Mudanças entre as edições de "Parque Estadual da Pedra Azul"
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É um estabelecimento 4 estrelas que conta com mini-fazenda e parque aquático, e teleférico . | É um estabelecimento 4 estrelas que conta com mini-fazenda e parque aquático, e teleférico . | ||
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As espécies das famílias Bromeliaceae, Orchidaceae e Velloziaceae são espécies que apresentam uma ocorrência significativa. | As espécies das famílias Bromeliaceae, Orchidaceae e Velloziaceae são espécies que apresentam uma ocorrência significativa. | ||
Também conta com um conjunto de vegetação rupestre,(aquela que se desenvolve sobre as rochas), e floresta ombrófila altimontana. As principais espécies encontradas são orquídeas, bromélias, ingás, cedros, cássias, ipês, canjeranas, além de várias espécies de canela. Entre as de hábito herbáceo estão:antúrio,erva-picão,bromélia,cacto e capim meloso, as arbustivas,alecrim, chocalho,vassoura,aricanga e cambará,em menor quantidade estão as de habito arbóreo,canela,cedro,ingá, e Jussara. | Também conta com um conjunto de vegetação rupestre,(aquela que se desenvolve sobre as rochas), e floresta ombrófila altimontana. As principais espécies encontradas são orquídeas, bromélias, ingás, cedros, cássias, ipês, canjeranas, além de várias espécies de canela. Entre as de hábito herbáceo estão:antúrio,erva-picão,bromélia,cacto e capim meloso, as arbustivas,alecrim, chocalho,vassoura,aricanga e cambará,em menor quantidade estão as de habito arbóreo,canela,cedro,ingá, e Jussara. | ||
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− | ''' | + | * '''Anfíbios''' |
Foram registradas 32 espécies de anfíbios distribuídos pelas famílias Brachycephalidae (Sapinho de ouro) (1), Bufonidae (Sapo) (1), Caeciliidae (Cobra cega) (1), Leptodactylidae (Rãs) (11), Hylidae (Pererecas) (18); | Foram registradas 32 espécies de anfíbios distribuídos pelas famílias Brachycephalidae (Sapinho de ouro) (1), Bufonidae (Sapo) (1), Caeciliidae (Cobra cega) (1), Leptodactylidae (Rãs) (11), Hylidae (Pererecas) (18); | ||
− | ''' | + | * '''Répteis''' |
Foram registradas 31 espécies de répteis, sendo 19 espécies de serpentes distribuídas pelas famílias Colubridae (Serpentes) (16), Elapidae (Coral verdadeira) (1) e Viperidae (Cobras) (2), 11 espécies de lagartos distribuídos pelas famílias Tropiduridae (Calango) (1), Polychrotidae (Camaleão) (3), Gekkonidae (Taruira) (1), Gymnophtalmidae (Lagartinho; Lagarto cobra) (2), Teiidae (Teiú) (1), Scincidae (Lagarto-víbora) (1) e Anguidae (Lagarto coral, Cobra de vidro) (2); | Foram registradas 31 espécies de répteis, sendo 19 espécies de serpentes distribuídas pelas famílias Colubridae (Serpentes) (16), Elapidae (Coral verdadeira) (1) e Viperidae (Cobras) (2), 11 espécies de lagartos distribuídos pelas famílias Tropiduridae (Calango) (1), Polychrotidae (Camaleão) (3), Gekkonidae (Taruira) (1), Gymnophtalmidae (Lagartinho; Lagarto cobra) (2), Teiidae (Teiú) (1), Scincidae (Lagarto-víbora) (1) e Anguidae (Lagarto coral, Cobra de vidro) (2); | ||
− | ''' | + | * '''Avifauna''' |
