Mudanças entre as edições de "RPPN Reserva do Jacob"

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- Promoção da recuperação (induzida e espontânea) de áreas alteradas pela ação antrópica;
 
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- Garantir a proteção da mata ciliar do córrego do Atoleiro;
 
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- Influenciar regionalmente a sociedade em torno da importância da conservação e proteção do bioma Cerrado.  
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- Influenciar regionalmente a sociedade em torno da importância da conservação e proteção do bioma Cerrado.
 
|History=A propriedade onde foi criada a RPPN Reserva do Jacob foi apontada durante os estudos ambientais da Usina Hidrelétrica de Miranda, como sendo a melhor área, dentro do perímetro de influência da mesma, para se criar uma Unidade de Conservação. À época da elaboração do primeiro documento sobre a RPPN Reserva do Jacob, entre 1987 e 1988, os estudos indicaram que essa área possuía representatividade dos ecossistemas presentes na região, estando em bom estado de conservação e que ainda abrigava remanescentes da fauna local.  
 
|History=A propriedade onde foi criada a RPPN Reserva do Jacob foi apontada durante os estudos ambientais da Usina Hidrelétrica de Miranda, como sendo a melhor área, dentro do perímetro de influência da mesma, para se criar uma Unidade de Conservação. À época da elaboração do primeiro documento sobre a RPPN Reserva do Jacob, entre 1987 e 1988, os estudos indicaram que essa área possuía representatividade dos ecossistemas presentes na região, estando em bom estado de conservação e que ainda abrigava remanescentes da fauna local.  
 
Sua criação surgiu da obrigatoriedade imposta no âmbito dolicenciamento ambiental da UHE Miranda
 
Sua criação surgiu da obrigatoriedade imposta no âmbito dolicenciamento ambiental da UHE Miranda
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Nas regiões de ocorrência do basalto predominam os relevos suaves e os solos mais profundos, como o Latossolo roxo e, em menor proporção, os solos rasos, como os Cambissolos e Litossolos, localizados nas bordas dos derrames em relevos acidentados. Nas partes de ocorrência do embasamento pré-cambriano predomina o relevo forte ondulado a escarpado, isto é, topografia predominantemente acidentada com solos rasos e afloramentos de rocha, exceto para uma área ao longo da margem do rio Araguari que é plana e com solos profundos.  
 
Nas regiões de ocorrência do basalto predominam os relevos suaves e os solos mais profundos, como o Latossolo roxo e, em menor proporção, os solos rasos, como os Cambissolos e Litossolos, localizados nas bordas dos derrames em relevos acidentados. Nas partes de ocorrência do embasamento pré-cambriano predomina o relevo forte ondulado a escarpado, isto é, topografia predominantemente acidentada com solos rasos e afloramentos de rocha, exceto para uma área ao longo da margem do rio Araguari que é plana e com solos profundos.  
 
Segundo a classificação de KÖPPEN, o clima da região  é definido como Awa (clima quente, subdomínio sub-quente e semiúmido com duas estações bem definidas), com a temperatura média mensal superior a 18 °C e precipitação média anual superior a 750 mm, concentrada no verão. A precipitação anual varia em geral entre 1.350 mm a 1.600 mm, com um desvio anual nas proximidades da UHE MIRANDA em torno de 20%. A temperatura média anual varia de 18° a 24 °C, considerando os meses de junho e janeiro, respectivamente. Os ventos apresentam uma velocidade média entre 2 e 3 m/s, provenientes principalmente do leste. A radiação oscila entre 475 (no verão) e 350 cal/cm² (no inverno). A evapotranspiração atinge o pico de 123 mm em outubro, e um mínimo de 77 mm em junho.
 
