https://www.wikiparques.org/api.php?action=feedcontributions&user=DudaMenegassi&feedformat=atomWikiParques - Contribuições do(a) usuário(a) [pt-br]2024-03-29T14:46:36ZContribuições do(a) usuário(a)MediaWiki 1.33.2https://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Estadual_de_Serra_dos_Reis&diff=20128Parque Estadual de Serra dos Reis2021-01-12T12:12:42Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=''[http://www.wikiparques.org/tag/parque-estadual-de-serra-dos-reis/ Fique por dentro das novidades do Parque Estadual de Serra dos Reis no '''Blog do WikiParques''']''<br />
|Map={{#display_map:|center=-12.321123404438834, -63.940074191406275<br />
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|Administration=Estadual<br />
|State=Rondonia<br />
|Region=Norte<br />
|City=Costa Marques, <br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=36.442,2576 hectares<br />
|Legal documents=[http://ditel.casacivil.ro.gov.br/cotel/Livros/Files/DEC7027.doc Decreto nº 7.027 de 08/08/1995] (Criação), [http://ditel.casacivil.ro.gov.br/cotel/Livros/Files/L764.doc Lei nº 764 de 29/12/1997] (alteração de limites)<br />
|Coordination=Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM/RO<br />
|Location=O Parque Estadual da Serra dos Reis está inserido na parte sudoeste do estado de Rondônia, em uma área cuja rede de drenagem contribui para a bacia do Rio Guaporé.<br />
<br />
|História = Criado em 8 de agosto de 1995, pelo Decreto nº 7027, o Parque teve alterados seus limites pela primeira vez em 1997, pela Lei 764, reafirmando o espaço territorial para a conservação da biodiversidade e realização de pesquisas técnico-científicas.<br />
<br />
|Geography and climate=As unidades geomorfológicas de relevo do Parque são o pediplano centro-ocidental brasileiro e o planalto dos Parecis, com altitudes que variam de 100 a 400 metros. Os solos mapeados são das categorias latossolo amarelo e solos litólicos.<br />
<br />
|Relevo e Clima = As unidades geomorfológicas de relevo do Parque são o pediplano centro-ocidental brasileiro e o planalto dos Parecis, com altitudes que variam de 100 a 400 metros. Os solos mapeados são das categorias latossolo amarelo e solos litólicos.<br />
<br />
|Fauna and flora====Fauna===<br />
<br />
Avaliações ecológicas rápidas registraram 152 espécies de aves e 24 de mamíferos. Nessa região ainda é possível avistar onças-pintadas, macacos, tamanduás, cobras, lagartos, diversos pássaros, borboletas e demais insetos. Há necessidade de levantamentos mais completos, que incluam a herpetofauna e os invertebrados locais. <br />
<br />
Bem próximas ao Parque estão as praias do rio Guaporé, onde se encontra o berçário de quelônios que a cada ano povoa as águas com filhotes de tartarugas (Podocnemis expansa) e tracajás (Podocnemis unifilis), oferecendo um dos mais belos espetáculos de reprodução animal do mundo.<br />
<br />
===Flora===<br />
<br />
Com relação à flora, predominam as florestas ombrófilas abertas nas áreas planas, com muitas palmeiras e diversidade considerada baixa para padrões amazônicos, e florestas mais densas nas áreas de solos hidromórficos.<br />
<br />
|Sources=[http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-serra-dos-reis/default.htm Viarural]<br />
<br />
http://www.sedam.ro.gov.br/parque-estadual-serra-dos-reis-que-une-o-turismo-a-pesquisa-tecnico-cientifica-recebe-visita-do-secretario-da-amazonia/<br />
<br />
}}<br />
[[Categoria:Parque Estadual de Serra dos Reis]]<br />
[[Categoria:Unidades de conservação]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Estadual_de_Serra_dos_Reis&diff=20127Parque Estadual de Serra dos Reis2021-01-12T12:11:32Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=''[http://www.wikiparques.org/tag/parque-estadual-de-serra-dos-reis/ Fique por dentro das novidades do Parque Estadual de Serra dos Reis no '''Blog do WikiParques''']''<br />
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|Biome=Amazônia<br />
|Area=36.442,2576 hectares<br />
|Legal documents=[http://ditel.casacivil.ro.gov.br/cotel/Livros/Files/DEC7027.doc Decreto nº 7.027 de 08/08/1995] (Criação), [http://ditel.casacivil.ro.gov.br/cotel/Livros/Files/L764.doc Lei nº 764 de 29/12/1997] (alteração de limites)<br />
|Coordination=Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM/RO<br />
|Location=O Parque Estadual da Serra dos Reis está inserido na parte sudoeste do estado de Rondônia, em uma área cuja rede de drenagem contribui para a bacia do Rio Guaporé.<br />
| História = Criado em 8 de agosto de 1995, pelo Decreto nº 7027, o Parque teve alterados seus limites pela primeira vez em 1997, pela Lei 764, reafirmando o espaço territorial para a conservação da biodiversidade e realização de pesquisas técnico-científicas.<br />
<br />
|Geography and climate=As unidades geomorfológicas de relevo do Parque são o pediplano centro-ocidental brasileiro e o planalto dos Parecis, com altitudes que variam de 100 a 400 metros. Os solos mapeados são das categorias latossolo amarelo e solos litólicos.<br />
<br />
|Relevo e Clima = As unidades geomorfológicas de relevo do Parque são o pediplano centro-ocidental brasileiro e o planalto dos Parecis, com altitudes que variam de 100 a 400 metros. Os solos mapeados são das categorias latossolo amarelo e solos litólicos.<br />
<br />
|Fauna and flora====Fauna===<br />
<br />
Avaliações ecológicas rápidas registraram 152 espécies de aves e 24 de mamíferos. Nessa região ainda é possível avistar onças-pintadas, macacos, tamanduás, cobras, lagartos, diversos pássaros, borboletas e demais insetos. Há necessidade de levantamentos mais completos, que incluam a herpetofauna e os invertebrados locais. <br />
<br />
Bem próximas ao Parque estão as praias do rio Guaporé, onde se encontra o berçário de quelônios que a cada ano povoa as águas com filhotes de tartarugas (Podocnemis expansa) e tracajás (Podocnemis unifilis), oferecendo um dos mais belos espetáculos de reprodução animal do mundo.<br />
<br />
===Flora===<br />
<br />
Com relação à flora, predominam as florestas ombrófilas abertas nas áreas planas, com muitas palmeiras e diversidade considerada baixa para padrões amazônicos, e florestas mais densas nas áreas de solos hidromórficos.<br />
<br />
|Sources=[http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-serra-dos-reis/default.htm Viarural]<br />
<br />
http://www.sedam.ro.gov.br/parque-estadual-serra-dos-reis-que-une-o-turismo-a-pesquisa-tecnico-cientifica-recebe-visita-do-secretario-da-amazonia/<br />
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[[Categoria:Parque Estadual de Serra dos Reis]]<br />
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<div>{{Parks<br />
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|Area=36.442,2576 hectares<br />
|Legal documents=[http://ditel.casacivil.ro.gov.br/cotel/Livros/Files/DEC7027.doc Decreto nº 7.027 de 08/08/1995] (Criação), [http://ditel.casacivil.ro.gov.br/cotel/Livros/Files/L764.doc Lei nº 764 de 29/12/1997] (alteração de limites)<br />
|Coordination=Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM/RO<br />
|Location=O Parque Estadual da Serra dos Reis está inserido na parte sudoeste do estado de Rondônia, em uma área cuja rede de drenagem contribui para a bacia do Rio Guaporé.<br />
| História = Criado em 8 de agosto de 1995, pelo Decreto nº 7027, o Parque teve alterados seus limites pela primeira vez em 1997, pela Lei 764, reafirmando o espaço territorial para a conservação da biodiversidade e realização de pesquisas técnico-científicas.<br />
<br />
|Geography and climate=As unidades geomorfológicas de relevo do Parque são o pediplano centro-ocidental brasileiro e o planalto dos Parecis, com altitudes que variam de 100 a 400 metros. Os solos mapeados são das categorias latossolo amarelo e solos litólicos.<br />
<br />
|Relevo e Clima = As unidades geomorfológicas de relevo do Parque são o pediplano centro-ocidental brasileiro e o planalto dos Parecis, com altitudes que variam de 100 a 400 metros. Os solos mapeados são das categorias latossolo amarelo e solos litólicos.<br />
<br />
|Fauna and flora====Fauna===<br />
<br />
Avaliações ecológicas rápidas registraram 152 espécies de aves e 24 de mamíferos. Nessa região ainda é possível avistar onças-pintadas, macacos, tamanduás, cobras, lagartos, diversos pássaros, borboletas e demais insetos. Há necessidade de levantamentos mais completos, que incluam a herpetofauna e os invertebrados locais. <br />
<br />
Bem próximas ao Parque estão as praias do rio Guaporé, onde se encontra o berçário de quelônios que a cada ano povoa as águas com filhotes de tartarugas (Podocnemis expansa) e tracajás (Podocnemis unifilis), oferecendo um dos mais belos espetáculos de reprodução animal do mundo.<br />
<br />
===Flora===<br />
<br />
Com relação à flora, predominam as florestas ombrófilas abertas nas áreas planas, com muitas palmeiras e diversidade considerada baixa para padrões amazônicos, e florestas mais densas nas áreas de solos hidromórficos.<br />
<br />
|Sources=[http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-serra-dos-reis/default.htm Viarural]<br />
http://www.sedam.ro.gov.br/parque-estadual-serra-dos-reis-que-une-o-turismo-a-pesquisa-tecnico-cientifica-recebe-visita-do-secretario-da-amazonia/<br />
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}}<br />
[[Categoria:Parque Estadual de Serra dos Reis]]<br />
[[Categoria:Unidades de conservação]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Estadual_de_Serra_dos_Reis&diff=20125Parque Estadual de Serra dos Reis2021-01-12T12:04:21Z<p>DudaMenegassi: </p>
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<div>{{Parks<br />
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|Administration=Estadual<br />
|State=Rondonia<br />
|Region=Norte<br />
|City=Costa Marques, <br />
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|Biome=Amazônia<br />
|Area=36.442,2576 hectares<br />
|Legal documents=[http://ditel.casacivil.ro.gov.br/cotel/Livros/Files/DEC7027.doc Decreto nº 7.027 de 08/08/1995] (Criação), [http://ditel.casacivil.ro.gov.br/cotel/Livros/Files/L764.doc Lei nº 764 de 29/12/1997] (alteração de limites)<br />
|Coordination=Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM/RO<br />
|Location=O Parque Estadual da Serra dos Reis está inserido na parte sudoeste do estado de Rondônia, em uma área cuja rede de drenagem contribui para a bacia do Rio Guaporé.<br />
|Geography and climate=As unidades geomorfológicas de relevo do Parque são o pediplano centro-ocidental brasileiro e o planalto dos Parecis, com altitudes que variam de 100 a 400 metros. Os solos mapeados são das categorias latossolo amarelo e solos litólicos.<br />
|Fauna and flora====Fauna===<br />
<br />
Avaliações ecológicas rápidas registraram 152 espécies de aves e 24 de mamíferos. Nessa região ainda é possível avistar onças-pintadas, macacos, tamanduás, cobras, lagartos, diversos pássaros, borboletas e demais insetos. Há necessidade de levantamentos mais completos, que incluam a herpetofauna e os invertebrados locais. <br />
<br />
===Flora===<br />
<br />
Com relação à flora, predominam as florestas ombrófilas abertas nas áreas planas, com muitas palmeiras e diversidade considerada baixa para padrões amazônicos, e florestas mais densas nas áreas de solos hidromórficos.<br />
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|Sources=[http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-serra-dos-reis/default.htm Viarural]<br />
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[[Categoria:Parque Estadual de Serra dos Reis]]<br />