Entre dados primários e secundários (bibliografias e coleções ornitológicas), somam-se 180 espécies, distribuídas em 35 famílias, representando a lista geral das espécies atualmente conhecidas para o Parque Estadual da Pedra Azul. Desse total, 63 espécies (35%), pertencem ao grupo dos não-passeriformes e 117 (65%) ao de passeriformes. Entre as ordens de não-passeriformes, Trochilidae destaca-se como a família mais diversificada, com 10 espécies. Por sua vez, a família Emberezidae, com 34 espécies, destaca-se como a mais diversificada dentro da ordem Passeriformes. | Entre dados primários e secundários (bibliografias e coleções ornitológicas), somam-se 180 espécies, distribuídas em 35 famílias, representando a lista geral das espécies atualmente conhecidas para o Parque Estadual da Pedra Azul. Desse total, 63 espécies (35%), pertencem ao grupo dos não-passeriformes e 117 (65%) ao de passeriformes. Entre as ordens de não-passeriformes, Trochilidae destaca-se como a família mais diversificada, com 10 espécies. Por sua vez, a família Emberezidae, com 34 espécies, destaca-se como a mais diversificada dentro da ordem Passeriformes. | ||
Entre as espécies registradas em campo pela equipe, aparecem, por exemplo, '' Nyctidromus albicollis'' (Curiango), ''Rhynoptinx clamator'' (Coruja-orelhuda), ''Pyriglena leucoptera'' (papa-taoca-do-sul), ''Anabazenops fuscus'' (trepador-coleira), ''Hylophilus poicilotis'' (verdinho-coroado),'' Basileuterus culicivorus'' (pula-pula) e ''Arremon semitorquatus'' (tico-tico-do-mato); | Entre as espécies registradas em campo pela equipe, aparecem, por exemplo, '' Nyctidromus albicollis'' (Curiango), ''Rhynoptinx clamator'' (Coruja-orelhuda), ''Pyriglena leucoptera'' (papa-taoca-do-sul), ''Anabazenops fuscus'' (trepador-coleira), ''Hylophilus poicilotis'' (verdinho-coroado),'' Basileuterus culicivorus'' (pula-pula) e ''Arremon semitorquatus'' (tico-tico-do-mato); | ||
− | ''' | + | * '''Mastofauna''' |
Foram coletadas 7 espécies da ordem Rodentia, sendo 1 pertencente à família Echimyidae: ''Trinomys iheringi'' e 6 à sub-família Sigmodontinae: ''Akodon cursor'' (rato-do-chão), ''Akodon serrensis'', ''Thaptomys nigrita'' (rato-escuro-do-chão), ''Oligoryzomys nigripes'' (rato-do-mato), ''Delomys colinus'' e ''Oxymycterus hispidus'' e 4 espécies da família Didelphidae: ''Didelphis aurita'' (gambá-de-orelha-preta), ''Gracilinanus microtarsus'' (catita), ''Marmosops incanus'' e ''Philander frenatus'', além de sete espécies de quirópteros. | Foram coletadas 7 espécies da ordem Rodentia, sendo 1 pertencente à família Echimyidae: ''Trinomys iheringi'' e 6 à sub-família Sigmodontinae: ''Akodon cursor'' (rato-do-chão), ''Akodon serrensis'', ''Thaptomys nigrita'' (rato-escuro-do-chão), ''Oligoryzomys nigripes'' (rato-do-mato), ''Delomys colinus'' e ''Oxymycterus hispidus'' e 4 espécies da família Didelphidae: ''Didelphis aurita'' (gambá-de-orelha-preta), ''Gracilinanus microtarsus'' (catita), ''Marmosops incanus'' e ''Philander frenatus'', além de sete espécies de quirópteros. |
Edição das 01h25min de 16 de junho de 2015
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Parque Estadual da Pedra Azul |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Espirito Santo |
Município: Domingos Martins |
Categoria: Parque |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 1240 ha |
Diploma legal de criação: Lei ordinária nº 4503, de 02/01/1991 |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo |
Contatos: Endereço: Rodovia Br 262, Km 0 - Jardim América - Cariacica/ES - CEP 29.140-500 E-mail: pepaz@iema.es.gov.br |
Índice
Localização
Como chegar
De avião: O aeroporto mais próximo de Pedra Azul é o aeroporto de Vitória, na capital do Espírito Santo, também conhecido como Aeroporto Eurico Salles. Recebe vôos diários das principais capitais do país. Entre as principais companhias que operam no terminal aéreo estão a TAM, GOL e algumas companhias menores como Azul, TEAM e TRIP.
