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Localizado em pleno coração da metrópole carioca, o Parque Nacional da Tijuca (PNT), no Rio de Janeiro é o parque mais visitado do Brasil. O parque abriga múltiplos atrativos, entre eles o símbolo da cidade, o Corcovado. Com quase 4 mil hectares de extensão, o PNT é um símbolo de preservação da Mata Atlântica em pleno meio urbano.
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Edição das 01h54min de 4 de janeiro de 2018

Localizado em pleno coração da metrópole carioca, o Parque Nacional da Tijuca (PNT), no Rio de Janeiro é o parque mais visitado do Brasil. O parque abriga múltiplos atrativos, entre eles o símbolo da cidade, o Corcovado. Com quase 4 mil hectares de extensão, o PNT é um símbolo de preservação da Mata Atlântica em pleno meio urbano.

Fique por dentro das novidades do Parque Nacional da Tijuca no Blog do WikiParques


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Parque Nacional da Tijuca
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Rio de Janeiro
Município: Rio de Janeiro
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 3.958 hectares
Diploma legal de criação: Criado em 6 de Junho de 1961 Decreto 50.932; Decreto-Lei 60.183 de 8 Fevereiro de 1967.
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos: Tel: (21) 2492-2252 / 2253; 2491-1700; 2492-5407 / 2252 / 2253 ; 2495-4863

Endereço sede: Estrada da Cascatinha, 850. Alto da Boa Vista.
CEP: 20531-590
Email: parnatijuca@icmbio.gov.br
Blogue: http://parnatijuca.blogspot.com.br/

Localização

O Parque Nacional da Tijuca localiza-se na cidade do Rio de Janeiro e é a maior floresta urbana do mundo. A Unidade de Conservação federal é composta pela Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita e Pedra da Gávea. O parque pode ser visitar o ano todo.

Como chegar

O acesso principal fica localizado na Praça Afonso Vizeu, e pode ser alcançado pela Estrada do Alto tanto em direção à Barra da Tijuca (Av. Edson Passos) quanto em direção à Tijuca (Estrada das Furnas). É possível utilizar as linhas de ônibus 301, 333, 308, 309 e 345.

Aos que pretendem visitar o Setor Serra da Carioca, sugerem-se os acessos pelos bairros Cosme Velho (R. Almirante Alexandrino) ou Alto da Boa Vista (R. Amado Nervo), ambas em direção às Paineiras e Corcovado. As linhas de ônibus são 583, 584, 569 e 570.

Uma terceira opção é subir pela Rua Pacheco Leão em direção à Vista Chinesa e Mesa do Imperador. Neste caso, é possível utilizar a linha 409 até o ponto final no Horto e seguir pela estrada até entrar no parque.

O Setor Pedra Bonita e Pedra da Gávea tem acesso pela Barra da Tijuca (Estrada Sorimã) e São Conrado (Estrada das Canoas), sendo indicado principalmente aos praticantes de voo livre e montanhismo em geral. Existe a opção de o visitante pegar o ônibus em São Conrado 447 (sentido Maracaí) que sobe a Estrada das Canoas e segue até o Alto da Boa Vista.

As inúmeras opções de caminhos permitem a visitação a pé, bicicleta, moto, carro e ônibus. Para alcançar a estátua do Cristo Redentor e o mirante do Corcovado, é possível utilizar um trem pela Estrada de Ferro Corcovado (na Rua Cosme Velho).

A Floresta da Tijuca, a Serra da Carioca e o Parque Lage abrem diariamente de 8h às 17h e, no horário de verão, até 18h. O Corcovado funciona de 8h às 19h e, no horário de verão, até 20h.

Ingressos

A Floresta da Tijuca, a Pedra da Gávea e a Serra da Carioca têm entrada gratuita,

Só existe cobrança para ir ao Corcovado, onde fica a estátua do Cristo. Nos finais de semana, feriados e nos meses da alta temporada (dezembro-fevereiro e julho) o ingresso cobrado é de R$26,53. Nos dias de semana da baixa temporada o valor é de R$ 18,53.

Menores de 12 anos de idade e maiores a partir de 60 anos com residência permanente são isentos de taxas.

Caso o visitante chegue ao Corcovado usando o bondinho, o preço é de R$ 43,00.

Onde ficar

Na cidade do Rio de Janeiro existem muitas opções de hospedagem e hotéis. Consultar sites de turismo ou o Guia Oficial da Prefeitura do Rio de Janeiro: http://www.rioguiaoficial.com.br/

Objetivos específicos da unidade

O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.

O Parna da Tijuca tem como objetivos específicos proteger uma amostra de Mata Atlântica de encosta dentro de uma região metropolitana, além de espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção, sítios históricos e nascentes do maciço da Tijuca.

