Mudanças entre as edições de "Parque Nacional do Pico da Neblina"

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Com acesso por via fluvial ou aérea, o Parque não dispõe de infraestrutura para visitação, sendo a cidade mais próxima São Gabriel da Cachoeira.
 
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O Parque Nacional do Pico da Neblina encontra-se fechado para visitação e uso público por recomendação do Ministério Público Federal desde 2003.
 
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Como objetivos específicos estão a pesquisa científica, a conservação de parcela significativa do ecossistema e do monumento natural – o Pico da Neblina.
 
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O Parque Nacional do Pico da Neblina é uma das principais reservas florestais do mundo e abriga população indígena de origem Yanomami.
 
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Até o início da década de 1990, apenas cientistas e militares tinham permissão para explorar a região. Uma das expedições mais interessantes foi a coordenada pelo entomólogo (estudioso de insetos) Victor Py-Daniel, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA ).
 
Até o início da década de 1990, apenas cientistas e militares tinham permissão para explorar a região. Uma das expedições mais interessantes foi a coordenada pelo entomólogo (estudioso de insetos) Victor Py-Daniel, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA ).
  
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O Pico da Neblina é o ponto mais alto do Brasil com 3.014 metros de altitude e faz parte de um belo conjunto de montanhas.
 
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Existem 46 comunidades situadas nessas terras indígenas que abrigam uma grande sociodiversidade. As etnias presentes nessas comunidades são: Yanomami, Tukano, Tuyuka, Dessano, Baniwa, Koripaco, Carapanã, Baré, Tariano, Piratapuya, Yepamasã, Kobéwa e Werekena.
 
Existem 46 comunidades situadas nessas terras indígenas que abrigam uma grande sociodiversidade. As etnias presentes nessas comunidades são: Yanomami, Tukano, Tuyuka, Dessano, Baniwa, Koripaco, Carapanã, Baré, Tariano, Piratapuya, Yepamasã, Kobéwa e Werekena.
  
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O clima da região apresenta temperaturas anuais médias acima de 25° C e umidade relativa superior a 80%. O mês mais frio possui temperaturas acima de 20° C e não existe inverno climático, tendo como precipitação anual 3.496 mm.
 
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As riquezas minerais despertam uma gama de interesses, e a região já foi invadida por garimpeiros e empresas de mineração em busca de concessões de lavra, inclusive com capital estrangeiro. Há relatos de danos ambientais causados por estas atividades, com destaque para a contaminação por mercúrio em certas áreas.
 
As riquezas minerais despertam uma gama de interesses, e a região já foi invadida por garimpeiros e empresas de mineração em busca de concessões de lavra, inclusive com capital estrangeiro. Há relatos de danos ambientais causados por estas atividades, com destaque para a contaminação por mercúrio em certas áreas.
  
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A cobertura vegetal da área compreende a Floresta Tropical Úmida Densa e Aberta. Esta fisionomia apresenta cobertura uniforme, com árvores de grande porte (de 25 a 30 metros) e ainda apresenta espécies como palmeiras, cipós, buriti, gomeira-amarela, tamaquete e outras.  
 
A cobertura vegetal da área compreende a Floresta Tropical Úmida Densa e Aberta. Esta fisionomia apresenta cobertura uniforme, com árvores de grande porte (de 25 a 30 metros) e ainda apresenta espécies como palmeiras, cipós, buriti, gomeira-amarela, tamaquete e outras.  
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O Parque abriga uma das faunas mais ricas do país como o primata uacari-preto, o galo-da-campina, a anta, os zoguezogues, o tucano-açu, o mutumporanga e jacamim-de-costas-cinzentas.
 
O Parque abriga uma das faunas mais ricas do país como o primata uacari-preto, o galo-da-campina, a anta, os zoguezogues, o tucano-açu, o mutumporanga e jacamim-de-costas-cinzentas.
  
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Os maiores conflitos são ocasionados com os garimpeiros e os extratores de cipó, que descaracterizam a área, muitas vezes, de forma irreversível.  
 
Os maiores conflitos são ocasionados com os garimpeiros e os extratores de cipó, que descaracterizam a área, muitas vezes, de forma irreversível.  
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Os principais problemas encontrados no Parque são o turismo clandestino, a biopirataria e a mineração ilegal. Sem contar que o turismo descontrolado no Parque pode trazer riscos às populações ianomâmis mais isoladas.  
 
