Parque Nacional de Sete Cidades
Nome da Unidade: Parque Nacional de Sete Cidades
Bioma: Caatinga
Área: 6.221 hectares
Diploma legal de criação: Decreto n° 50.744 de 8 de julho de 1961.
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos:
Tel: (86) 3343-1342 / 3276-1863
Endereço sede: Cx Postal, 35
Piripiri, Piauí.
Localização:
O Parna situa-se a nordeste do Piauí e abrange os municípios de Piracuruca e Brasileira.
Como chegar:
Por Teresina, seguir pela BR-343, chegar no Posto Petecas, em Piripiri. Seguir pela BR-222 sentido Fortaleza por 10 quilômetros. Entrar na altura do km 64 da rodovia.
Ingressos:
No momento não está sendo cobrado ingressos.
Para visitar o parque o turista/visitante terá que contar com um guia condutor de visitantes, que cobra pelo serviço ao grupo de visitantes A melhor época para visitar o Parque é entre dezembro e junho, quando as cachoeiras estão mais cheias e o clima mais ameno.
Onde ficar:
O parque possui área para camping, alojamento, lanchonete e restaurante. E seus atrativos principais são bem sinalizados com placas explicativas. Dentro da UC, há um abrigo-hotel co 12 apartamentos. Fora do Parque há também opções de hotéis e pousadas.
Objetivos específicos da unidade:
Como objetivo específico, a UC pretende conservar o cerrado, sua diversidade ecológica, suas potencialidades de recursos energéticos, assim como os monumentos geológicos, as pinturas rupestres. O fomento à pesquisa científica é um dos objetivos da UC.
Histórico:
O Parna preserva um dos mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, com monumentos geológicos e nascentes que brotam do semi-árido do Piauí.
Essas curiosas formações rochosas, monumentos com aproximadamente 190 milhões de anos, foram divididas em sete conjuntos nomeados de “Sete Cidades”. O estado do Piauí foi uma passagem de grupos migratórios que vinham de terras secas em busca de terras mais férteis.
Grupos indígenas como os Tupi, Caraíbas e Tapuias povoaram a bacia do Rio Parnaíba como os Tramembés, Aroás, Cupinharões, Tabajaras e Amoipirás. Estes grupos indígenas não receberam de forma pacífica os colonizadores e, a partir de 1713, ocorreu um grande extermínio destes povos. Em 1850, quase todos haviam sido dizimados.
Atrações:
As formações rochosas estão espalhadas pelo parque. O local é propício para trilhas de aventura entre as rochas.
Aspectos naturais:
Sua vegetação, uma transição do cerrado e da caatinga, oferece piscinas naturais e cachoeiras.
Relevo e clima:
O clima é quente semiárido da região conta com seis meses de seca. A temperatura média anual fica em torno de 25 °C, com máxima e mínima absoluta em torno de 39 e 12ºC, respectivamente.
Fauna e flora:
É possível avistar a presença da onça-parda, vários gatos-do-mato, cachorro-do-mato, veado-mateiro, tucano, falcão tropical e paca, com destaque para uma espécie que marca fortemente sua presença, o Mocó, roedor habitante das tocas existentes nas rochas areníticas dos monumentos geológicos do local. O Currupião e o xexéu são aves também chamam a atenção.
A vegetação característica é de transição entre o cerrado e a caatinga, onde se encontram espécies como o murici, o pau-terra, as palmeiras, o buriti, a carnaúba e o tucum.
A flora do Parque Nacional de Sete Cidades possui numerosas plantas importantes para a alimentação da fauna local, tais como a mangabeira, a guabiroba, o piquizeiro e o bacurizeiro.
Do ponto de vista florístico ocorrem, entre muitas outras, as juremas e o xique-xique. Perto de algumas cachoeiras podem ser encontrados exemplares do pau-d'arco.
Problemas e ameaças:
A UC tem níveis significativos de biodiversidade e contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção.
Fontes:
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/316/
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/portarias/sete.pdf
Plano de Manejo, 1979: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/PARNA%20SETE%20CIDADES.pdf