Segundo a classificação de KÖPPEN, o clima da região  é definido como Awa (clima quente, subdomínio sub-quente e semiúmido com duas estações bem definidas), com a temperatura média mensal superior a 18 °C e precipitação média anual superior a 750 mm, concentrada no verão. A precipitação anual varia em geral entre 1.350 mm a 1.600 mm, com um desvio anual nas proximidades da UHE MIRANDA em torno de 20%. A temperatura média anual varia de 18° a 24 °C, considerando os meses de junho e janeiro, respectivamente. Os ventos apresentam uma velocidade média entre 2 e 3 m/s, provenientes principalmente do leste. A radiação oscila entre 475 (no verão) e 350 cal/cm² (no inverno). A evapotranspiração atinge o pico de 123 mm em outubro, e um mínimo de 77 mm em junho.
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Flora:
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Na área da RPPN Reserva do Jacob a vegetação nativa é composta por um mosaico de fitofisionomias, contemplando a Savana Arborizada (Cerrado Típico e Cerrado Denso), Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decídua, além de áreas antropizadas com avançado processo de regeneração natural, típica formação de capoeira, e áreas com predomínio de gramíneas exóticas com regeneração de espécies nativas.
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As famílias que apresentaram maior número de espécies foram Fabaceae, Euphorbiaceae, Malpighiaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Apocinaceae, Bignoniaceae, Sapindaceae e Vochysiaceae.
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Como exemplares do componente arbóreo presentes na Savana Arborizada da reserva, são encontradas espécies típicas do cerrado como o Caryocar brasiliense (pequi), Annona coriacea (araticum), Brosimum gaudichadii (mama cadela), Strypnhodendron adstringens (barbatimão), Kielmeyera coriacea (pau-santo), Qualea grandiflora (pau-terra), Q. multiflora Q. parviflora (pau-terrinha), Solanum lycocarpum (fruta-de-lobo), entre outras.
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Entre as espécies ocorrentes na  Floresta Estacional Semidecidual (FESD) cita-se: Aspidosperma parvifolium (guatambu), Casearia gossyospema (espeto vidro), C. sylvestris (espeto), Cedrella fissilis (cedro), Handroanthus serratifolius (ipê amarelo), Macherium villosum (jacarandá pardo), Myrcia rostrata (folha miúda), Ocotea corymbosa (canela), Trichilia
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palida (catiguá), entre outras.
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As espécies de Floresta Estacional Decidual  com ocorrência predominante são: Anadenanthera peregrina (angico) e Myracondruon urundeuva (aroeira), além de outras espécies como Sterculia striata (chichá) e Enterolobium contortisiliquum (orelha de negro).
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Fauna:
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A descrição da fauna ocorrente na RPPN Reserva do Jacob baseou-se no estudo realizado pela BRANDT (1996). Este inventário abrangeu estudos com herpeto, ornito e mastofauna, procurando amostrar qualitativamente a fauna presente nos diversos ambientes existentes na referida Reserva.
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Herpetofauna
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Durante os trabalhos de inventariamento da herpetofauna na Reserva do Jacob foram registradas 31 espécies. Deste total, 12 espécies são de anfíbios anuros, pertencentes a quatro famílias. Para a classe Reptilia, das 19 espécies inventariadas, 12 são
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serpentes (quatro famílias), quatro de lacertílios (duas famílias), duas de anfisbenídeos (uma família) e uma de quelônio dulcícola (uma família). As famílias de anfíbios com maior número de espécies registradas foram Leptodactylidae e Hylidae com, respectivamente, seis e quatro espécies. Com relação a répteis, o maior número de espécies foi encontrado para as serpentes (12), seguido pelos lacertílios (quatro espécies).
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Avifauna
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Foram registradas 206 espécies de aves, distribuídas em 44 famílias e 16 ordens, a partir do censo de 3.085 indivíduos. Exemplos de espécies encontradas: Crypturellus parvirostris (inhambu-chororó), Rhynchotus rufescens (perdiz), Nothura maculosa (codorna-comum), Casmerodius albus (garça-branca-grande), Tigrisoma lineatum (socó-boi), Amazonetta brasiliensis (marreca-pé-vermelho), Falco femoralis (falcão-de-coleira), Cariama cristata (seriema) e Leptodon cayanensis (gavião-de-cabeça-cinza).
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Mastofauna
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Foram inventariadas, para a Reserva do Jacob, 38 espécies de mamíferos, agrupadas em 36 gêneros, 18 famílias e oito ordens. Exemplos de espécies de Mastofauna encontrados: Didelphis albiventris (gambá-de-orelha-branca), Cabassous unicinctus (tatu-do-rabo-mole), Dasypus novemcinctus (tatu-galinha), Dasyprocta azarae (Cutia) e Hydrochaeris hydrochaeris (Capivara).
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Espécies ameaçadas ou protegidas por lei:
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A única espécie da flora presente na lista de espécies ameaçadas que foi encontrada na Reserva foi a Myracrodruon urundeuva (aroeira) está relacionada. Espécies protegidas: Caryocar brasiliense (pequi) e o ipê amarelo (Tabebuia sp.).
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Fauna: Espécies ameaçadas de extinção - Crax fasciolata CR (mutum-de-penacho), Penelope superciliaris CR (jacupemba),
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Thamnophilus caerulescens VU (choca-da-mata), Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira), Chrysocyon brachyurus (lobo-guará), Puma concolor (suçuarana).
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|Sources=- Plano de Manejo da Reserva.
 
