Parque Nacional dos Campos Gerais
Nome da Unidade: Parque Nacional dos Campos Gerais
Bioma: Mata Atlântica
Área: 21.286 hectares
Diploma legal de criação: Decreto s/n° de em março de 2006
(Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos:
Endereço sede:
Rua General Carneiro, 481
Alto da Glória
Curitiba, Paraná
CEP: 80.060-150
Email: pn_camposgerais@icmbio.gov.br
Outra sede:
Rua Jaime Pinto Rosas, n°81.
Bairro Jardim Carvalho
Ponta Grossa, Paraná.
CEP: 84.015-600
Telefone: (42) 3228-01440
Índice
Localização
Localiza-se entre os municípios de Carambeí, Castro e Ponta Grossa no Paraná.
Como chegar
--
Ingressos
Não informações sobre cobrança de ingresso.
Onde ficar
--
Objetivos específicos da unidade
Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e de turismo ecológico.
Histórico
Criado em 2006, no Centro-Leste do Paraná, a UC protege nascentes de rios da região, resguarda campos de araucárias e impede o avanço da agricultura. Em seu interior, encontram-se, também, pinturas rupestres.
No século XVIII, estas terras eram passagem de rebanhos de gado e tropeiros que percorriam o Caminho do Viamão, desde o Rio Grande do Sul até as feiras de São Paulo. A Rota dos Tropeiros ou o Roteiro dos Imigrantes ou ainda o Roteiro Industrial são caminhos que contam histórias dos imigrantes.
As cidades históricas surgiram em função do pouso de tropeiros, como Palmeira, Castro, Tibagi, Jaguariaíva, Arapoti, Sengés e Piraí do Sul, onde se ergue o Santuário de Nossa Senhora das Brotas, a padroeira da Rota dos Tropeiros.
A cultura local é fortemente influenciada pelas inúmeras cooperativas de colonização holandesa e eslavo-germânica, como Batavo, Castrolanda, Witmarsum e Capal.
A origem do nome se deve a passagem dos jesuítas pela região quando padres realizavam cultos dentro e fora da grande furna, com a finalidade de converter Índios para o cristianismo, especialmente indígenas das etnias Umaitá e Umbu.
Distante 26 km de Ponta Grossa, o “buraco” é uma espécie de anfiteatro subterrâneo com uns 30 metros de diâmetro, onde uma queda d’água com cerca de 45 metros formada pelo rio Quebra-Perna despenca do alto.
Atrações
Um dos seus mais conhecidos pontos turísticos é a cachoeira Buraco do Padre, tipo de anfiteatro subterrâneo com 30 metros de diâmetro, onde há uma queda d’água com 45 metros. Por suas paredes, plantas rupestres se proliferam. O visitante pode fazer trilhas.
- Cachoeira de São Jorge: o rio São Jorge corre inicialmente sobre lajeados da formação furnas, depois despenca numa queda livre de 20 metros, ao longo da qual aparecem os conglomerados da base da Formação Furnas. Após a queda, o rio esculpe um grande cânion formando um vale onde aparecem capões e matas com araucária, compondo a diversificada vegetação. Em abrigos de arenito existem pinturas rupestres de povos indígenas.
- Cachoeira da Mariquinha: bastante frequentada por famílias que acampam. Ao lado direito da trilha que segue até a cachoeira com formações que mostram as camadas geológicas de rocha. Na área do salto é possível banhar-se numa pequena prainha com areias brancas e tem um poço apropriado para o mergulho.
Aspectos naturais
A área abrange diferentes ecossistemas, desde a floresta de araucárias, campos nativos, área de transição e banhado. O Parque Nacional dos Campos Gerais abriga ainda formações rochosas em um campo de pradarias verde.
A trilha já apresenta erosões, depredação nas paredes rochosas e também lançamento de detritos, situação que só será resolvida com a implantação de fato do parque.
A região tem sido alvo de pesquisas em Geologia, Geomorfologia, Agronomia e Biologia, especialmente da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Relevo e clima
--
Fauna e flora
A paisagem é caracterizada pela presença de araucárias e conta com 30% de toda a sua área coberta por campos naturais, um ecossistema bastante ameaçado. Atualmente, restaram apenas 0,2% da cobertura original desse tipo de formação no país.
Além dos afloramentos rochosos há também diversos sítios com pinturas rupestres e manifestações indígenas.
A flora apresenta plantas endêmicas como à palmeira anã, alguns tipos de cactus e ciperáceas.
Problemas e ameaças
O Parna ainda não tem plano de manejo que possibilite a efetivação do parque. Dessa forma, a aplicação dos instrumentos legais é baixa na região e, por isso, é de fácil acesso para atividades ilegais.
A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção. O valor de mercado de recursos da UC é alto.
A extração mineral na região tem um alto impacto a médio prazo, assim como os incêndios de origem antrópica que estão espalhados em toda a unidade.
Fontes
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/370/
http://www.turismo.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=250
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Dnn/Dnn10796.htm