.gov.br]<br />
|Natural aspects=Além do ecossistema de manguezal, também protege áreas de restinga, rios e banhados; e possui elevada importância para a conservação da Baía Norte, por ser área de reprodução e crescimento de animais marinhos, muitos de valor comercial. Com 720 hectares, a ESEC de Carijós abriga mais de 500 espécies de animais e dezenas de espécies de flora de manguezais e restingas. Destacam-se as espécies de maior porte como o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), a lontra (Lutra longicaudis), o ratão-do-banhado (Myocastor coypus) e graxaim (Cerdocyon thous). A unidade apresenta duas glebas: Ratones, com 625 hectares e Saco Grande, com 95 hectares. O manguezal do Rio Ratones é o mais bem preservado da Ilha de Santa Catarina. Grande parte dos manguezais de Florianópolis foi aterrada, desmatada ou descaracterizada, restando apenas 38% da área original do manguezal de Ratones e 68% do manguezal do Saco Grande.
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|Geography and climate=Planície costeira, com manguezais, estuários, banhados, baixadas e restingas. Uma pequena fração, ínfima, apresenta áreas mais elevadas com mata atlântica.  
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A '''ESEC de Carijós''' também protege 3 sítios arqueológicos – sambaquis – com idade estimada de 4.000 anos, indícios da antiga ocupação humana na região.
|Fauna and flora=Com 720 hectares, a ESEC Carijós abriga mais de 500 espécies de animais e dezenas de espécies da flora de manguezais e restingas. Destacam-se as espécies de maior porte como o jacaré-do-papo amarelo, lontra, ratão-do-banhado e o graxaim.  A fauna aquática é especialmente rica, onde se destacam caranguejos, mariscos, ostras, robalos, tainhas, bagres e camarões.  A avifauna conta com 227 espécies, o que representa cerca 65% da avifauna da Ilha de Santa Catarina. Nas áreas de manguezal destacam-se espécies como saracura-três-potes (Aramides cajanea), savacu-de-coroa (Nyctanassa violacea), saracura-matraca (Rallus longirostris), garça-moura (Ardea cocoi) e a figuinha-do-mangue (Conirostrum bicolor).
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|Threats and problems=Ocupação urbana ilegal nas bordas e no entorno, poluição dos cursos d'água, fragmentação de habitats no entorno, atropelamentos da fauna nas rodovias marginais à unidade de conservação.
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Além do ecossistema de manguezal, também protege áreas de restinga, rios e banhados; e possui elevada importância para a preservação da Baía Norte, por ser área de reprodução e crescimento de animais marinhos, muitos de valor comercial. Com 720 hectares, a ESEC Carijós abriga mais de 500 espécies de animais e dezenas de espécies da flora de manguezais e restingas. Destacam-se as espécies de maior porte como o jacaré-do-papo amarelo, lontra, ratão-do-banhado e o graxaim. Estudos apontam a ocorrência de 110 espécies de aves, o equivalente a 25% da avifauna do Estado. A fauna aquática é especialmente rica, onde se destacam caranguejos, mariscos, ostras, robalos, tainhas, bagres e camarões. A unidade apresenta duas glebas: Ratones, com 625 hectares e Saco Grande, com 95 hectares. O manguezal do rio Ratones é o maior e o mais bem preservado da Ilha de Santa Catarina. Grande parte dos manguezais de Florianópolis foi aterrada, desmatados ou descaracterizados, restando apenas 38 % da área original do manguezal de Ratones e 68 % do manguezal do Saco Grande. A ESEC Carijós também protege 3 sítios arqueológicos – sambaquis – com idade estimada de 4.000 anos, indícios da antiga ocupação humana na região. A Estação Ecológica é uma categoria de unidade de conservação, de posse e domínio públicos, que tem como objetivo a preservação da natureza, a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental. É proibida a visitação pública, exceto quando com objetivo educacional, de acordo com o plano de manejo da unidade ou regulamento específico. A pesquisa científica é estimulada e depende de autorização prévia do ICMBio.
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[[Categoria:Estação Ecológica de Carijós]]