Os principais problemas encontrados no Parque são o turismo clandestino, a biopirataria e a mineração ilegal. Sem contar que o turismo descontrolado no Parque pode trazer riscos às populações ianomâmis mais isoladas.  
  
'''Fontes:'''
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==Fontes==
  
 
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/303/
 
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/303/

Edição das 18h57min de 9 de janeiro de 2014

Nome da Unidade: Parque Nacional do Pico da Neblina

Bioma: Amazônia

Área: 2.252.616 hectares

Diploma legal de criação: Decreto Nº 83.550, de 5 de junho de 1979.

Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)

Contatos:

Tel: (97) 3471-1617 / 3638-3495
Endereço sede:
Av. Dom Pedro Massa, 51 - Centro
Centro, São Gabriel da Cachoeira – Amazonas (AM)
CEP: 69.750-000
Email: parnapicodaneblina@gmail.com

Localização

Localizado nos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira (AM), a 900 km de Manaus.

Como chegar

Com acesso por via fluvial ou aérea, o Parque não dispõe de infraestrutura para visitação, sendo a cidade mais próxima São Gabriel da Cachoeira.

Ingressos

O Parque Nacional do Pico da Neblina encontra-se fechado para visitação e uso público por recomendação do Ministério Público Federal desde 2003. O ICMBio tem trabalhado em parceria com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e Associação Yanomami do Rio Cauaburi e Afluentes (AYRCA) e com o Ministério Público Federal para a reabertura e ordenamento da atividade turística no Parque, sobretudo para a visitação ao Pico da Neblina. O que motivou a recomendação de fechar o Parque foi a prática do turismo desordenado, que causou impactos socioambientais relevantes para a população residente e ao meio ambiente.

Onde ficar

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Objetivos específicos da unidade

Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e de turismo ecológico.

Como objetivos específicos estão a pesquisa científica, a conservação de parcela significativa do ecossistema e do monumento natural – o Pico da Neblina.

Histórico

O Parque Nacional do Pico da Neblina é uma das principais reservas florestais do mundo e abriga população indígena de origem Yanomami. As propostas de criação da unidade datam de 1908. Em 1978, estudos realizados pela diretoria do Departamento de Parques Nacionais sobre a unidade, constataram a importância de se criar um Parque.

Até 1954, o Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó (MG), era considerado o ponto mais alto do Brasil. Naquele ano foram descobertos o Pico da Neblina e o 31 de Março, os dois mais altos. Muitos anos depois foi criado o segundo maior parque nacional do país para proteger uma região onde a natureza ainda era selvagem.

O segundo maior parque brasileiro, com 2,2 milhões de hectares, foi criado em 1979, durante o governo do general Figueiredo, juntamente com os outros parques amazônicos.

A UC está localizada no norte do estado do Amazonas, próximo à fronteira com a Venezuela. O Parna integra junto aos parques nacionais da Serra do Divisor, do Cabo Orange, Montanhas do Tumucumaque e do Monte Roraima, o conjunto de Parques Nacionais fronteiriços da Amazônia brasileira.

Até meados da década de 1960, a atual área que abrange o Parque Nacional do Pico da Neblina era considerada como "terra de ninguém". O Brasil e a Venezuela ainda não haviam terminado com os litígios fronteiriços.

A primeira expedição ao Pico da Neblina ocorreu em outubro de 1964 e não chegou a atingir o seu cume. Foi liderada pelo senhor Roldão e teve como participante o jornalista Carlos Marchesini que definiu: “Aquele era um mundo perdido, ainda intocado pelo homem”.

A segunda expedição ao pico ocorreu em março de 1965 liderada pelo general Ernesto Bandeira Coelho.

Até o início da década de 1990, apenas cientistas e militares tinham permissão para explorar a região. Uma das expedições mais interessantes foi a coordenada pelo entomólogo (estudioso de insetos) Victor Py-Daniel, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA ).

Atrações

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Aspectos naturais

O Pico da Neblina é o ponto mais alto do Brasil com 3.014 metros de altitude e faz parte de um belo conjunto de montanhas.

A UC conflui com o Parque Nacional Cerro de La Neblina, no lado venezuelano da fronteira, de aproximadamente 1.360.000 hectares, formando um dos maiores complexos bióticos protegidos do planeta, e contribuindo para satisfazer o objetivo do parque de proteger uma amostra significativa dos ecossistemas amazônicos.