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Edição das 00h27min de 17 de junho de 2018




RPPN Reserva do Jacob
Esfera Administrativa: Particular
Estado: Minas Gerais
Município: Nova Ponte-MG
Categoria: Reserva Particular do Patrimônio Natural
Bioma: Cerrado
Área: 358,33 ha
Diploma legal de criação: Portaria IBAMA Nº 123/97 de outubro de 1997.
Coordenação regional / Vinculação:
Contatos: telefone: (34) 3088 4947

Localização

A RPPN Reserva do Jacob está localizada no triângulo mineiro, entre os córregos do Atoleiro e a propriedade do Sr. Maurício Petronilho, localizada no município de Nova Ponte, onde é formada uma grande e imponente península na margem esquerda do Rio Araguari, na porção final do reservatório formado pela barragem da UHE Miranda. Nesse trecho, às margens do Rio Araguari, estão reunidos os principais ecossistemas identificados na bacia, tais como cerrado, matas seca (mesófila) e ciliar, capoeiras e campos, além de pasto e pasto sujo. A propriedade está localizada entre os paralelos 19º06’ e 19º10’S e os meridianos 47º45’ e 47º47’W e limita-se a noroeste/norte/nordeste pelo Rio Araguari, a leste, ao sul e a oeste por divisas de propriedades rurais. A Reserva fica distante cerca de 21,2 km do município de Nova Ponte, 50 km de Indianápolis, 90 km de Uberlândia, 110 km de Uberaba, 130 km do município de Araxá.

Como chegar

O principal acesso se dá pela rodovia BR-452 e por estradas vicinais, próximas a Nova Ponte, Indianápolis e Uberlândia.

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Os objetivos específicos de manejo da RPPN Reserva do Jacob priorizam a proteção e preservação da unidade. Os objetivos seguem descritos abaixo: - Contribuição para a conservação da diversidade biológica da parcela do Bioma Cerrado onde ocorrem as Savanas e as Florestas Estacionais; - Proteção das espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção encontradas em seus limites; - Promoção da recuperação (induzida e espontânea) de áreas alteradas pela ação antrópica; - Garantir a proteção da mata ciliar do córrego do Atoleiro; - Influenciar regionalmente a sociedade em torno da importância da conservação e proteção do bioma Cerrado.