De ônibus: Águia Branca: 0800 725 1211. A viagem de Vitória leva cerca de duas horas, o custo da passagem está em torno de R$ 17,00.
De carro: O caminho mais comum é seguir pela BR-262 até o km 90. Do centro de Vitória até Pedra Azul a distância é de cerca de 100 km. Esse trecho da rodovia está com alguns buracos, mas nada alarmante em comparação com outras rodovias do país.
A distância de Domingos Martins (sede) – ES a Pedra Azul é de 46 km.
A distância do Rio de Janeiro – RJ a Pedra Azul é de 623 km.
A distância de Belo Horizonte – MG a Pedra Azul é de 436 km.
Explore: A melhor forma de conhecer Pedra Azul é de carro. As distâncias são grandes para ir a pé, e em alguns casos ir de um ponto ao outro exige uma caminhada pelas margens da BR-262, algo não muito seguro. De carro, do Parque Estadual até o Parque Selva Saciri, que estão em extremos opostos da região, o tempo gasto é de 20 minutos.
Ingressos
Situação da visitação: Aberto
Período: 01/01 a 31/12
Dias da semana: Segunda a Domingo
Horários: 08:30 a 17:00
Valor do ingresso: R$ 0,00
Portões de acesso: Rota do Lagarto
Onde ficar
A região do parque conta com diversos tipos de acomodações:
- Pousada Peterle
Está localizada em Domingos Martins
- 95 km do Aeroporto de Vitória - Eurico de Aguiar Salles
- 83 km da Estação Rodoviária de Vitória
- 2 km do Parque Estadual da Pedra Azul
Com estilo rústico sofisticado e valor acessível, a pousada possui piscina para adultos e crianças. As acomodações podem apresentar lareira e hidromassagem. As comodidades incluem área para churrasco, sauna e sala de jogos. A propriedade oferece atividades esportivas como rapel, rafting e trilhas ecológicas. O acesso à internet Wi-Fi está disponível no local.
- Aroso Paço Hotel
- 13 km da estação rodoviária
- 1,5 km do centro de Pedra Azul
Com estilo grego, o hotel possui piscina aquecida, restaurante gourmet, ofuro e salão de jogos.
- Pousada Rabo do Lagarto
- 7 Km da vila de Pedra Azul
- 50 km do centro de Domingos Martins
Possui decoração campestre, um lugar aconchegante com toda beleza natural.
- Pousada Pedra Azul
- 3,5 km de Pedra azul
- 30 km da estação rodoviária
- 10 km da Pedra Azul
Próxima ao parque florestal e conta com cachoeira e Buffet especial.
- Hotel fazenda parque do China
É um estabelecimento 4 estrelas que conta com mini-fazenda e parque aquático, e teleférico .
Objetivos específicos da unidade
O parque Estadual de Pedra azul tem por objetivos de manejo primário preservar a diversidade biológica e os ecossistemas naturais, admitindo-se apenas o uso indireto e controlado dos recursos; proteger espécies raras endêmicas vulneráveis e em perigo de extinção, reduzindo seu manejo ao mínimo indispensável; proteger belezas cênicas; preservar os recursos da biota; propiciar a pesquisa científica, estudos e educação ambiental, fornecendo parâmetros relativos a áreas pouco afetadas pela ação humana; favorecer o turismo ecológico e a recreação em contato com a natureza e proteger as bacias e recursos hídricos.