O Parque faz parte de um conjunto de áreas protegidas juntamente com quatro Terras Indígenas (TIs) e uma estação ecológica estadual (Morro dos Seis Lagos), situadas na região conhecida como “Cabeça do Cachorro” no Rio Negro.

Além disso, dois parques nacionais da Venezuela são contíguos: o Parque Nacional Serranía de La Neblina e o Parque Nacional Parima-Tapirapecó. Neste conjunto de áreas protegidas o parque tem parte de sua área sopreposta à Terra Indígena Médio Rio Negro II, Terra Indígena Balaio, Terra Indígena Yanomami e Terra Indígena Cué-Cué/Marabitanas.

Existem 46 comunidades situadas nessas terras indígenas que abrigam uma grande sociodiversidade. As etnias presentes nessas comunidades são: Yanomami, Tukano, Tuyuka, Dessano, Baniwa, Koripaco, Carapanã, Baré, Tariano, Piratapuya, Yepamasã, Kobéwa e Werekena.

Relevo e clima

O clima da região apresenta temperaturas anuais médias acima de 25° C e umidade relativa superior a 80%. O mês mais frio possui temperaturas acima de 20° C e não existe inverno climático, tendo como precipitação anual 3.496 mm.

O relevo da região amazônica comporta-se com domínio de terras baixas equatoriais ou ainda domínio dos tabuleiros e sendo o mesmo bem ondulado com picos e montanhas. Sua maior altitude é o Pico da Neblina com 3.014 metros. Lá no alto do pico, as temperaturas podem chegar a zero grau, à noite.

A UC situa-se no platô interfluvial entre as bacias dos rios Amazonas e Orinoco. Embora predominem as formações cristalinas do Planalto das Guianas, há também rochas sedimentares do grupo Roraima.

As riquezas minerais despertam uma gama de interesses, e a região já foi invadida por garimpeiros e empresas de mineração em busca de concessões de lavra, inclusive com capital estrangeiro. Há relatos de danos ambientais causados por estas atividades, com destaque para a contaminação por mercúrio em certas áreas.

Fauna e flora

A cobertura vegetal da área compreende a Floresta Tropical Úmida Densa e Aberta. Esta fisionomia apresenta cobertura uniforme, com árvores de grande porte (de 25 a 30 metros) e ainda apresenta espécies como palmeiras, cipós, buriti, gomeira-amarela, tamaquete e outras.

Em relação à fauna: entre os mamíferos, existem algumas espécies ameaçadas de extinção, como o macari-preto, o cachorro-do-mato-vinagre e a onça-pintada. Entre a avifauna estão ameaçados o gavião-pega-macaco, o gavião-de-penacho, bem como o galo-da-serra.

O Parque abriga uma das faunas mais ricas do país como o primata uacari-preto, o galo-da-campina, a anta, os zoguezogues, o tucano-açu, o mutumporanga e jacamim-de-costas-cinzentas.

Problemas e ameaças

Os maiores conflitos são ocasionados com os garimpeiros e os extratores de cipó, que descaracterizam a área, muitas vezes, de forma irreversível. O maior obstáculo de implementar ações de manejo se deve à sobreposição da área do Parque às Terras Indígenas, havendo a dificuldade em conciliar a questão indígena com a conservacionista.

Os principais problemas encontrados no Parque são o turismo clandestino, a biopirataria e a mineração ilegal. Sem contar que o turismo descontrolado no Parque pode trazer riscos às populações ianomâmis mais isoladas.

Fontes

http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/303/

Decreto de criação: http://observatorio.wwf.org.br/site_media/upload/gestao/documentos/D83550.pdf

http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/parque-nacional-do-pico-da-neblina-2013-am

http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/1985-parna-do-pico-da-neblina.html

http://uc.socioambiental.org/uc/5070

http://www.brasilturismo.com/parquesnacionais/parque-nacional-do-picodaneblina.php

http://acritica.uol.com.br/amazonia/Biopirataria-Parque-Nacional-Pico-Neblina-Amazonas-Amazonia-Manaus-Sandro-Cardoso_0_535148063.html

http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/amazonas/parque-nacional/pico-da-neblina/

https://www.facebook.com/pages/Parque-Nacional-do-Pico-da-Neblina/112691072075870

http://parquedopicodaneblina.blogspot.com.br/