Edição atual tal como às 00h42min de 30 de janeiro de 2018

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Estação Ecológica de Carijós
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Santa Catarina
Município: Florianópolis
Categoria: Estação Ecológica
Bioma: Manguezal
Área: 720 hectares
Diploma legal de criação: Decreto 94.656/1987
Coordenação regional / Vinculação: Coordenação Regional em Florianópolis CR9/ICMBio
Contatos: Gestor: Silvio de Souza Junior

Endereço: Rodovia Maurício Sirotsky Sobrinho, Km 02, s/n
CEP: 88053700
Bairro: Jurerê
UF: SC
Cidade: Florianópolis
Telefone: (48) 32821863
E-mail: esec.carijos@icmbio.gov.br

Localização

Noroeste da Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina - Brasil.

Como chegar

Rodovia Maurício Sirotski Sobrinho (SC-402) , km 02, sn. Jurerê -Florianópolis/SC.

Ingressos

Não há visitação pública. Visitas monitoradas com fins de educação ambiental podem ser agendadas por escolas, universidades e grupos organizados.

Onde ficar

Canasvieiras, Jurerê.

Objetivos específicos da unidade

Proteção dos manguezais e restingas da bacia do rio Ratones e do Saco Grande, noroeste da Ilha de Santa Catarina.

Histórico

Criada em 1987 para preservação dos manguezais e restingas do rio Ratones, Papaquara, Veríssimo e do Saco Grande, todos ameaçados pela crescente ocupação urbana desordenada e ilegal.

Atrações

Visitas monitoradas para educação ambiental, abrangendo os ecossistemas de restinga e manguezal. Visitas apenas de grupos, agendadas previamente pelo e-mail esec.carijos@icmbio.gov.br

A ESEC de Carijós também protege 3 sítios arqueológicos – sambaquis – com idade estimada de 4.000 anos, indícios da antiga ocupação humana na região.

Aspectos naturais

Além do ecossistema de manguezal, também protege áreas de restinga, rios e banhados; e possui elevada importância para a conservação da Baía Norte, por ser área de reprodução e crescimento de animais marinhos, muitos de valor comercial. Com 720 hectares, a ESEC de Carijós abriga mais de 500 espécies de animais e dezenas de espécies de flora de manguezais e restingas. Destacam-se as espécies de maior porte como o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), a lontra (Lutra longicaudis), o ratão-do-banhado (Myocastor coypus) e graxaim (Cerdocyon thous). A unidade apresenta duas glebas: Ratones, com 625 hectares e Saco Grande, com 95 hectares. O manguezal do Rio Ratones é o mais bem preservado da Ilha de Santa Catarina. Grande parte dos manguezais de Florianópolis foi aterrada, desmatada ou descaracterizada, restando apenas 38% da área original do manguezal de Ratones e 68% do manguezal do Saco Grande.

Relevo e clima

Planície costeira, com manguezais, estuários, banhados, baixadas e restingas. Uma pequena fração, ínfima, apresenta áreas mais elevadas com mata atlântica.

Fauna e flora

Com 720 hectares, a ESEC de Carijós abriga mais de 500 espécies de animais e dezenas de espécies da flora de manguezais e restingas. Destacam-se as espécies de maior porte como o jacaré-do-papo amarelo, lontra, ratão-do-banhado e o graxaim. A fauna aquática é especialmente rica, onde se destacam caranguejos, mariscos, ostras, robalos, tainhas, bagres e camarões. A avifauna conta com 227 espécies, o que representa cerca 65% da avifauna da Ilha de Santa Catarina. Nas áreas de manguezal destacam-se espécies como saracura-três-potes (Aramides cajanea), savacu-de-coroa (Nyctanassa violacea), saracura-matraca (Rallus longirostris), garça-moura (Ardea cocoi) e a figuinha-do-mangue (Conirostrum bicolor).

Problemas e ameaças

Ocupação urbana ilegal nas bordas e no entorno, poluição dos cursos d'água, fragmentação de habitats no entorno, atropelamentos da fauna nas rodovias marginais à unidade de conservação.

Fontes

Página da Unidade no ICMBio
Página da Unidade no Facebook