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<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=Localizado no bairro do Leblon, em plena região metropolitana do Rio de Janeiro, o Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos é de fácil acesso para quem quer um mirante diferente para admirar a Cidade Maravilhosa.<br />
|Administration=Municipal<br />
|State=Rio de Janeiro<br />
|Region=Sudeste<br />
|City=Rio de Janeiro,<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=38 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Municipal n° 11.850, de 21 de dezembro de 1993. (criação)<br />
<br />
Decreto Municipal n° 22.662, de 19 de fevereiro de 2003. (alteração de nome)<br />
|Coordination=Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro - RJ<br />
|Contacts=Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro - RJ <br />
<br />
'''Telefone:''' (21) 3972-6986 <br />
<br />
Unidade de Conservação do Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos<br />
<br />
'''Endereço:''' Rua Aperana, s/n - Leblon - Rio de Janeiro/RJ<br />
<br />
'''E-mail:''' pnm2irmaos@yahoo.com.br<br />
<br />
'''Telefone:''' (21) 2503-2134 // (21) 2503-3098<br />
|Location=Rua Aperana, s/n - Leblon - Rio de Janeiro/RJ<br />
|How to get there=Os visitantes desta unidade de conservação da natureza podem acessar o Parque através da rua Aperana, no Leblon, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos para entrar na Unidade.<br />
<br />
'''Dias da semana:''' Terça a Domingo<br />
'''Horários:''' 08:00 a 17:00<br />
|Where to stay=Existem inúmeras opções de hospedagem no Rio de Janeiro, desde hostels e pousadas até hotéis de luxo. No Leblon concentram-se diversas opções de hospedagem.<br />
|Objectives=Oferecer espaços verdes e livres para lazer em área urbana; preservar, proteger e recuperar o patrimônio paisagístico da área; preservar, proteger e recuperar o ecossistema da Mata Atlântica existente; promover o controle do crescimento das áreas de favela, limítrofe ao Parque; implantar sistema de gestão e administração conjunta do Parque, a ser estabalecido entre o Poder Público e Associações de Moradores da área, visando o desenvolvimento de ações de preservação, proteção, recuperação ambiental e promoção de lazer.<br />
|History=O Parque Municipal do Penhasco Dois Irmãos foi criado pelo Decreto nº 11.850, de 21 de dezembro de 1992. Após o advento da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000 e do Decreto Municipal n° 22.662, de 19 de fevereiro de 2003, passou a ser denominado Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes, uma unidade de conservação da natureza. Sua área é de, aproximadamente, 39 hectares.<br />
<br />
O Morro Dois Irmãos passou e ainda passa por um processo de reflorestamento, através de um programa desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro. O Programa Mutirão Reflorestamento utiliza mão-de-obra local para recuperar e restaurar ecossistemas degradados. Hoje a vegetação se encontra em estágio secundário de sucessão ecológica, sendo necessários esforços humanos para que seja reduzida ao máximo a quantidade de espécies que não pertencem a nossa região, as chamadas espécies exóticas invasoras. Algumas destas espécies, como a jaqueira e os micos, são capazes de se estabelecerem, se desenvolverem e se reproduzirem em tal proporção que comprometem o desenvolvimento e a permanência de espécies nativas, aquelas de ocorrência natural do ecossistema local.<br />
<br />
A Casa da Horta atualmente funciona como viveiro de espera das mudas do Mutirão Reflorestamento. Possui canteiros que permitem o plantio e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental envolvendo a sociedade.<br />
|Features=O Parque oferece cinco mirantes, sendo que todos eles têm vista para as praias de Ipanema e do Leblon; de um dos mirantes, pode-se avistar o Cristo Redentor, localizado no Parque Nacional da Tijuca, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Jóquei Clube, o manto verde do Maciço da Tijuca e o Monumento Natural das Ilhas Cagarras. Foi aberto, recentemente, um sexto mirante na trilha Janela do Céu. <br />
<br />
A trilha Janela do Céu é uma excelente opção para quem deseja estar mais próximo da natureza e caminhar ao longo de um caminho sinuoso que leva a um belo mirante. É uma trilha leve, recomendada para todas as idades. Possui sinalização informativa e de identificação de espécies do bioma Mata Atlântica. Os visitantes podem fazer a trilha e aprender um pouco mais sobre conservação ambiental. A trilha possui, aproximadamente, 1,1km de extensão. Recomenda-se usar roupas leves, sapato fechado, levar água potável e muita disposição.<br />
<br />
Além disso, o Parque também conta com um anfiteatro e uma arena, local para realização de atividades culturais. O Parque ainda conta com painéis de energia solar, uma escultura projetada por Oscar Niemeyer, um monumento em homenagem às vítimas do vôo 447 da Air France, parquinho infantil, lago, campo de futebol e sala do meio ambiente, onde são desenvolvidas ações de educação ambiental.<br />
<br />
O Parque Dois Irmãos possui uma luneta de observação terrestre. Através dela é possível observar o Morro Dois Irmãos, as Ilhas Cagarras e (futuramente) o Cristo Redentor. A luneta tem capacidade de aumentar objetos em até 20 (vinte) vezes.<br />
|Geography and climate=Constituinte do Maciço Tijucano, como uma extensão da Serra da Carioca, o Morro Dois Irmãos é uma massa granítica de escarpas íngremes, com latossolo nas partes mais baixas. <br />
|Fauna and flora=Podem ser avistados no interior do Parque o tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus); caxinguelê (Sciurus aestuans), saíra-sete-cores (Tangara seledon), alma-de-gato (Piaya cayana), gambá (Didelphis aurita), jiboia (Boa constrictor), jacupemba (Penelope superciliaris), entre outros componentes da fauna.<br />
<br />
Entre as espécies da flora encontramos o pau-brasil (Caesalpinia echinata), cambará (Gochnatia polymorpha), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), guapuruvu (Schizolobium parahyba), palmito-juçara (Euterpe edulis), aroeira (Schinus terebinthifolius), cajá-mirim (Spondias mombin), ipês (Handroanthus spp.), que contribuem com a riqueza da biodiversidade da Mata Atlântica.<br />
<br />
Sua cobertura vegetal é secundária - exceto a vegetação rupícola e aquela existente em seu cume e nas fendas, entre os paredões, estando classificada como Floresta Ombrófila Densa Submontana, segundo padrões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Pode-se destacar entre as espécies botânicas ainda encontradas no Parque Municipal Penhasco Dois Irmãos a ameaçada de extinção orquídea-das-pedreiras (''Laelia lobata - Orchidaceae''), o antúrio-das-pedras (''Anthurium solitarium - Araceae''), a velózia-branca (''Vellozia candida - Velloziaceae'') e as bromélias (''Vriesea regina, Tillandsia araujei - Bromeliaceae''). Das espécies arbóreas mais freqüentes, existem a paina-ruiva (''Ceiba erianthos - Bombacaceae''), a carrapeteira (''Guarea guidonea - Meliaceae''), a jaqueira (''Artocarpus heterophyllus - Moraceae''), as figueiras (''Ficus enormis, Ficus clusiaefolia - Moraceae''), as pindaíbas (''Xylopia spp - Sterculiaceae''), o araticum (''Annona sp - Annonaceae''), o pau-de-alho (''Gallesia integrifolia - Phytolacaceae'') e a quaresmeira (''Tibouchina granulosa - Melastomataceae'') Entre as espécies arbustivas e herbáceas, têm-se a calatéia (''Calathea sp''), o bambu (''Bambusa sp - Graminae''), o bambu-caniço (''Merostachys sp - Graminae''), as jurubebas (''Solanum spp - Solanaceae''), a goiabeira (''Psidium guayava - Myrtaceae'') e a urtiga-mansa (''Urera armigera''). Nos trechos mais degradados surgem o guizo-de-cascavel (''Crotalia bimucronata - Leguminosae'') e o sangue-de-dragão (''Croton urucurana - Legiminosae''), como plantas ruderais, que gradativamente vão colonizando áreas desmatadas. Ainda pode-se encontrar algumas bananeiras-prata (''Musa sapientium - Musaceae''), o abacateiro (''Persia americana - Lauraceae''), e a mangueira (''Mangifera indica - Anacardiaceae''), que atestam a ocupação humana no passado. As Palmáceas são representadas pelo escasso coqueiro-baba-de-boi (''Syagrus romanzoffianum - Palmae''), pelo palmiteiro (''Euterpe edulis - Palmae''), ameaçado de extinção, e pela aricanga (''Geonoma schottiana - Palmae''). As epífitas são escassas devido ao estágio de regeneração da mata, na porção mais baixa do Parque, sendo observados o cacto-rabo-de-rato (''Rhipsalis sp - Cactaceae'') e as bromélias (''Tillandsia stricta e Billbergia sp - Bromeliaceae'').<br />
<br />
<br />
|Sources='''Cadastro Nacional de Unidades de Conservação''' [http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=1800]<br />
<br />
http://www.rio.rj.gov.br/web/smac/exibeconteudo?id=5601822<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Estadual_do_Mirador&diff=19832Parque Estadual do Mirador2020-08-27T00:31:08Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Maranhao<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=Mirador<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Cerrado<br />
|Area=437 845 hectares<br />
|Legal documents=Decreto nº 7.641, de 04 de junho de 1980<br />
|Location=Está totalmente inserido no bioma Cerrado, abrangendo os municípios de Mirador, Formosa da Serra Negra, Loreto, São Felix de Balsas, São Domingos do Azeitão, Sambaíba e Fernando Falcão.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos.<br />
|Objectives=Parque criado com o objetivo de proteger as nascentes do rio Alpercatas e Itapecurú (os dois mais importantes cursos d’água da bacia do Itapecuru), bem como a flora, fauna, as terras e águas, e as belezas cênicas naturais da região. É considerada uma Unidade de Proteção Integral na categoria de Parque Estadual, conforme o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), Lei Ordinária Nº 9.413, de 13 de julho de 2011.<br />
|History=O Parque Estadual (PE) do Mirador é uma Unidade de Conservação (UC) estadual criada pelo Decreto nº 7.641, de 04 de junho de 1980, posteriormente alterado pela Lei Estadual nº 8.958, de 08 de maio de 2009.<br />
|Natural aspects=No interior do parque está localizada a Serra do Itapecuru, com 660 metros de altitude, que funciona como divisor de águas dos rios Alpercatas e Itapecuru. A cobertura vegetal da unidade é constituída principalmente por cerrado, cerradão, matas ciliares e de galeria.<br />
|Fauna and flora=Na sua vegetação destacam-se diferentes árvores sendo as mais importantes: ipê-roxo, ipê-amarelo, jatobá, sucupira e pau darco e frutíferas como o bacuri, piqui e o murici e a medicinal fava danta onde é extraído a pilocarpina componente de alto poder regenerativo utilizado pelas indústrias farmacêuticas. A mata ciliar é constituída principalmente por palmeiras de buriti.<br />
<br />
Em sua fauna, encontramos algumas espécies de animais ameaçados de extinção como, por exemplo, gato do mato, veado galheiro, urubu-rei, o tatu-canastra, cachorro-do-mato, arara azul, onça vermelha. Outras espécies, como, papagaios, periquitos, perdizes, seriemas, gatos-maracajás, veados, cobra cascavel, sucuri tatus, onça preta, entre outros.<br />
|Threats and problems=Grilagem, desmatamento e caça ilegal, ausência de Plano de Manejo.<br />
|Sources=Decreto de criação:<br />
http://stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=2541<br />
<br />
Alteração do Decreto de criação:<br />
http://stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=2696<br />
<br />
https://www.sema.ma.gov.br/unidades-de-conservacao/<br />
<br />