Histórico

A propriedade onde foi criada a RPPN Reserva do Jacob foi apontada durante os estudos ambientais da Usina Hidrelétrica de Miranda, como sendo a melhor área, dentro do perímetro de influência da mesma, para se criar uma Unidade de Conservação. À época da elaboração do primeiro documento sobre a RPPN Reserva do Jacob, entre 1987 e 1988, os estudos indicaram que essa área possuía representatividade dos ecossistemas presentes na região, estando em bom estado de conservação e que ainda abrigava remanescentes da fauna local. Sua criação surgiu da obrigatoriedade imposta no âmbito dolicenciamento ambiental da UHE Miranda

Atrações

Aspectos naturais

Relevo e clima

A RPPN Reserva do Jacob, de acordo com a ótica de novos conceitos geológicos, está inserida no planalto Uberlândia, Domínio Morfoestrutural - Bacias e Coberturas Sedimentares Fanerozóicas, que contemplam Planaltos e chapadas desenvolvidos sobre rochas sedimentares, horizontais a sub-horizontais, eventualmente dobradas e falhadas, em ambientes de sedimentação diversos, dispostos nas margens continentais e/ou interior do continente, conforme classificação do IBGE (2006). São características estratigráficas da região da RPPN Reserva do Jacob: - Os aluviões e sedimentos argilosos não consolidados, com areias e cascalhos subordinados, por vezes parcialmente capeados por colúvios, ocorrentes nas margens do rio Araguari; - Formação Serra Geral - basaltos toleíticos de granulação fina e afanítica, em 4 derrames, intercalados, presentes nas partes de maior altitude; - Complexo Basal, com predominância de gnaisse do embasamento cristalino, com xistos do grupo Araxá e granitos subordinados e indivisos, identificados na porção peninsular da reserva. Das unidades geomorfológicas principais, destacam-se os granito-gnaisses do embasamento pré-cambriano e os basaltos da Formação Serra Geral. O contato entre o basalto inferior e as rochas pré-cambrianas é difícil de ser observada diretamente, face o grau de intemperismo dos gnaisses. No entanto, pode ser observado esse contato na área da reserva onde, acima da cota 750 m, predominam os basaltos e, abaixo desta, na península formada pelo rio Araguari, ocorrem os granito-gnaisses do embasamento pré-cambriano. Nas regiões de ocorrência do basalto predominam os relevos suaves e os solos mais profundos, como o Latossolo roxo e, em menor proporção, os solos rasos, como os Cambissolos e Litossolos, localizados nas bordas dos derrames em relevos acidentados. Nas partes de ocorrência do embasamento pré-cambriano predomina o relevo forte ondulado a escarpado, isto é, topografia predominantemente acidentada com solos rasos e afloramentos de rocha, exceto para uma área ao longo da margem do rio Araguari que é plana e com solos profundos. Segundo a classificação de KÖPPEN, o clima da região é definido como Awa (clima quente, subdomínio sub-quente e semiúmido com duas estações bem definidas), com a temperatura média mensal superior a 18 °C e precipitação média anual superior a 750 mm, concentrada no verão. A precipitação anual varia em geral entre 1.350 mm a 1.600 mm, com um desvio anual nas proximidades da UHE MIRANDA em torno de 20%. A temperatura média anual varia de 18° a 24 °C, considerando os meses de junho e janeiro, respectivamente. Os ventos apresentam uma velocidade média entre 2 e 3 m/s, provenientes principalmente do leste. A radiação oscila entre 475 (no verão) e 350 cal/cm² (no inverno). A evapotranspiração atinge o pico de 123 mm em outubro, e um mínimo de 77 mm em junho.

Fauna e flora

Flora:

Na área da RPPN Reserva do Jacob a vegetação nativa é composta por um mosaico de fitofisionomias, contemplando a Savana Arborizada (Cerrado Típico e Cerrado Denso), Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decídua, além de áreas antropizadas com avançado processo de regeneração natural, típica formação de capoeira, e áreas com predomínio de gramíneas exóticas com regeneração de espécies nativas. As famílias que apresentaram maior número de espécies foram Fabaceae, Euphorbiaceae, Malpighiaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Apocinaceae, Bignoniaceae, Sapindaceae e Vochysiaceae. Como exemplares do componente arbóreo presentes na Savana Arborizada da reserva, são encontradas espécies típicas do cerrado como o Caryocar brasiliense (pequi), Annona coriacea (araticum), Brosimum gaudichadii (mama cadela), Strypnhodendron adstringens (barbatimão), Kielmeyera coriacea (pau-santo), Qualea grandiflora (pau-terra), Q. multiflora Q. parviflora (pau-terrinha), Solanum lycocarpum (fruta-de-lobo), entre outras. Entre as espécies ocorrentes na Floresta Estacional Semidecidual (FESD) cita-se: Aspidosperma parvifolium (guatambu), Casearia gossyospema (espeto vidro), C. sylvestris (espeto), Cedrella fissilis (cedro), Handroanthus serratifolius (ipê amarelo), Macherium villosum (jacarandá pardo), Myrcia rostrata (folha miúda), Ocotea corymbosa (canela), Trichilia palida (catiguá), entre outras. As espécies de Floresta Estacional Decidual com ocorrência predominante são: Anadenanthera peregrina (angico) e Myracondruon urundeuva (aroeira), além de outras espécies como Sterculia striata (chichá) e Enterolobium contortisiliquum (orelha de negro).

Fauna:

A descrição da fauna ocorrente na RPPN Reserva do Jacob baseou-se no estudo realizado pela BRANDT (1996). Este inventário abrangeu estudos com herpeto, ornito e mastofauna, procurando amostrar qualitativamente a fauna presente nos diversos ambientes existentes na referida Reserva.

Herpetofauna

Durante os trabalhos de inventariamento da herpetofauna na Reserva do Jacob foram registradas 31 espécies. Deste total, 12 espécies são de anfíbios anuros, pertencentes a quatro famílias. Para a classe Reptilia, das 19 espécies inventariadas, 12 são serpentes (quatro famílias), quatro de lacertílios (duas famílias), duas de anfisbenídeos (uma família) e uma de quelônio dulcícola (uma família). As famílias de anfíbios com maior número de espécies registradas foram Leptodactylidae e Hylidae com, respectivamente, seis e quatro espécies. Com relação a répteis, o maior número de espécies foi encontrado para as serpentes (12), seguido pelos lacertílios (quatro espécies). Avifauna Foram registradas 206 espécies de aves, distribuídas em 44 famílias e 16 ordens, a partir do censo de 3.085 indivíduos. Exemplos de espécies encontradas: Crypturellus parvirostris (inhambu-chororó), Rhynchotus rufescens (perdiz), Nothura maculosa (codorna-comum), Casmerodius albus (garça-branca-grande), Tigrisoma lineatum (socó-boi), Amazonetta brasiliensis (marreca-pé-vermelho), Falco femoralis (falcão-de-coleira), Cariama cristata (seriema) e Leptodon cayanensis (gavião-de-cabeça-cinza). Mastofauna Foram inventariadas, para a Reserva do Jacob, 38 espécies de mamíferos, agrupadas em 36 gêneros, 18 famílias e oito ordens. Exemplos de espécies de Mastofauna encontrados: Didelphis albiventris (gambá-de-orelha-branca), Cabassous unicinctus (tatu-do-rabo-mole), Dasypus novemcinctus (tatu-galinha), Dasyprocta azarae (Cutia) e Hydrochaeris hydrochaeris (Capivara).

Espécies ameaçadas ou protegidas por lei:

A única espécie da flora presente na lista de espécies ameaçadas que foi encontrada na Reserva foi a Myracrodruon urundeuva (aroeira) está relacionada. Espécies protegidas: Caryocar brasiliense (pequi) e o ipê amarelo (Tabebuia sp.). Fauna: Espécies ameaçadas de extinção - Crax fasciolata CR (mutum-de-penacho), Penelope superciliaris CR (jacupemba), Thamnophilus caerulescens VU (choca-da-mata), Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira), Chrysocyon brachyurus (lobo-guará), Puma concolor (suçuarana).

Problemas e ameaças

Fontes

- Plano de Manejo da Reserva.