Histórico

O Parque Nacional da Tijuca teve seu nome definitivamente em 8 de fevereiro de 1967, por meio do Decreto Federal nº 60.183. Com uma área de 39,51 km², equivalente a 3,5% da área do município do Rio, o Parna incorpora locais como o Parque Lage, o Maciço da Tijuca, Paineiras, Corcovado e Gávea Pequena.

A UC está compartimentada em quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca. O Parna apresenta flora e fauna diversificadas, com belezas naturais como grutas e cachoeiras, além da estátua do Cristo Redentor, considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno.

O parque nacional é a maior floresta urbana do mundo e, por isso, oferece importantes serviços ambientais à cidade, pois contribui para a regulação do equilíbrio hídrico, controle de erosão de encostas, prevenção contra assoreamento dos cursos d’água, além da conservação da qualidade do solo e regulação clima do estado.

O Parna oferece ainda mirantes com vistas panorâmicas, como a Vista Chinesa, o Mirante Dona Marta e Vista do Almirante. Com uma visita de cerca de dois milhões de visitantes por ano, a UC oferece áreas de lazer como a Cascatinha, Bom Retiro, Mayrink e o Açude da Solidão.

O parque é atualmente o mais visitado do Brasil, recebendo mais de 2 milhões de visitantes por ano.

Atrações

Os atrativos do parque são as trilhas que são caminhadas moderadas como a Pedra Bonita (693 m), Pico do Papagaio (987 m) e o Pico da Tijuca (1.021 m) e, ainda uma caminhada um pouco mais difícil para alcançar a Pedra da Gávea (844 m).

Veja a lista das trilhas:

- Pedra da Gávea (mais Pedra Bonita e Agulhinha): Maior bloco monolítico à beira mar do mundo, com mais de 800 metros de altitude. Somente em 1830, foram realizadas as primeiras expedições ao seu topo. O destino também é muito procurado por turistas que buscam a emoção da asa delta.

A caminhada até a Pedra da Gávea leva cerca de 3 horas, tem extensão de 1.670 metros e apresenta um grau pesado de dificuldade. O início da trilha tem como ponto de partida e Estrada do Sorimã, na Barra da Tijuca.

- Parque Lage/Corcovado: localizado na Serra da Carioca a 704 metros, a trilha se inicia no Parque Lage e leva o visitante até os trilhos do bonde que ficam atrás do Hotel Paineiras, famoso hotel inaugurado em outubro de 1884. Após a caminhada, o visitante pode aproveitar momentos de lazer nas duchas ao ar livre, mirantes e vias de escalada, que se encontram ao longo das Paineiras.

A caminhada até o Corcovado leva cerca de duas horas e meia, tem extensão de 2.240 metros e apresenta um grau pesado de dificuldade. Ao final da trilha, o visitante pode conhecer o monumento do Cristo Redentor e pode adquirir o ingresso próximo às roletas, localizadas no platô superior do Corcovado.

- Pico da Tijuca (mais Bico do Papagaio): este é o ponto mais alto do Parque Nacional da Tijuca, com 1.021 metros de altitude. O Pico da Tijuca é acessível por trilha ou escalada. Seu platô permite a observação da cidade em 360º, tornando-o referência carioca na prática do montanhismo. A caminhada até o Pico leva cerca de uma hora, tem extensão de 2.800 metros e apresenta um grau moderado de dificuldade.

- Castro Maya (Trilha Circular Interna): É um circuito que leva o caminhante a visitar locais, edificações, fontes e monumentos de interesse histórico-cultural, a partir de um conjunto de trilhas interligadas de grande beleza. A caminhada até o Pico leva cerca de dois dias percorridos separadamente, tem extensão de 12.000 metros e apresenta um grau pesado de dificuldade. O ponto de partida é o Playground da Mayrink e passa pelo Centro de Visitantes, a Cachoeira das Almas, as Ruínas de Midosi, o circuito das Grutas, as ruínas da Fazenda. Já no segundo dia de caminhada, o trajeto passa pelo Jardim dos Manacás, a Cova da Onça, o Açude da Solidão, as Ruínas do Almeida e Hípica.

- Major Archer (Trilha Circular Externa): O nome tem origem no Major Archer que, em 1861, iniciou o reflorestamento do Parna da Tijuca. Durante 13 anos, ele, com a ajuda de mais seis escravos, plantaram cerca de 100 mil mudas. A caminhada leva cerca de quatro dias percorridos separadamente e inicia no portão da Praça Afonso Viseu e passa por vários atrativos naturais e históricos ao longo do trajeto como a Pedra do Conde, o Morro do Anhanguera, o Mirante do Excelsior, o Pico da Tijuca, o Pico do Papagaio, o Morro da Taquara, o Museu do Açude e o Mirante da Cascatinha.