https://www.jornaldemirador.com.br/noticias/meio-ambiente/39-anos-do-parque-estadual-de-mirador<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Estadual_do_Mirador&diff=19831Parque Estadual do Mirador2020-08-27T00:26:08Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Maranhao<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=Mirador<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Cerrado<br />
|Area=437 845 hectares<br />
|Legal documents=Decreto nº 7.641, de 04 de junho de 1980<br />
|Location=Está totalmente inserido no bioma Cerrado, abrangendo os municípios de Mirador, Formosa da Serra Negra, Loreto, São Felix de Balsas, São Domingos do Azeitão, Sambaíba e Fernando Falcão.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos.<br />
|Objectives=Parque criado com o objetivo de proteger as nascentes do rio Alpercatas e Itapecurú (os dois mais importantes cursos d’água da bacia do Itapecuru), bem como a flora, fauna, as terras e águas, e as belezas cênicas naturais da região. É considerada uma Unidade de Proteção Integral na categoria de Parque Estadual, conforme o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), Lei Ordinária Nº 9.413, de 13 de julho de 2011.<br />
|History=O Parque Estadual (PE) do Mirador é uma Unidade de Conservação (UC) estadual criada pelo Decreto nº 7.641, de 04 de junho de 1980, posteriormente alterado pela Lei Estadual nº 8.958, de 08 de maio de 2009.<br />
|Threats and problems=Grilagem, desmatamento e caça ilegal<br />
|Sources=Decreto de criação:<br />
http://stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=2541<br />
<br />
Alteração do Decreto de criação:<br />
http://stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=2696<br />
<br />
https://www.sema.ma.gov.br/unidades-de-conservacao/<br />
<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Esta%C3%A7%C3%A3o_Ecol%C3%B3gica_da_Chapada_da_Serra_Branca&diff=19733Estação Ecológica da Chapada da Serra Branca2020-07-08T05:32:54Z<p>DudaMenegassi: Criou página com '{{Parks |Introducao=A Estação Ecológica Chapada da Serra Branca está inserida no Corredor Ecológico Serra da Capivara/Serra das Confusões, que conecta as duas áreas, as...'</p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=A Estação Ecológica Chapada da Serra Branca está inserida no Corredor Ecológico Serra da Capivara/Serra das Confusões, que conecta as duas áreas, assegurando a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais da área, permitindo a efetiva conservação da diversidade biológica das unidades de conservação componentes do mosaico<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Piaui<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=São Braz do Piauí, Brejo do Piauí, Jurema e São Raimundo Nonato<br />
|Category=Estação Ecológica<br />
|Biome=Caatinga<br />
|Area=24.654,21 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Estadual Nº 13.080 de 02 de junho de 2008<br />
|Coordination=Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí<br />
|Location=A Estação Ecológica da Chapada da Serra Branca abrange os municípios de São Raimundo Nonato, São Braz do Piauí, Brejo do Piauí e Jurema. A unidade está localizada entre os parques nacionais da Serra da Capivara e da Serra das Confusões, inserida na Reserva da Biosfera da Caatinga.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingresso e a visitação ainda não é regulamentada<br />
|Where to stay=No município de São Raimundo Nonato há diversas opções de hospedagem <br />
|Objectives=O objetivo básico de uma Unidade de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Estações Ecológicas são unidades com as maiores restrições em termos de uso e são predominantemente voltadas para a preservação da natureza. As restrições são indispensáveis para diminuir ao máximo as atividades conflitantes presentes na região, como a caça e extração de madeira ilegal e a presença de trilhas de motocicletas e incêndios. <br />
|History=A Estação Ecológica foi criada em 2008 pelo governo do Estado do Piauí. A Estação Ecológica Chapada da Serra Branca está inserida no Corredor Ecológico Serra da Capivara/Serra das Confusões, que conecta as duas áreas, assegurando a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais da área, permitindo a efetiva conservação da diversidade biológica das unidades de conservação componentes do mosaico<br />
|Threats and problems=Caça, queimadas e extração ilegal de madeira<br />
|Sources=http://legislacao.pi.gov.br/legislacao/default/ato/13825<br />
<br />
http://www.semar.pi.gov.br/noticia.php?id=3132<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=%C3%81rea_de_Prote%C3%A7%C3%A3o_Ambiental_Triunfo_do_Xingu&diff=19699Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu2020-06-23T01:43:15Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Para<br />
|Region=Norte<br />
|City=São Félix do Xingu e Altamira<br />
|Category=Área de Proteção Ambiental<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=1.679.280,52 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Estadual n°. 2.612 de 04 de dezembro de 2006<br />
|Coordination=Ideflor-bio<br />
|Location=A Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu está situada nos municípios paraenses de São Félix do Xingu e Altamira. Essa Unidade de Conservação integra o grande Mosaico de Áreas Protegidas da Terra do Meio, constituído por UCs Federais e Estaduais, além de Terras Indígenas na região do Xingu.<br />
|How to get there=Para se chegar à APA, o acesso principal é feito pelo município de São Felix do Xingu, que está à 1.200 Km da capital do Estado do Pará (Belém), realizado via terrestre pela Rodovia PA-279, levando em média 12h de viagem. Outra opção para se chegar à UC é o transporte aéreo que, partindo de Belém, tem duração de 5h.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingresso.<br />
|Objectives=Os principais objetivos da APA Triunfo do Xingu são: proteger a diversidade biológica; disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. As regras de uso das áreas sob domínio público são instituídas pelo órgão gestor, e as áreas privadas deverão seguir a legislação vigente.<br />
|History=De acordo com os dados oficiais do Governo Federal (Inpe/Prodes), o desmatamento acumulado até julho de 2009 dentro da APA Triunfo do Xingu totalizava aproximadamente 400 mil hectares, ou seja, cerca de 24% do território da APA. Do total desmatado, 79% (314 mil hectares) ocorreram antes da criação da APA Triunfo do Xingu (dezembro/2006) e os outros 21% (83 mil hectares) ocorreram depois da sua criação<br />
|Features=No verão, o rio Xingu proporciona agradáveis áreas de lazer nas praias e ilhas, atraindo turistas de diversas regiões do Estado e, além disso, possibilita atividades de pesca esportiva.<br />
|Natural aspects=A APA Triunfo do Xingu destaca-se pelas belezas cênicas, a biodiversidade características das Florestas Úmidas do Interflúvio Tapajós-Xingu e pelo vasto conhecimento das populações locais na agricultura de pequeno porte, extrativismo, pecuária e no processamento de produtos agropecuários.<br />
|Threats and problems=Controlar o avanço do desmatamento ilegal e orientar o desenvolvimento de sistemas produtivos sustentáveis na APA Triunfo do Xingu e seu entorno são os grandes desafios postos aos órgãos governamentais, aos setores produtivos locais e entidades de apoio. <br />
|Sources=https://ideflorbio.pa.gov.br/unidades-de-conservacao/regiao-administrativa-do-xingu/apa-triunfo-do-xingu/<br />
<br />
https://imazon.org.br/PDFimazon/Portugues/transparencia_florestal/boletim-transparencia-florestal-apa-do-xingu-2007.pdf<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=%C3%81rea_de_Prote%C3%A7%C3%A3o_Ambiental_Triunfo_do_Xingu&diff=19698Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu2020-06-23T01:40:03Z<p>DudaMenegassi: Criou página com '{{Parks |Administration=Estadual |State=Para |Region=Norte |City=São Félix do Xingu e Altamira |Category=Área de Proteção Ambiental |Biome=Amazônia |Area=1.679.280,52 he...'</p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Para<br />
|Region=Norte<br />
|City=São Félix do Xingu e Altamira<br />
|Category=Área de Proteção Ambiental<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=1.679.280,52 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Estadual n°. 2.612 de 04 de dezembro de 2006<br />
|Coordination=Ideflor-bio <br />
|Location=A Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu está situada nos municípios paraenses de São Félix do Xingu e Altamira. Essa Unidade de Conservação integra o grande Mosaico de Áreas Protegidas da Terra do Meio, constituído por UCs Federais e Estaduais, além de Terras Indígenas na região do Xingu.<br />
|How to get there=Para se chegar à APA, o acesso principal é feito pelo município de São Felix do Xingu, que está à 1.200 Km da capital do Estado do Pará (Belém), realizado via terrestre pela Rodovia PA-279, levando em média 12h de viagem. Outra opção para se chegar à UC é o transporte aéreo que, partindo de Belém, tem duração de 5h.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingresso.<br />
|Objectives=Os principais objetivos da APA Triunfo do Xingu são: proteger a diversidade biológica; disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. As regras de uso das áreas sob domínio público são instituídas pelo órgão gestor, e as áreas privadas deverão seguir a legislação vigente.<br />
|Features=No verão, o rio Xingu proporciona agradáveis áreas de lazer nas praias e ilhas, atraindo turistas de diversas regiões do Estado e, além disso, possibilita atividades de pesca esportiva.<br />
|Natural aspects=A APA Triunfo do Xingu destaca-se pelas belezas cênicas, a biodiversidade características das Florestas Úmidas do Interflúvio Tapajós-Xingu e pelo vasto conhecimento das populações locais na agricultura de pequeno porte, extrativismo, pecuária e no processamento de produtos agropecuários. <br />
|Threats and problems=Desmatamento ilegal<br />
|Sources=https://ideflorbio.pa.gov.br/unidades-de-conservacao/regiao-administrativa-do-xingu/apa-triunfo-do-xingu/<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Floresta_Nacional_do_Aman%C3%A3&diff=19697Floresta Nacional do Amanã2020-06-23T01:21:01Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Para<br />
|Region=Norte<br />
|City=Jacareacanga (PA), Itaituba (PA)<br />
|Category=Floresta<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=682.561,02 hectares<br />
|Legal documents=Decreto s/nº de 13 de fevereiro de 2006 / Decreto s/n de 11 de maio de 2016<br />
|Coordination=ICMBio - CR3 – Santarém/PA<br />
|Contacts=ENDEREÇO: Av. Marechal Rondon, S/N - Aeroporto Velho RO – CEP: 68.181-010<br />
<br />
TELEFONE: (93) 3518 1530<br />
|Location=A região da FLONA abrange os municípios em que a Unidade Conservação está inserida, no caso Jacareacanga e Itaituba<br />
|How to get there=O acesso aéreo se dá a partir aeronaves fretadas, em qualquer centro urbano ou pista estruturada da região, uma vez que existem diferentes pistas de pouso no interior da Unidade. Em geral essas pistas possuem boas condições de uso no período de seca, porém, com o período chuvoso os pousos e aterrissagens ficam comprometidos, uma vez que são pistas pequenas e a manutenção é esporádica (exceção se faz aos garimpos com maior movimento). A partir do Km-180 (comunidade Nova Esperança) partem aviões particulares, com frequência, para os diversos garimpos inseridos na FLONA, que possuem pista de pouso em uso.<br />
<br />