Considerando os objetivos previstos na criação do Parque e os estudos realizados para elaboração do plano de manejo, foram definidos os seguintes objetivos específicos de manejo para o Parque Estadual da Pedra Azul. - Preservar a diversidade biológica e os ecossistemas naturais da Mata Atlântica que ocorrem na área;
- Proteger, conservar e propiciar pesquisas científicas, especialmente acerca da biodiversidade;
- Proteger espécies endêmicas, reduzindo seu manejo ao mínimo indispensável para garantir sua viabilidade ecológica;
- Proteger belezas cênicas, especialmente representadas pelo diápiro ganitóide de Pedra Azul, característica geológica marcante no Parque Estadual;
- Preservar as nascentes das bacias dos rios Jucu e Itapemirim, pela importância deste recurso natural para o Estado do Espírito Santo.
- Preservar os recursos da biota, com destaque para as áreas de interstício que integram o corredor ecológico entre o Parque Estadual da Pedra Azul e o Parque Estadual de Forno Grande e outras áreas contíguas com remanescentes florestais para manutenção da biodiversidade;
- Possibilitar atividades de recreação, sensibilização e educação ambiental difundindo os princípios de conservação da natureza e dos recursos histórico-culturais;
- Contribuir para o monitoramento ambiental, fornecendo parâmetros relativos a áreas naturais e outras áreas de uso diversos, em diferentes graus;
- Propiciar o entendimento do público acerca da importância, valor cênico e ambiental do Parque Estadual da Pedra Azul e, da necessidade de conservação deste patrimônio;
- Promover e incentivar atividades formais e informais de educação ambiental, com o intuito de fomentar a conservação da biodiversidade por intermédio da gestão participativa das áreas que integram a zona de amortecimento do Parque Estadual da Pedra Azul.
- Promover a recreação em contato com a natureza e o ecoturismo no Parque e entorno;
- Prover o Parque dos meios necessários e adequados para o funcionamento das atividades, compatibilizando o uso com a proteção do patrimônio natural;
- Apoiar o desenvolvimento de tecnologias alternativas em consonância com os preceitos de conservação da biodiversidade, planejamento da paisagem e formação de corredores ecológicos;
Como objetivos secundários de manejo destacam-se:
- Colaborar com o desenvolvimento regional integrado, através do turismo ecológico, dos projetos de desenvolvimento sustentável do entorno e de práticas conservacionistas de uso do solo nas propriedades do entorno;
- Desenvolver ações preservacionistas e conservacionistas no âmbito das bacias hidrográficas dos rios Jucu e Fruteiras.
Histórico
A Reserva Florestal de Pedra Azul, criada pelo decreto 312, de 31 de outubro de 1960, foi transformada pela lei 4.503, de 2 de janeiro de 1991, no Parque Estadual de Pedra Azul.
Atrações
Pedra Azul do Aracê é a região do município de Domingos Martins e da região serrana do Espírito Santo onde a exploração do turismo comum, do turismo ecológico e do agroturismo encontra-se em estágio mais avançado. A infra-estrutura hoteleira tem crescido para acompanhar a demanda. Há casas de chá, restaurantes, lojas de artesanato e pontos onde se comercializam os produtos agrícolas de toda a região, notadamente os morangos.
O Pico Pedra Azul é um afloramento de gnaisse com 1822 m. A Pedra Azul muitas vezes adquire uma coloração azul, verde ou até amarela, graças aos líquens que crescem na pedra, sendo que esta muda de cor 31 vezes por dia, dependendo da incidência de luz solar. O maciço de granito foi forjado pela natureza há cerca de 550 milhões de anos.
Uma saliência em forma de lagarto que parece subir na Pedra Azul é outro detalhe que chama a atenção. Recebeu, por isso mesmo, o nome de Pedra do Lagarto. O conjunto fica localizado do lado da Pedra das Flores, com 1909 m. Ambos ficam localizados no Parque Estadual da Pedra Azul com 1.240 hectares de Mata Atlântica. O parque oferece aos visitantes a opção de percorrer trilhas ao longo de toda a área.
Os visitantes são acompanhados por monitores e as trilhas repletas de bromélias. A floresta é rica em tatus, gambás, araras, cachorros do mato, pacas e saguis de cara branca. Há espécimes ameaçados de extinção, como veado campeiro, ouriço preto, gato do mato, anta, macuco e o macaco da espécie mono carvoeiro.