Além das trilhas é possível conhecer a Estrada das Paineiras, situada nos pés do Cristo Redentor. Ao longo do caminho, o visitante se depara com fontes de água mineral e duchas naturais, além de vários mirantes dos quais é possível apreciar as vistas da Lagoa Rodrigo de Freitas, as praias de Copacabana, Ipanema e Leblon.

O Mirante Dona Marta fica localizado na Estrada das Paineiras, a 364 metros de altitude. Já a Vista Chinesa foi construída entre 1902 e 1906 em homenagem aos chineses que trouxeram o cultivo do chá para o Brasil. A Cascatinha Taunay tem uma queda d’água de 30 metros de altura e boa para banhos. O Lago das Fadas foi construído em 1944 e recebeu o nome do administrador da floresta, o Barão d’Escragnolle. Já o Mirante do Excelsior se situa na Estrada do Excelsior e foi construído de 1874-1887.

Aspectos naturais

A UC contém um número significativo de biodiversidade e espécies que constam da lista brasileira de ameaçadas de extinção.

A maior floresta urbana do mundo conserva um importante fragmento de Mata Atlântica coberta pela Floresta Ombrófila Densa Secundária em avançado estágio de regeneração.

Relevo e clima

O relevo é montanhoso e a presença de escarpas íngremes, onde se destacam o Pico da Tijuca (1.021 metros), a Serra da Carioca (710 metros) onde se localiza o Corcovado, o conjunto Pedra Bonita/Pedra da Gávea e a Serra dos Pretos-Forros & Covanca, conferem ao Parque Nacional da Tijuca uma beleza cênica única, contrastando o verde da mata com as superfícies rochosas e o mar.

O clima do parque tem uma abundante precipitação de chuva, com um período seco no inverno. Locais situados a até 500 metros de altura, possuem clima de área tropical. Acima dessa altitude, a temperatura é do tipo climático temperado.

Fauna e flora

O ecossistema é composto pela Mata Atlântica montana e sub-montana. O Parna tem um catálogo de 1.619 espécies vegetais e, destas, 433 estão ameaçadas de extinção. A flora reúne espécies como murici, ipê-amareio, ipê-tabaco, angicos, caixeta-preta, cambuí, urucurana, jequitibá, araribá, cedro, ingá, açoita-cavalo, pau-pereira, cangerana, canelas, camboatá, palmito, brejaúba, samambaiaçus, quaresmeiras, caetés, pacovas, líquens, musgos, orquídeas e bromélias.

Já as espécies animais são, ao todo, são 328, entre anfíbios, aves e mamíferos, dos quais 16 estão ameaçadas de extinção. Da fauna, existem muitos insetos, aranhas e outros artrópodes; cobras como caninanas, corais, jararaca e jararacuçus; lagartos como calangos, iguanas e teiús; aves como saíras, rendeiras, tangarás, arapongas, beija-flores juritis, gaviões, urubus, urus, jacupembas e inhambus-chintã; mamíferos como sagüis, macacos-prego, cachorros-do-mato, quatis, guaxinins, pacas, ouriços-coendu, caxinguelês, tapitis, tatus, tamanduás-mirim e gambás.

Problemas e ameaças

Segundo o Observatório de UCs da Rede WWF, o valor de mercado de recursos é alto e é de fácil acesso para atividades ilegais.

A caça é constante e tem uma grau moderado de ocorrência entre 15 e 50% do tamanho da área. Assim como a ocupação humana que tem um impacto severo sobre a UC, está espalhada em quase a metade da área do parque e tende a aumentar ligeiramente nas próximas décadas. Os incêndios de origem antrópica permanecem constantes na UC e tem um impacto moderado sobre o parque.

Já a coleta de produtos não madeireiros é espalhado e tem um alto impacto sobre a unidade. Contudo, tende a diminuir ligeiramente a longo prazo nos próximos 20 anos.

Já foi constatado que o Parna da Tijuca tem sofrido com desmatamento e ocupações irregulares.

Fontes

http://www.parquedatijuca.com.br/

http://parnatijuca.blogspot.com.br/

http://www.parquedatijuca.com.br/publicacoes.php?tipo=2

http://www.icmbio.gov.br/parnatijuca/

http://www.icmbio.gov.br/parnatijuca/guia-do-visitante.html

http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/mata-atlantica/unidades-de-conservacao-mata-atlantica/2198-parna-da-tijuca http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/385/