Os acessos terrestres são dados pela rodovia BR 230 (Transamazônica), por duas estradas, tanto partindo de Itaituba como de Jacareacanga. A partir da sede municipal de Itaituba, transita-se pela Transamazônica, sentido Jacareacanga, passando pela comunidade Nova Esperança (aproximadamente no km 180), a localidade Sol Nascente (aproximadamente no km 254), a divisa dos municípios de Itaituba com Jacareacanga que nesse trecho é o Igarapé do Coatá Pequeno, um pouco mais abaixo, foi construída uma vicinal que dá acesso à propriedade do Senhor conhecido como Francisco ou Chicão (entrada I, Figura 3). Por essa estrada é possível adentrar na Unidade de Conservação. <br />
<br />
Outro acesso terrestre, que permite entrar na porção sul da FLONA, também é pela Transamazônica partindo de Jacareacanga (aproximadamente 42 km) ou Itaituba (aproximadamente 315 km), chegando-se próximo as coordenadas 5º90'S e 57º69’W na BR230. A partir desse ponto, apenas por moto, é possível entrar na Unidade de Conservação utilizando a antiga estrada aberta por madeireiros e que atualmente leva a área utilizada pelo senhor Silvano, entrada II (Foto 2). <br />
<br />
Esses acessos terrestres, quando da época chuvosa, ficam em situação precária, inclusive na Transamazônica, podendo a viagem entre Itaituba e Jacareacanga, que durante o período seco pode ser feito em 7 horas, na época da chuva, se não houver obstáculos na pista como caminhões quebrados, pode-se demorar dois dias pela precariedade da estrada.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingresso para acessar a Flona.<br />
|Objectives=Objetivos básicos de promover o manejo de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais".<br />
|History=A criação da FLONA do Amana, juntamente com as Florestas Nacionais do Trairão, Crepori e Jamanxim e três unidades de conservação de proteção integral, veio ao encontro das medidas de ordenamento territorial e proteção ambiental adotadas pelo Governo Federal. Nesse sentido, foi elaborado um novo modelo de desenvolvimento para a região, iniciativa que contou com a participação dos governos estaduais, prefeituras e organizações da sociedade civil de nove Estados da região.<br />
<br />
Conhecido como o Plano Amazônia Sustentável (PAS), o modelo propõe, como estratégia fundamental, o ordenamento territorial e fundiário e investimentos em infraestrutura, tecnologia e inovação. O PAS foi o referencial<br />
para diversas ações governamentais, norteando, entre outros, o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163. Iniciado em 2004, o plano abrange uma área de 23 milhões de quilômetros quadrados dos estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas.<br />
<br />
Uma das primeiras ações do Plano BR-163 Sustentável foi a criação de um mosaico de unidades de conservação com o intuito de reduzir o processo de ocupação desordenado e predatório, permitindo a preservação da floresta e, ao mesmo tempo, sua exploração sustentável.<br />
<br />
As florestas nacionais brasileiras ocupam mais de 18 milhões de hectares, ou seja, 2,2% do território do País, a imensa maioria delas estão localizadas na região Norte, notadamente no Pará, sendo seus objetivos básicos: o manejo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais.<br />
|Natural aspects=A FLONA do Amana reproduz em seu território as características ambientais do bioma em que está inserida, a Amazônia. A cobertura vegetal é composta por várias tipologias, sendo a fitofisionomia com maior representatividade a Floresta Ombrófila Densa, dossel emergente, nas variedades submontana e de terras baixas. Nesta tipologia há predominância dos Latossolos, profundos e bem drenados e camada de serapilheira por<br />
volta de 15 cm. Em extensão bem menor e situada na região nordeste e leste da FLONA, na região da bacia do rio Tapajós, encontra-se a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras. Nesta região o relevo é ondulado suave, com elevação abaixo de 100m e a floresta estabelece-se em solos profundos do tipo Latossolo Amarelo, com uma camada de serapilheira rala de até 15cm de espessura. Entremeiam essas formações as bacias hidrográficas dos rios Amana, Parauari e afluentes da margem esquerda do Tapajós.<br />
|Geography and climate=<b>Clima</b><br />
<br />
Na região Norte, o clima é caracterizado por dois períodos distintos, um chuvoso e outro seco, apresentando homogeneidade na distribuição da temperatura. O Estado do Pará, inserido nesse contexto amazônico, é condicionado por sua localização nas proximidades do Equador. O clima equatorial quente e úmido, com ventos constantes e abundante pluviosidade ocorre de forma predominantemente pelo Estado, sendo que o índice pluviométrico é menor entre os meses de julho a outubro, quando há maior insolação. Em termos de temperatura, o Pará não registra mudanças bruscas, tendo médias anuais oscilando de 24 ºC a 26 ºC, enquanto a umidade relativa do ar é de 80%.<br />
<br />
<b> Relevo </b><br />
<br />
A Floresta Nacional do Amana, de acordo com o Projeto RADAM (DNPM, 1975), situa-se em uma zona de transição dos domínios morfoestruturais Planalto Rebaixado da Amazônia e do Planalto Residual dos Tapajós. Nesta faixa ocorrem também as unidades Serras e Chapadas do Cachimbo e Planalto Residual Tapajós. A FLONA tem sua porção extremo norte situada no domínio Depressão Periférica do Sul do Pará, sua parte central e<br />
leste no domínio Planalto Residual Tapajós e suas porções sul e sudoeste no domínio Planalto Rebaixado da Amazônia.<br />
|Fauna and flora=<b> Vegetação e espécies da flora</b><br />
<br />
A fitofisionomia que cobre a maior área da FLONA é a Floresta Ombrófila Densa nas variedades Submontana e de Terras Baixas. Em extensão menor área e situada na região nordeste e leste da FLONA, na região da bacia do rio Tapajós, encontra-se a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras. A sinúsia arbórea é bem espaçada, com mais de 50m de distância entre árvores, dossel muito irregular com altura média entre 20-30m, com emergentes acima de 40m, bem mesclado com palmeira Attalea speciosa. O segundo estrato é formado por árvores de 5-10m e o sub-bosque é denso predominando A. speciosa, que impede o aparecimento de outras plantas.<br />
<br />
Ao longo dos rios principais e tributários situa-se a Floresta Ombrófila Densa Aluvial com dossel uniforme. Esta vegetação estabelece-se em faixas que acompanham as áreas marginais dos rios, sendo localizada em terrenos que são temporariamente inundados e sofrem influência do nível das águas. É rica em epífitas. No geral, foi registrada alta diversidade florística de palmeiras e aráceas, em especial nas Florestas Aluviais.<br />
<br />
Os estudos realizados para a produção do plano de manejo da FLONA da Amana registraram, como de maior interesse conservacionista, duas espécies que constam na lista de espécies ameaçadas da flora brasileira: a castanheira Bertholletia excelsa e o pau-rosa Aniba rosaeodora. A castanheira, quando escapa do corte para a indústria madeireira, está sujeita a queima em áreas de projetos de agropecuária. Na FLONA a espécie ocorre em toda a área de Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme e encontra-se bem preservada localmente. Já o pau-rosa, após décadas de exploração destrutiva do óleo essencial para indústria de perfumaria, hoje apresenta distribuição muito restrita a populações incertas.<br />
<br />
Além das Florestas de Terra-Firme e Aluvial, há na FLONA do Amana, a presença de um tipo vegetacional único, conhecido como Campina. Trata-se de um tipo de vegetação que cresce sobre solo de área branca. As Campinas apresentam um porte baixo, com grande densidade de árvores pequenas, finas e escassez de árvores emergentes. Por ser bastante diferente de qualquer outra fisionomia vegetacional, as Campinas abrigam certo número de espécies que são estreitamente associadas a este tipo de ambiente. Nas Campinas, seis espécies típicas (Attalea attaleoides, Astrocarium acaule, Ananás ananasoides, Esfagnum sp., Bromelia spp. e Paepallanth,) apresentam interesse para conservação por serem altamente especializadas a este tipo de ambiente.<br />
<br />
As espécies exóticas existentes na FLONA geralmente estão associadas aos garimpos e prestam-se à alimentação dos seus habitantes: mangueira, laranjeiras e limoeiros, abacateiro, abacaxi, mamão, mandioca, pimenta, entre outras. Outras são indicadoras de qualidade ambiental: castanheira, tauarí, jatobá, maçaranduba, ingá, na Floresta Ombrófila Densa Submontana, e açaí, andiroba, gameleira, ingá, araparí, entre outras, na Floresta Ombrófila Densa Aluvial. <br />
<br />
<b> Fauna </b><br />
<br />
Na rica fauna da região da FLONA, foram registradas, ao todo, 61 espécies de mamíferos. Esse conjunto inclui espécies que indicam as condições ambientais do território em que vivem espécies como: ariranhas, onças, saguis, guaribas, macaco-prego, veados e morcegos. Tais registros sugerem que as cadeias alimentares locais encontram-se bem estruturadas e denotam importância à FLONA como área protegida. Apenas duas espécies encontram-se na lista oficial das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção: a onça-pintada e a ariranha, ambas carnívoras de topo da cadeia alimentar, que necessitam de áreas amplas e em bom estado de conservação. Todos os mamíferos registrados apresentam interesse científico.<br />
<br />
Das 21 espécies endêmicas de aves na região do interflúvio Tapajós-Madeira, dez foram registradas dentro da FLONA: Aburria cujubi nattereri, Pyrrhura perlata, Picumnus aurifrons borbae, Dendrocolaptes hoffmannsi, Myrmeciza ferruginea elata, Myrmotherula longipennisochrogyna, Myrmotherula leucophthalma phaeonota, Lepidothrix nattereri, Rhegmatorhina berlepschi e Skutchia borbae. Entre essas, ao menos quatro merecem atenção especial por figurarem em listas vermelha de aves ameaçadas de extinção no Brasil: jacupiranga Penelope pileata, jacamim-das-costas-verdes Psophia viridis, ararajuba Guarouba guarouba, beija-flor Discosura langsdorffi. <br />
<br />
Durante a Avaliação Ecológica Rápida na FLONA do Amana obteve-se três registros importantes: o papagaio-de-cabeça-laranja Gypopsitta aurantiocephala, e os beija-flores Topaza pella e Discosura longicaudus. Os dois últimos são relevantes pela ampliação da distribuição geográfica conhecida para estas espécies, e o Gypopsitta aurantiocephala pelo fato desta espécie ter sido recentemente descrita e muito pouco se conhecer sobre ela. <br />
<br />
Um total de 54 espécies de répteis e 19 de anfíbios foram registradas para a FLONA e seu entorno. Os anfíbios compreenderam espécies de anuros, enquanto os répteis subdividiram-se em quatro quelônios, dois crocodilianos, 24 lagartos e 24 serpentes. Nenhuma dessas espécies é considerada sob ameaça. Os quelônios em geral são os mais pressionados pelas comunidades regionais por participarem de sua base alimentar.<br />
<br />
No geral, a fauna de anfíbios e répteis (herpetofauna) registrada compreende espécies associadas a sistemas florestais e/ou aquáticos íntegros. Dentre os anfíbios, por exemplo, os destaques são para certos anuros que dependem de ambientes florestais íntegros para o sucesso reprodutivo. Quanto aos répteis florestais, destacam-se os pequenos lagartos associados também à serapilheira, tais como os Sphaerodactylidae e Gymnophthalmidae. Assim como os anfíbios, estas espécies também dependem da cobertura florestal para a perpetuação de seus padrões reprodutivos. Já entre as espécies aquáticas, merece destaque a elevada densidade de indivíduos de jacaré-coroa encontrada em igarapés em boas condições, a exemplo dos igarapés Montanha e Leandro.<br />
<br />