A área total do Parque é de 1240 hectares, mas apenas 5% deles estão abertos à visitação através de quatro trilhas ecológicas guiadas:
a) a Trilha do Lagarto: com 480 metros: de lá é possível ver o Caparaó no estado de Minas Gerais e o Parque Estadual de Forno Grande.
b) a Trilha da Pedra Azul: com 945 metros: enquanto caminha pela trilha o visitante pode ter contato direto com maciço da Pedra Azul de 500 m de altura.
c) a Trilha das Piscinas: com 1250 metros; Obs.: Nessa não são recomendados nem crianças nem idosos: no topo encontram-se as piscinas naturais cavadas na pedra pela ação da água ao longo do tempo. É a trilha mais famosa, tanto pelo visual, quanto pela parte em que é preciso subir com auxílio de uma corda.
d) a Trilha do Pico da Pedra Azul: com 2500 metros (para aventureiros profissionais).
Todas elas partem do Centro de Apoio ao Visitante, localizado na base da Pedra. Até lá acrescente mais 800 metros de caminhada intensa desde a entrada do Parque.
São duas saídas diárias, de quarta a domingo: às 09:30 e às 13:30 (necessário o agendamento) O passeio completo (a+b+c) só se faz pela manhã. À tarde, a caminhada até o mirante da Pedra (a) é excluída e você só faz os passeios b + c. Nesse período a posição do sol também é cruel com as suas fotos. O passeio c é o mais completo para os turistas “amadores” e leva até as piscinas naturais localizadas há 800 metros de altura, na junção da Pedra Azul com a das Flores. Para chegar às piscinas, é preciso fazer uma pequena escalada com o auxílio de uma corda afixada no local. Você caminha a 45 graus por aproximadamente 200 metros. A subida passa rente ao “lagarto” e rende paisagens impressionantes. Lá em cima, é possível banhar-se nas piscinas.
Aspectos naturais
Solo: Monzogranito,tonalito-granodiorito; tonalito-granodiorito-granito; sienogranito; diorito; zona de enclave.
Geologia: Dentre todas as unidades de conservação existentes no estado do Espírito Santo, o Parque Estadual da Pedra Azul, corresponde, certamente, àquela em que o atributo geológico é mais evidente, inclusive nomeando a própria unidade, além de se tornar o símbolo do próprio Parque. Contribui diretamente para isto a presença da própria Pedra Azul, à qual encontra-se fixada a Pedra do Lagarto.
Hidrologia: Com relação à bacia hidrográfica, a área de estudo representa a nascente de diversos cursos d'água de significativa importância no Estado, funcionando também como um importante divisor de águas entre estas bacias. Na porção sul da área tem-se as águas que drenam para formar o rio Benevente, na parte oeste encontram-se as nascentes que formam o rio Jucu Braço Norte; e, na porção nordeste tem-se os tributários e formadores do rio Jucu Braço Sul.
Relevo e clima
Não apresenta planícies fluviais de porte significativo, mas apenas algumas pequenas planícies onde se acumulam alguns sedimentos fluviais carreados das partes mais elevadas da região. Nesta unidade predominam os vales, que se distribuem de forma radial a partir da área do parque. Neste trecho mais elevado, os cursos d'água formam corredeiras e pequenas cachoeiras, e praticamente não existem planícies aluviais, uma vez que os sedimentos aluvionares são quase totalmente carreados rio abaixo em função do elevado gradiente hidráulico, não se depositando nesta área. Esta feição é notadamente observada no interior do parque.
Fauna e flora
Flora:
As espécies das famílias Bromeliaceae, Orchidaceae e Velloziaceae são espécies que apresentam uma ocorrência significativa. Também conta com um conjunto de vegetação rupestre,(aquela que se desenvolve sobre as rochas), e floresta ombrófila altimontana. As principais espécies encontradas são orquídeas, bromélias, ingás, cedros, cássias, ipês, canjeranas, além de várias espécies de canela. Entre as de hábito herbáceo estão:antúrio,erva-picão,bromélia,cacto e capim meloso, as arbustivas,alecrim, chocalho,vassoura,aricanga e cambará,em menor quantidade estão as de habito arbóreo,canela,cedro,ingá, e Jussara.