Entre espécies venenosas e peçonhentas de interesse médico, são relevantes os registros locais das serpentes jararaca ou surucucu, papagaia, pico de jaca e as corais Micrurus lemniscatus e M.surinamensis. Quanto a anfíbios, pequenos sapos da família Dendrobatidae apresentam toxinas cutâneas (alcalóides) que podem atuar sobre o sistema nervoso. Além da herpetofauna, também são de interesse médico alguns artrópodes que foram encontrados em campo, tais como os aracnídeos (escorpiões, aranhas armadeiras, lacraias) e insetos (abelhas, vespas e determinadas formigas e larvas urticantes de borboletas e mariposas).<br />
<br />
Nos levantamentos de campo da AER foram coletados 3.714 exemplares de 172 espécies de peixes, em sua maioria peixes de escamas. Nenhuma das espécies capturadas freqüentam listas de ameaçadas. As coletas revelam a existência de duas espécies novas para a ciência: Hemiodus sp. (Characiformes; Hemiodontidae), peixe de hábitos pelágico cujo adulto pode alcançar até aproximadamente 17 cm de comprimento padrão (CP) e 104g de peso, e Pseudanos sp. (Characiformes; Anostomidae), que possui hábitos bentopelágicos e cujo adulto pode chegar até 14 cm de CP e 60g de peso. Outras treze espécies podem ser novas (bagres, piabas e acarás e bodós), dependendo de estudos mais detalhados.<br />
<br />
Trinta e quatro espécies destinadas ao consumo local e de interesse para a pesca de subsistência foram registradas, destacando-se os pacus, piranhas, bobó, peixe-cachorro, aracus, bico-de-pato, sardinha, cangati, mandubé, agulhão e matrinxã. Trinta e nove espécies de interesse para a pesca ornamental também foram observadas.<br />
|Threats and problems=Desmatamento ilegal e grilagem.<br />
|Sources=https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/1955-flona-do-amana<br />
<br />
https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-planos-de-manejo/pm_amana_resumo_executivo.pdf<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=271<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Floresta_Nacional_do_Aman%C3%A3&diff=19696Floresta Nacional do Amanã2020-06-23T01:20:36Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Para<br />
|Region=Norte<br />
|City=Jacareacanga (PA), Itaituba (PA)<br />
|Category=Floresta<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=682.561,02 hectares<br />
|Legal documents=Decreto s/nº de 13 de fevereiro de 2006 / Decreto s/n de 11 de maio de 2016<br />
|Coordination=ICMBio - CR3 – Santarém/PA<br />
|Contacts=ENDEREÇO: Av. Marechal Rondon, S/N - Aeroporto Velho RO – CEP: 68.181-010<br />
<br />
TELEFONE: (93) 3518 1530<br />
|Location=A região da FLONA abrange os municípios em que a Unidade Conservação está inserida, no caso Jacareacanga e Itaituba<br />
|How to get there=O acesso aéreo se dá a partir aeronaves fretadas, em qualquer centro urbano ou pista estruturada da região, uma vez que existem diferentes pistas de pouso no interior da Unidade. Em geral essas pistas possuem boas condições de uso no período de seca, porém, com o período chuvoso os pousos e aterrissagens ficam comprometidos, uma vez que são pistas pequenas e a manutenção é esporádica (exceção se faz aos garimpos com maior movimento). A partir do Km-180 (comunidade Nova Esperança) partem aviões particulares, com frequência, para os diversos garimpos inseridos na FLONA, que possuem pista de pouso em uso.<br />
<br />
Os acessos terrestres são dados pela rodovia BR 230 (Transamazônica), por duas estradas, tanto partindo de Itaituba como de Jacareacanga. A partir da sede municipal de Itaituba, transita-se pela Transamazônica, sentido Jacareacanga, passando pela comunidade Nova Esperança (aproximadamente no km 180), a localidade Sol Nascente (aproximadamente no km 254), a divisa dos municípios de Itaituba com Jacareacanga que nesse trecho é o Igarapé do Coatá Pequeno, um pouco mais abaixo, foi construída uma vicinal que dá acesso à propriedade do Senhor conhecido como Francisco ou Chicão (entrada I, Figura 3). Por essa estrada é possível adentrar na Unidade de Conservação. <br />
<br />
Outro acesso terrestre, que permite entrar na porção sul da FLONA, também é pela Transamazônica partindo de Jacareacanga (aproximadamente 42 km) ou Itaituba (aproximadamente 315 km), chegando-se próximo as coordenadas 5º90'S e 57º69’W na BR230. A partir desse ponto, apenas por moto, é possível entrar na Unidade de Conservação utilizando a antiga estrada aberta por madeireiros e que atualmente leva a área utilizada pelo senhor Silvano, entrada II (Foto 2). <br />
<br />
Esses acessos terrestres, quando da época chuvosa, ficam em situação precária, inclusive na Transamazônica, podendo a viagem entre Itaituba e Jacareacanga, que durante o período seco pode ser feito em 7 horas, na época da chuva, se não houver obstáculos na pista como caminhões quebrados, pode-se demorar dois dias pela precariedade da estrada.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingresso para acessar a Flona.<br />
|Objectives=Objetivos básicos de promover o manejo de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais".<br />
|History=A criação da FLONA do Amana, juntamente com as Florestas Nacionais do Trairão, Crepori e Jamanxim e três unidades de conservação de proteção integral, veio ao encontro das medidas de ordenamento territorial e proteção ambiental adotadas pelo Governo Federal. Nesse sentido, foi elaborado um novo modelo de desenvolvimento para a região, iniciativa que contou com a participação dos governos estaduais, prefeituras e organizações da sociedade civil de nove Estados da região.<br />
<br />
Conhecido como o Plano Amazônia Sustentável (PAS), o modelo propõe, como estratégia fundamental, o ordenamento territorial e fundiário e investimentos em infraestrutura, tecnologia e inovação. O PAS foi o referencial<br />
para diversas ações governamentais, norteando, entre outros, o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163. Iniciado em 2004, o plano abrange uma área de 23 milhões de quilômetros quadrados dos estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas.<br />
<br />
Uma das primeiras ações do Plano BR-163 Sustentável foi a criação de um mosaico de unidades de conservação com o intuito de reduzir o processo de ocupação desordenado e predatório, permitindo a preservação da floresta e, ao mesmo tempo, sua exploração sustentável.<br />
<br />
As florestas nacionais brasileiras ocupam mais de 18 milhões de hectares, ou seja, 2,2% do território do País, a imensa maioria delas estão localizadas na região Norte, notadamente no Pará, sendo seus objetivos básicos: o manejo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais.<br />
|Natural aspects=A FLONA do Amana reproduz em seu território as características ambientais do bioma em que está inserida, a Amazônia. A cobertura vegetal é composta por várias tipologias, sendo a fitofisionomia com maior representatividade a Floresta Ombrófila Densa, dossel emergente, nas variedades submontana e de terras baixas. Nesta tipologia há predominância dos Latossolos, profundos e bem drenados e camada de serapilheira por<br />
volta de 15 cm. Em extensão bem menor e situada na região nordeste e leste da FLONA, na região da bacia do rio Tapajós, encontra-se a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras. Nesta região o relevo é ondulado suave, com elevação abaixo de 100m e a floresta estabelece-se em solos profundos do tipo Latossolo Amarelo, com uma camada de serapilheira rala de até 15cm de espessura. Entremeiam essas formações as bacias hidrográficas dos rios Amana, Parauari e afluentes da margem esquerda do Tapajós.<br />
|Geography and climate=<b>Clima</b><br />
<br />
Na região Norte, o clima é caracterizado por dois períodos distintos, um chuvoso e outro seco, apresentando homogeneidade na distribuição da temperatura. O Estado do Pará, inserido nesse contexto amazônico, é condicionado por sua localização nas proximidades do Equador. O clima equatorial quente e úmido, com ventos constantes e abundante pluviosidade ocorre de forma predominantemente pelo Estado, sendo que o índice pluviométrico é menor entre os meses de julho a outubro, quando há maior insolação. Em termos de temperatura, o Pará não registra mudanças bruscas, tendo médias anuais oscilando de 24 ºC a 26 ºC, enquanto a umidade relativa do ar é de 80%.<br />
<br />
<b> Relevo </b><br />
<br />
A Floresta Nacional do Amana, de acordo com o Projeto RADAM (DNPM, 1975), situa-se em uma zona de transição dos domínios morfoestruturais Planalto Rebaixado da Amazônia e do Planalto Residual dos Tapajós. Nesta faixa ocorrem também as unidades Serras e Chapadas do Cachimbo e Planalto Residual Tapajós. A FLONA tem sua porção extremo norte situada no domínio Depressão Periférica do Sul do Pará, sua parte central e<br />
leste no domínio Planalto Residual Tapajós e suas porções sul e sudoeste no domínio Planalto Rebaixado da Amazônia.<br />
|Fauna and flora=<b> Vegetação e espécies da flora</b><br />
<br />
A fitofisionomia que cobre a maior área da FLONA é a Floresta Ombrófila Densa nas variedades Submontana e de Terras Baixas. Em extensão menor área e situada na região nordeste e leste da FLONA, na região da bacia do rio Tapajós, encontra-se a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras. A sinúsia arbórea é bem espaçada, com mais de 50m de distância entre árvores, dossel muito irregular com altura média entre 20-30m, com emergentes acima de 40m, bem mesclado com palmeira Attalea speciosa. O segundo estrato é formado por árvores de 5-10m e o sub-bosque é denso predominando A. speciosa, que impede o aparecimento de outras plantas.<br />
<br />
Ao longo dos rios principais e tributários situa-se a Floresta Ombrófila Densa Aluvial com dossel uniforme. Esta vegetação estabelece-se em faixas que acompanham as áreas marginais dos rios, sendo localizada em terrenos que são temporariamente inundados e sofrem influência do nível das águas. É rica em epífitas. No geral, foi registrada alta diversidade florística de palmeiras e aráceas, em especial nas Florestas Aluviais.<br />
<br />
Os estudos realizados para a produção do plano de manejo da FLONA da Amana registraram, como de maior interesse conservacionista, duas espécies que constam na lista de espécies ameaçadas da flora brasileira: a castanheira Bertholletia excelsa e o pau-rosa Aniba rosaeodora. A castanheira, quando escapa do corte para a indústria madeireira, está sujeita a queima em áreas de projetos de agropecuária. Na FLONA a espécie ocorre em toda a área de Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme e encontra-se bem preservada localmente. Já o pau-rosa, após décadas de exploração destrutiva do óleo essencial para indústria de perfumaria, hoje apresenta distribuição muito restrita a populações incertas.<br />
<br />
Além das Florestas de Terra-Firme e Aluvial, há na FLONA do Amana, a presença de um tipo vegetacional único, conhecido como Campina. Trata-se de um tipo de vegetação que cresce sobre solo de área branca. As Campinas apresentam um porte baixo, com grande densidade de árvores pequenas, finas e escassez de árvores emergentes. Por ser bastante diferente de qualquer outra fisionomia vegetacional, as Campinas abrigam certo número de espécies que são estreitamente associadas a este tipo de ambiente. Nas Campinas, seis espécies típicas (Attalea attaleoides, Astrocarium acaule, Ananás ananasoides, Esfagnum sp., Bromelia spp. e Paepallanth,) apresentam interesse para conservação por serem altamente especializadas a este tipo de ambiente.<br />
<br />
As espécies exóticas existentes na FLONA geralmente estão associadas aos garimpos e prestam-se à alimentação dos seus habitantes: mangueira, laranjeiras e limoeiros, abacateiro, abacaxi, mamão, mandioca, pimenta, entre outras. Outras são indicadoras de qualidade ambiental: castanheira, tauarí, jatobá, maçaranduba, ingá, na Floresta Ombrófila Densa Submontana, e açaí, andiroba, gameleira, ingá, araparí, entre outras, na Floresta Ombrófila Densa Aluvial. <br />
<br />
<b> Fauna </b><br />
Na rica fauna da região da FLONA, foram registradas, ao todo, 61 espécies de mamíferos. Esse conjunto inclui espécies que indicam as condições ambientais do território em que vivem espécies como: ariranhas, onças, saguis, guaribas, macaco-prego, veados e morcegos. Tais registros sugerem que as cadeias alimentares locais encontram-se bem estruturadas e denotam importância à FLONA como área protegida. Apenas duas espécies encontram-se na lista oficial das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção: a onça-pintada e a ariranha, ambas carnívoras de topo da cadeia alimentar, que necessitam de áreas amplas e em bom estado de conservação. Todos os mamíferos registrados apresentam interesse científico.<br />
<br />
Das 21 espécies endêmicas de aves na região do interflúvio Tapajós-Madeira, dez foram registradas dentro da FLONA: Aburria cujubi nattereri, Pyrrhura perlata, Picumnus aurifrons borbae, Dendrocolaptes hoffmannsi, Myrmeciza ferruginea elata, Myrmotherula longipennisochrogyna, Myrmotherula leucophthalma phaeonota, Lepidothrix nattereri, Rhegmatorhina berlepschi e Skutchia borbae. Entre essas, ao menos quatro merecem atenção especial por figurarem em listas vermelha de aves ameaçadas de extinção no Brasil: jacupiranga Penelope pileata, jacamim-das-costas-verdes Psophia viridis, ararajuba Guarouba guarouba, beija-flor Discosura langsdorffi. <br />
<br />
Durante a Avaliação Ecológica Rápida na FLONA do Amana obteve-se três registros importantes: o papagaio-de-cabeça-laranja Gypopsitta aurantiocephala, e os beija-flores Topaza pella e Discosura longicaudus. Os dois últimos são relevantes pela ampliação da distribuição geográfica conhecida para estas espécies, e o Gypopsitta aurantiocephala pelo fato desta espécie ter sido recentemente descrita e muito pouco se conhecer sobre ela. <br />
<br />
Um total de 54 espécies de répteis e 19 de anfíbios foram registradas para a FLONA e seu entorno. Os anfíbios compreenderam espécies de anuros, enquanto os répteis subdividiram-se em quatro quelônios, dois crocodilianos, 24 lagartos e 24 serpentes. Nenhuma dessas espécies é considerada sob ameaça. Os quelônios em geral são os mais pressionados pelas comunidades regionais por participarem de sua base alimentar.<br />
<br />
No geral, a fauna de anfíbios e répteis (herpetofauna) registrada compreende espécies associadas a sistemas florestais e/ou aquáticos íntegros. Dentre os anfíbios, por exemplo, os destaques são para certos anuros que dependem de ambientes florestais íntegros para o sucesso reprodutivo. Quanto aos répteis florestais, destacam-se os pequenos lagartos associados também à serapilheira, tais como os Sphaerodactylidae e Gymnophthalmidae. Assim como os anfíbios, estas espécies também dependem da cobertura florestal para a perpetuação de seus padrões reprodutivos. Já entre as espécies aquáticas, merece destaque a elevada densidade de indivíduos de jacaré-coroa encontrada em igarapés em boas condições, a exemplo dos igarapés Montanha e Leandro.<br />
<br />
Entre espécies venenosas e peçonhentas de interesse médico, são relevantes os registros locais das serpentes jararaca ou surucucu, papagaia, pico de jaca e as corais Micrurus lemniscatus e M.surinamensis. Quanto a anfíbios, pequenos sapos da família Dendrobatidae apresentam toxinas cutâneas (alcalóides) que podem atuar sobre o sistema nervoso. Além da herpetofauna, também são de interesse médico alguns artrópodes que foram encontrados em campo, tais como os aracnídeos (escorpiões, aranhas armadeiras, lacraias) e insetos (abelhas, vespas e determinadas formigas e larvas urticantes de borboletas e mariposas).<br />
<br />
Nos levantamentos de campo da AER foram coletados 3.714 exemplares de 172 espécies de peixes, em sua maioria peixes de escamas. Nenhuma das espécies capturadas freqüentam listas de ameaçadas. As coletas revelam a existência de duas espécies novas para a ciência: Hemiodus sp. (Characiformes; Hemiodontidae), peixe de hábitos pelágico cujo adulto pode alcançar até aproximadamente 17 cm de comprimento padrão (CP) e 104g de peso, e Pseudanos sp. (Characiformes; Anostomidae), que possui hábitos bentopelágicos e cujo adulto pode chegar até 14 cm de CP e 60g de peso. Outras treze espécies podem ser novas (bagres, piabas e acarás e bodós), dependendo de estudos mais detalhados.<br />
<br />
Trinta e quatro espécies destinadas ao consumo local e de interesse para a pesca de subsistência foram registradas, destacando-se os pacus, piranhas, bobó, peixe-cachorro, aracus, bico-de-pato, sardinha, cangati, mandubé, agulhão e matrinxã. Trinta e nove espécies de interesse para a pesca ornamental também foram observadas. <br />
|Threats and problems=Desmatamento ilegal e grilagem.<br />
|Sources=https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/1955-flona-do-amana<br />
<br />
https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-planos-de-manejo/pm_amana_resumo_executivo.pdf<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=271<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Floresta_Nacional_do_Aman%C3%A3&diff=19695Floresta Nacional do Amanã2020-06-23T01:07:46Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Para<br />
|Region=Norte<br />
|City=Jacareacanga (PA), Itaituba (PA)<br />
|Category=Floresta<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=682.561,02 hectares<br />
|Legal documents=Decreto s/nº de 13 de fevereiro de 2006 / Decreto s/n de 11 de maio de 2016<br />
|Coordination=ICMBio - CR3 – Santarém/PA<br />
|Contacts=ENDEREÇO: Av. Marechal Rondon, S/N - Aeroporto Velho RO – CEP: 68.181-010<br />
<br />
TELEFONE: (93) 3518 1530<br />
|Location=A região da FLONA abrange os municípios em que a Unidade Conservação está inserida, no caso Jacareacanga e Itaituba<br />
|How to get there=O acesso aéreo se dá a partir aeronaves fretadas, em qualquer centro urbano ou pista estruturada da região, uma vez que existem diferentes pistas de pouso no interior da Unidade. Em geral essas pistas possuem boas condições de uso no período de seca, porém, com o período chuvoso os pousos e aterrissagens ficam comprometidos, uma vez que são pistas pequenas e a manutenção é esporádica (exceção se faz aos garimpos com maior movimento). A partir do Km-180 (comunidade Nova Esperança) partem aviões particulares, com frequência, para os diversos garimpos inseridos na FLONA, que possuem pista de pouso em uso.<br />
<br />
Os acessos terrestres são dados pela rodovia BR 230 (Transamazônica), por duas estradas, tanto partindo de Itaituba como de Jacareacanga. A partir da sede municipal de Itaituba, transita-se pela Transamazônica, sentido Jacareacanga, passando pela comunidade Nova Esperança (aproximadamente no km 180), a localidade Sol Nascente (aproximadamente no km 254), a divisa dos municípios de Itaituba com Jacareacanga que nesse trecho é o Igarapé do Coatá Pequeno, um pouco mais abaixo, foi construída uma vicinal que dá acesso à propriedade do Senhor conhecido como Francisco ou Chicão (entrada I, Figura 3). Por essa estrada é possível adentrar na Unidade de Conservação. <br />
<br />
Outro acesso terrestre, que permite entrar na porção sul da FLONA, também é pela Transamazônica partindo de Jacareacanga (aproximadamente 42 km) ou Itaituba (aproximadamente 315 km), chegando-se próximo as coordenadas 5º90'S e 57º69’W na BR230. A partir desse ponto, apenas por moto, é possível entrar na Unidade de Conservação utilizando a antiga estrada aberta por madeireiros e que atualmente leva a área utilizada pelo senhor Silvano, entrada II (Foto 2). <br />
<br />
Esses acessos terrestres, quando da época chuvosa, ficam em situação precária, inclusive na Transamazônica, podendo a viagem entre Itaituba e Jacareacanga, que durante o período seco pode ser feito em 7 horas, na época da chuva, se não houver obstáculos na pista como caminhões quebrados, pode-se demorar dois dias pela precariedade da estrada.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingresso para acessar a Flona.<br />
|Objectives=Objetivos básicos de promover o manejo de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais".<br />
|History=A criação da FLONA do Amana, juntamente com as Florestas Nacionais do Trairão, Crepori e Jamanxim e três unidades de conservação de proteção integral, veio ao encontro das medidas de ordenamento territorial e proteção ambiental adotadas pelo Governo Federal. Nesse sentido, foi elaborado um novo modelo de desenvolvimento para a região, iniciativa que contou com a participação dos governos estaduais, prefeituras e organizações da sociedade civil de nove Estados da região.<br />
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Conhecido como o Plano Amazônia Sustentável (PAS), o modelo propõe, como estratégia fundamental, o ordenamento territorial e fundiário e investimentos em infraestrutura, tecnologia e inovação. O PAS foi o referencial<br />
para diversas ações governamentais, norteando, entre outros, o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163. Iniciado em 2004, o plano abrange uma área de 23 milhões de quilômetros quadrados dos estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas.<br />
<br />
Uma das primeiras ações do Plano BR-163 Sustentável foi a criação de um mosaico de unidades de conservação com o intuito de reduzir o processo de ocupação desordenado e predatório, permitindo a preservação da floresta e, ao mesmo tempo, sua exploração sustentável.<br />
<br />
As florestas nacionais brasileiras ocupam mais de 18 milhões de hectares, ou seja, 2,2% do território do País, a imensa maioria delas estão localizadas na região Norte, notadamente no Pará, sendo seus objetivos básicos: o manejo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais.<br />
|Natural aspects=A FLONA do Amana reproduz em seu território as características ambientais do bioma em que está inserida, a Amazônia. A cobertura vegetal é composta por várias tipologias, sendo a fitofisionomia com maior representatividade a Floresta Ombrófila Densa, dossel emergente, nas variedades submontana e de terras baixas. Nesta tipologia há predominância dos Latossolos, profundos e bem drenados e camada de serapilheira por<br />
volta de 15 cm. Em extensão bem menor e situada na região nordeste e leste da FLONA, na região da bacia do rio Tapajós, encontra-se a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras. Nesta região o relevo é ondulado suave, com elevação abaixo de 100m e a floresta estabelece-se em solos profundos do tipo Latossolo Amarelo, com uma camada de serapilheira rala de até 15cm de espessura. Entremeiam essas formações as bacias hidrográficas dos rios Amana, Parauari e afluentes da margem esquerda do Tapajós.<br />
|Geography and climate=**Clima**<br />
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Na região Norte, o clima é caracterizado por dois períodos distintos, um chuvoso e outro seco, apresentando homogeneidade na distribuição da temperatura. O Estado do Pará, inserido nesse contexto amazônico, é condicionado por sua localização nas proximidades do Equador. O clima equatorial quente e úmido, com ventos constantes e abundante pluviosidade ocorre de forma predominantemente pelo Estado, sendo que o índice pluviométrico é menor entre os meses de julho a outubro, quando há maior insolação. Em termos de temperatura, o Pará não registra mudanças bruscas, tendo médias anuais oscilando de 24 ºC a 26 ºC, enquanto a umidade relativa do ar é de 80%.<br />