Fauna:
- Anfíbios
Foram registradas 32 espécies de anfíbios distribuídos pelas famílias Brachycephalidae (Sapinho de ouro) (1), Bufonidae (Sapo) (1), Caeciliidae (Cobra cega) (1), Leptodactylidae (Rãs) (11), Hylidae (Pererecas) (18);
- Répteis
Foram registradas 31 espécies de répteis, sendo 19 espécies de serpentes distribuídas pelas famílias Colubridae (Serpentes) (16), Elapidae (Coral verdadeira) (1) e Viperidae (Cobras) (2), 11 espécies de lagartos distribuídos pelas famílias Tropiduridae (Calango) (1), Polychrotidae (Camaleão) (3), Gekkonidae (Taruira) (1), Gymnophtalmidae (Lagartinho; Lagarto cobra) (2), Teiidae (Teiú) (1), Scincidae (Lagarto-víbora) (1) e Anguidae (Lagarto coral, Cobra de vidro) (2);
- Avifauna
Entre dados primários e secundários (bibliografias e coleções ornitológicas), somam-se 180 espécies, distribuídas em 35 famílias, representando a lista geral das espécies atualmente conhecidas para o Parque Estadual da Pedra Azul. Desse total, 63 espécies (35%), pertencem ao grupo dos não-passeriformes e 117 (65%) ao de passeriformes. Entre as ordens de não-passeriformes, Trochilidae destaca-se como a família mais diversificada, com 10 espécies. Por sua vez, a família Emberezidae, com 34 espécies, destaca-se como a mais diversificada dentro da ordem Passeriformes. Entre as espécies registradas em campo pela equipe, aparecem, por exemplo, Nyctidromus albicollis (Curiango), Rhynoptinx clamator (Coruja-orelhuda), Pyriglena leucoptera (papa-taoca-do-sul), Anabazenops fuscus (trepador-coleira), Hylophilus poicilotis (verdinho-coroado), Basileuterus culicivorus (pula-pula) e Arremon semitorquatus (tico-tico-do-mato);
- Mastofauna
Foram coletadas 7 espécies da ordem Rodentia, sendo 1 pertencente à família Echimyidae: Trinomys iheringi e 6 à sub-família Sigmodontinae: Akodon cursor (rato-do-chão), Akodon serrensis, Thaptomys nigrita (rato-escuro-do-chão), Oligoryzomys nigripes (rato-do-mato), Delomys colinus e Oxymycterus hispidus e 4 espécies da família Didelphidae: Didelphis aurita (gambá-de-orelha-preta), Gracilinanus microtarsus (catita), Marmosops incanus e Philander frenatus, além de sete espécies de quirópteros. Foram registradas pegadas de 4 espécies de mamíferos de médio porte: Mazama sp., Cerdocyon thous (cachorro-do-mato), Leopardus tigrinus (gato-do-mato-pequeno) e Nasua nasua (quati) e 2 espécies de mamíferos de pequenos porte: Cavia sp. e 1 Didelphidae. Durante as revisões das armadilhas foram visualizadas, diretamente, 1 espécie de primata: Alouatta guariba (bugio) e 1 procionídeo: Nasua nasua. Foram registradas ainda, através de indícios indiretos, as espécies: Callicebus personatus (guigó) (vocalização) e Leopardus sp. (fezes);
Problemas e ameaças
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Estadual_da_Pedra_Azul
http://www.rotascapixabas.com/2010/08/08/o-parque-estadual-da-pedra-azul/
http://www.pedraazuldoarace.com.br
Este verbete esta sendo editado pela turma de Ciências Biológicas Bacharelado da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES), como parte avaliativa da disciplina de Biologia da Conservação até a data: 24 de junho de 2015. Qualquer duvida entrar em contato pelos e-mails: a.l.batista94@gmail.com