|Threats and problems=Desmatamento ilegal e grilagem.<br />
|Sources=https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/1955-flona-do-amana<br />
<br />
https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-planos-de-manejo/pm_amana_resumo_executivo.pdf<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=271<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Floresta_Nacional_do_Aman%C3%A3&diff=19694Floresta Nacional do Amanã2020-06-22T22:03:27Z<p>DudaMenegassi: Criou página com '{{Parks |Administration=Federal |State=Para |Region=Norte |City=Jacareacanga (PA), Itaituba (PA) |Category=Floresta |Biome=Amazônia |Area=682.561,02 hectares |Legal documents...'</p>
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<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Para<br />
|Region=Norte<br />
|City=Jacareacanga (PA), Itaituba (PA)<br />
|Category=Floresta<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=682.561,02 hectares<br />
|Legal documents=Decreto s/nº de 13 de fevereiro de 2006 / Decreto s/n de 11 de maio de 2016<br />
|Coordination=ICMBio - CR3 – Santarém/PA<br />
|Contacts=ENDEREÇO: Av. Marechal Rondon, S/N - Aeroporto Velho RO – CEP: 68.181-010<br />
<br />
TELEFONE: (93) 3518 1530<br />
|Location=A região da FLONA abrange os municípios em que a Unidade Conservação está inserida, no caso Jacareacanga e Itaituba<br />
|How to get there=O acesso aéreo se dá a partir aeronaves fretadas, em qualquer centro urbano ou pista estruturada da região, uma vez que existem diferentes pistas de pouso no interior da Unidade. Em geral essas pistas possuem boas condições de uso no período de seca, porém, com o período chuvoso os pousos e aterrissagens ficam comprometidos, uma vez que são pistas pequenas e a manutenção é esporádica (exceção se faz aos garimpos com maior movimento). A partir do Km-180 (comunidade Nova Esperança) partem aviões particulares, com frequência, para os diversos garimpos inseridos na FLONA, que possuem pista de pouso em uso.<br />
<br />
Os acessos terrestres são dados pela rodovia BR 230 (Transamazônica), por duas estradas, tanto partindo de Itaituba como de Jacareacanga. A partir da sede municipal de Itaituba, transita-se pela Transamazônica, sentido Jacareacanga, passando pela comunidade Nova Esperança (aproximadamente no km 180), a localidade Sol Nascente (aproximadamente no km 254), a divisa dos municípios de Itaituba com Jacareacanga que nesse trecho é o Igarapé do Coatá Pequeno, um pouco mais abaixo, foi construída uma vicinal que dá acesso à propriedade do Senhor conhecido como Francisco ou Chicão (entrada I, Figura 3). Por essa estrada é possível adentrar na Unidade de Conservação. <br />
<br />
Outro acesso terrestre, que permite entrar na porção sul da FLONA, também é pela Transamazônica partindo de Jacareacanga (aproximadamente 42 km) ou Itaituba (aproximadamente 315 km), chegando-se próximo as coordenadas 5º90'S e 57º69’W na BR230. A partir desse ponto, apenas por moto, é possível entrar na Unidade de Conservação utilizando a antiga estrada aberta por madeireiros e que atualmente leva a área utilizada pelo senhor Silvano, entrada II (Foto 2). <br />
<br />
Esses acessos terrestres, quando da época chuvosa, ficam em situação precária, inclusive na Transamazônica, podendo a viagem entre Itaituba e Jacareacanga, que durante o período seco pode ser feito em 7 horas, na época da chuva, se não houver obstáculos na pista como caminhões quebrados, pode-se demorar dois dias pela precariedade da estrada. <br />
<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingresso para acessar a Flona.<br />
|Objectives=Objetivos básicos de promover o manejo de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais".<br />
|History=A criação da FLONA do Amana, juntamente com as Florestas Nacionais do Trairão, Crepori e Jamanxim e três unidades de conservação de proteção integral, veio ao encontro das medidas de ordenamento territorial e proteção ambiental adotadas pelo Governo Federal. Nesse sentido, foi elaborado um novo modelo de desenvolvimento para a região, iniciativa que contou com a participação dos governos estaduais, prefeituras e organizações da sociedade civil de nove Estados da região.<br />
<br />
Conhecido como o Plano Amazônia Sustentável (PAS), o modelo propõe, como estratégia fundamental, o ordenamento territorial e fundiário e investimentos em infraestrutura, tecnologia e inovação. O PAS foi o referencial<br />
para diversas ações governamentais, norteando, entre outros, o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163. Iniciado em 2004, o plano abrange uma área de 23 milhões de quilômetros quadrados dos estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas.<br />
<br />
Uma das primeiras ações do Plano BR-163 Sustentável foi a criação de um mosaico de unidades de conservação com o intuito de reduzir o processo de ocupação desordenado e predatório, permitindo a preservação da floresta e, ao mesmo tempo, sua exploração sustentável.<br />
<br />
As florestas nacionais brasileiras ocupam mais de 18 milhões de hectares, ou seja, 2,2% do território do País, a imensa maioria delas estão localizadas na região Norte, notadamente no Pará, sendo seus objetivos básicos: o manejo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, bem como o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais.<br />
|Natural aspects=A FLONA do Amana reproduz em seu território as características ambientais do bioma em que está inserida, a Amazônia. A cobertura vegetal é composta por várias tipologias, sendo a fitofisionomia com maior representatividade a Floresta Ombrófila Densa, dossel emergente, nas variedades submontana e de terras baixas. Nesta tipologia há predominância dos Latossolos, profundos e bem drenados e camada de serapilheira por<br />
volta de 15 cm. Em extensão bem menor e situada na região nordeste e leste da FLONA, na região da bacia do rio Tapajós, encontra-se a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras. Nesta região o relevo é ondulado suave, com elevação abaixo de 100m e a floresta estabelece-se em solos profundos do tipo Latossolo Amarelo, com uma camada de serapilheira rala de até 15cm de espessura. Entremeiam essas formações as bacias hidrográficas dos rios Amana, Parauari e afluentes da margem esquerda do Tapajós. <br />
|Threats and problems=Desmatamento ilegal e grilagem.<br />
|Sources=https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/1955-flona-do-amana<br />
<br />
https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-planos-de-manejo/pm_amana_resumo_executivo.pdf<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=271<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Floresta_Nacional_do_Iquiri&diff=19683Floresta Nacional do Iquiri2020-06-03T02:19:09Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Amazonas<br />
|Region=Norte<br />
|City=Lábrea (AM)<br />
|Category=Floresta<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=1;472.599,57<br />
|Legal documents=Decreto nº s/n, de 08 de maio de 2008<br />
|Coordination=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade<br />
|Contacts='''Endereço:''' Rua Cecilia Leite, 67 - Platô do Piquiá - Lábrea/AM - CEP: 69.850-000<br><br />
'''E-mail:''' antonio.sena@icmbio.gov.br<br><br />
'''Telefone:''' (97) 3451-2518<br />
|Objectives=A Floresta Nacional do Iquiri, foi criada através do Decreto SN, de 08/05/2008, como os objetivos de promover o manejo de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas, o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável de florestas nativas e a pesquisa científica.<br />
|History=A Floresta Nacional do Iquiri foi decretada no dia 08 de maio de 2008.<br />
|Fauna and flora====Fauna===<br />
<br />
Estudos apontam a existência de mais de 30 espécies de mamíferos (e epanas esta classe animal, sem contar os pássaros e peixes) presentes, sendo 4 delas em alto risco de extinção.<br />
<br />
As 4 espécies mais ameaçadas são: a onça-pintada, o ariranha, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra. Além delas, outros mamíferos considerados de grande porte estão sofrendo baixas e precisam de proteção, tais como a anta, queixada, catitu, veado-vermelho, macaco-barrigudo. Apesar de não constarem no inventário, já foram avistados na flona do Iquiri 2 animais desta ordem bem raros (presentes só aqui na Amazônia): procionídeo-jupará e o sagui-leãozinho.<br />
|Sources=http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=1612<br />
<br />
http://agazetadoacre.com/inventario-na-floresta-do-iquiri-mostra-que-ha-animais-em-extincao-na-divisa-do-am-com-acre/<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Floresta_Nacional_do_Iquiri&diff=19682Floresta Nacional do Iquiri2020-06-03T01:59:12Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Amazonas<br />
|Region=Norte<br />
|City=Lábrea (AM)<br />
|Category=Floresta<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=1;472.599,57<br />
|Legal documents=Decreto nº s/n, de 08 de maio de 2008<br />
|Coordination=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade<br />
|Contacts='''Endereço:''' Rua Cecilia Leite, 67 - Platô do Piquiá - Lábrea/AM - CEP: 69.850-000<br><br />
'''E-mail:''' antonio.sena@icmbio.gov.br<br><br />
'''Telefone:''' (97) 3451-2518<br />
|Objectives=A Floresta Nacional do Iquiri, foi criada através do Decreto SN, de 08/05/2008, como os objetivos de promover o manejo de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas, o apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável de florestas nativas e a pesquisa científica.<br />
|History=A Floresta Nacional do Iquiri foi decretada no dia 08 de maio de 2008.<br />
|Fauna and flora====Flora===<br />
<br />
Estudos apontam a existência de mais de 30 espécies de mamíferos (e epanas esta classe animal, sem contar os pássaros e peixes) presentes, sendo 4 delas em alto risco de extinção.<br />
<br />
As 4 espécies mais ameaçadas são: a onça-pintada, o ariranha, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra. Além delas, outros mamíferos considerados de grande porte estão sofrendo baixas e precisam de proteção, tais como a anta, queixada, catitu, veado-vermelho, macaco-barrigudo. Apesar de não constarem no inventário, já foram avistados na flona do Iquiri 2 animais desta ordem bem raros (presentes só aqui na Amazônia): procionídeo-jupará e o sagui-leãozinho.<br />
|Sources=http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=1612<br />
<br />
http://agazetadoacre.com/inventario-na-floresta-do-iquiri-mostra-que-ha-animais-em-extincao-na-divisa-do-am-com-acre/<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_de_S%C3%A3o_Joaquim&diff=19669Parque Nacional de São Joaquim2020-05-21T19:18:25Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=''[http://www.wikiparques.org/tag/parque-nacional-de-sao-joaquim/ Fique por dentro das novidades do Parque Nacional de São Joaquim no '''Blog do WikiParques''']''<br />
|Map={{#display_map:|center=-28.20429426600168, -49.512952600097584<br />
|zoom=10<br />
|type=satellite<br />
|fusiontables=1HYPI3nKGVeRiGrEEf16neU2oCJ48VZRWMLf4pI4}}<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Santa Catarina<br />
|Region=Sul<br />
|City=Urubici, Bom Jardim da Serra, Orleans, Lauro Muller e Grão Pará<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=49.800 hectares<br />
|Legal documents=Decreto n° 50.922 de 6 de julho de 1961.<br />
|Coordination=Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)<br />
|Contacts=Tel: (49) 3278-4994<br><br />
Endereço sede: Rua Felicíssimo R. Sobrinho, 1.542<br><br />
Esquina, Urubici, Santa Catarina.<br><br />
CEP: 88.650-000<br><br />
Email: parna.saojoaquim@icmbio.gov.br<br />
|Location=O Parna está situado na região serrana de Santa Catarina e abrange os municípios de Urubici, Bom Jardim da Serra, Orleans e Grão Pará.<br />
|How to get there=Pela via rodoviária: um dos acessos sai da capital (Florianópolis/SC) seguindo pela BR-282, sentido Lages/SC, na localidade de Santa Clara, município de Bom Retiro/SC. Vira-se à esquerda pela rodovia SC-438 (Serra do Panelão), e após 24 km chega-se ao município de Urubici/SC. Desse ponto até o parque são mais 27 km em estrada rural (sem pavimento), estrada geral do Morro da Igreja.<br />
<br />
O segundo acesso segue pela BR-101, sentido Tubarão/SC. Quando chegar neste município, virar à direita sentido Orleans e de lá pela SC-438, conhecida como Estrada da Serra do Rio do Rastro. Passando a serra o visitante chega a Bom Jardim da Serra e de lá é possível conhecer o Cânion Laranjeiras ou seguir mais 80 km pela mesma estrada e chegar a Urubici.<br />
<br />
Pela via aérea: há aeroporto na capital Florianópolis que recebe vôos regulares.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingresso nos dois principais pontos de visitação.<br />
<br />
O Parque pode ser visitado a ano todo, mas o melhor período para conhecer a parte alta é durante o inverno. Enquanto que a parte baixa pode ser desfrutada durante todo ano, mesmo no verão, porém é época de grande incidência de chuva.<br />
<br />
Horário de funcionamento da Parte Baixa: Inicia-se às 08h00, com permanência até às 17h00.<br />
<br />
Horário Parte Alta: Das 07h00 às 14h30. A permanência estende-se até às 18h00<br />
<br />
São recomendados condutores credenciados pelo Parque para fazer trilhas dentro da Unidade.<br />
<br />
Fora do parque existem inúmeras atrações com cobrança de ingresso, onde se destacam o Snow Valley (Parque de Esportes de Aventura) e a Villa Francione (vinícola).<br />
|Where to stay=Em Urubici, a 27 km do Parque, conta com uma rede de hospedagem, especialmente, de pousadas rurais. Jardim da Serra também conta com opções de acomodação.<br />
|Objectives=O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico vigente.<br />
|History=A criação do parque, em julho de 1961, está ligada à necessidade de proteção dos remanescentes de Matas de Araucárias, que se encontram dentro de seus limites.<br />
|Features=Entre os atrativos estão a Pedra Furada e Morro da Igreja em Urubici que podem ser acessados por carro; e o Cânion Laranjeiras em Bom Jardim da Serra. Este atrativos tem acesso ruim e é possível alcançar apenas com carros grandes. É preciso ainda fazer um trecho a pé de 3 km.<br />
<br />
Para fazer as trilhas dentro da Unidade é preciso ter guias credenciados.<br />
Na região nordeste do Parque encontra-se as maiores altitudes, sendo o ponto máximo o Morro da Igreja, com 1.822 metros. No centro do Parque também há áreas bastante elevadas, com altitudes acima de 1.650 metros. Essa região do parque é denominada Campos de Santa Bárbara.<br />
|Natural aspects=Esta Unidade destaca-se na preservação das Matas de Araucárias, Campos de Altitude e Matinhas Nebulares, além é claro da Mata Atlântica. A UC representa uma importante área de recarga e descarga do Aquífero Guarani e suas formações geológicas são destaque no turismo regional.<br />
|Geography and climate=As temperaturas no Parque podem chegar a -13°c.<br />
<br />
As rochas que formam o Parque são vulcânicas de basalto que datam de 133 milhões de anos.<br />
|Fauna and flora=Seu clima de frio intenso não permite o desenvolvimento de uma grande quantidade de fauna, mas há várias espécies ameaçadas de extinção na área e entorno do Parque<br />
<br />
A fauna apresenta mamíferos como pacas, cachorros-do-mato, bugios e jaguatiricas. Entre as aves, encontram-se a gralha-azul, a curiaca, o caxinguelê e o surucuá-de-barriga-vermelha.<br />
|Threats and problems=Atualmente, o Parna possui cerca de 20% de sua área já regularizada (áreas devolutas e indenizadas) e continua em processo para regularização de outras propriedades. Não possui Plano de Manejo.<br />
A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira e ou das listas estaduais de espécies ameaçadas de extinção.<br />
|Sources=http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/393/<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/196-parque-nacional-de-sao-joaquim.html<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/mata-atlantica/unidades-de-conservacao-mata-atlantica/2183-parna-de-sao-joaquim<br />
<br />
Decreto criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_sao_joaquim.pdf<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/parnasaojoaquim/<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/parnasaojoaquim/guia-do-visitante.html<br />
<br />
http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/parque-nacional-de-sao-joaquim-2013-sc<br />
<br />
https://www.facebook.com/pages/Parque-Nacional-de-S%C3%A3o-Joaquim/103807612990818?nr<br />
}}<br />
[[Categoria:Parque Nacional de São Joaquim]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_do_Boqueir%C3%A3o_da_On%C3%A7a&diff=19662Parque Nacional do Boqueirão da Onça2020-04-29T01:25:54Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Bahia<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Caatinga<br />
|Area=346.908,10 hectares<br />
|Legal documents=Decreto nº 9.336, de 5 de abril de 2018<br />
|Coordination=Núcleo de Gestão Integrada - ICMBio Juazeiro<br />
CR6 - Coordenação Regional Cabedelo/PB<br />
|Location=Localizado nos Municípios de Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso, no interior da Bahia. <br />
|Tickets=O parque ainda não está oficialmente aberto à visitação.<br />
|Objectives=I - proteger a diversidade biológica e os ambientes naturais, a flora e a fauna da caatinga, incluídas as transições<br />
altitudinais;<br />
II - garantir a manutenção de populações viáveis de espécies ameaçadas de extinção, raras ou endêmicas que<br />
ocorrem na região, tais como a onça-pintada ( Panthera onca ), a arara-azul-de-lear ( Anodorhynchus leari ) e o tatubola ( Tolypeutes tricinctus );<br />
III - proteger as formações cársticas e os sítios paleontológicos e arqueológicos associados;<br />
IV - proteger e promover a recuperação das formações vegetacionais da área e preservar e valorizar as paisagens<br />
naturais e as belezas cênicas; e<br />
V - proporcionar o desenvolvimento de atividades de recreação em contato com a natureza e do turismo<br />
ecológico.<br />
|History=O Parque Nacional do Boqueirão da Onça foi criado em 5 de abril de 2018, junto com a Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça. Juntas, as unidades formam o mosaico do Boqueirão, uma área de quase 900 mil hectares.<br />
|Fauna and flora=Foram identificadas 26 espécies diferentes de mamíferos de médio e grande porte, sendo sete espécies ameaçadas nacionalmente, como a onça-pintada (Panthera onca), que tem a menor população brasileira na Caatinga, com 250 indivíduos, sendo criticamente ameaçada de extinção. Entre as espécies identificadas no Boqueirão da Onça estão: tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), tatupeba (Euphractus sexcintus); veado-catingueiro (Mazama gouazoubira); gato-do-mato (Leopardus tigrinus); jaguatirica (Leopardus pardalis), onça-parda (Puma concolor) e onça-pintada (Panthera onca).<br />
|Threats and problems=Os conflitos existentes na região e que estão na prioridade da gestão da unidade de conservação são a exploração ilegal de pedras semipreciosas, a ocupação irregular com abertura de áreas de plantio e pecuária com a utilização de fogo e a caça de animais silvestres. Além disso, a região possui o melhor potencial de utilização de energia eólica e solar do Brasil e bom potencial para exploração mineral.<br />
|Sources=https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/9578-parna-do-boqueirao-da-onca<br />
<br />
Decreto de criação: https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/uc/decreto_9336_5abr2018_cria_parna_boqueirao_da_onca.pdf<br />
<br />
https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10272-boqueirao-da-onca-refugio-para-26-especies-de-mamiferos<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_do_Boqueir%C3%A3o_da_On%C3%A7a&diff=19661Parque Nacional do Boqueirão da Onça2020-04-29T01:25:09Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Bahia<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Caatinga<br />
|Area=346.908,10 hectares<br />
|Legal documents=Decreto nº 9.336, de 5 de abril de 2018<br />
|Coordination=Núcleo de Gestão Integrada - ICMBio Juazeiro<br />
CR6 - Coordenação Regional Cabedelo/PB<br />
|Location=Localizado nos Municípios de Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso.<br />
|Tickets=O parque ainda não está oficialmente aberto à visitação.<br />
|Objectives=I - proteger a diversidade biológica e os ambientes naturais, a flora e a fauna da caatinga, incluídas as transições<br />
altitudinais;<br />
II - garantir a manutenção de populações viáveis de espécies ameaçadas de extinção, raras ou endêmicas que<br />
ocorrem na região, tais como a onça-pintada ( Panthera onca ), a arara-azul-de-lear ( Anodorhynchus leari ) e o tatubola ( Tolypeutes tricinctus );<br />
III - proteger as formações cársticas e os sítios paleontológicos e arqueológicos associados;<br />
IV - proteger e promover a recuperação das formações vegetacionais da área e preservar e valorizar as paisagens<br />
naturais e as belezas cênicas; e<br />
V - proporcionar o desenvolvimento de atividades de recreação em contato com a natureza e do turismo<br />
ecológico.<br />
|History=O Parque Nacional do Boqueirão da Onça foi criado em 5 de abril de 2018, junto com a Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça. Juntas, as unidades formam o mosaico do Boqueirão, uma área de quase 900 mil hectares.<br />
|Fauna and flora=Foram identificadas 26 espécies diferentes de mamíferos de médio e grande porte, sendo sete espécies ameaçadas nacionalmente, como a onça-pintada (Panthera onca), que tem a menor população brasileira na Caatinga, com 250 indivíduos, sendo criticamente ameaçada de extinção. Entre as espécies identificadas no Boqueirão da Onça estão: tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), tatupeba (Euphractus sexcintus); veado-catingueiro (Mazama gouazoubira); gato-do-mato (Leopardus tigrinus); jaguatirica (Leopardus pardalis), onça-parda (Puma concolor) e onça-pintada (Panthera onca).<br />
|Threats and problems=Os conflitos existentes na região e que estão na prioridade da gestão da unidade de conservação são a exploração ilegal de pedras semipreciosas, a ocupação irregular com abertura de áreas de plantio e pecuária com a utilização de fogo e a caça de animais silvestres. Além disso, a região possui o melhor potencial de utilização de energia eólica e solar do Brasil e bom potencial para exploração mineral.<br />
|Sources=https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/9578-parna-do-boqueirao-da-onca<br />
<br />
Decreto de criação: https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/uc/decreto_9336_5abr2018_cria_parna_boqueirao_da_onca.pdf<br />
<br />
https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10272-boqueirao-da-onca-refugio-para-26-especies-de-mamiferos<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_do_Boqueir%C3%A3o_da_On%C3%A7a&diff=19660Parque Nacional do Boqueirão da Onça2020-04-29T01:22:28Z<p>DudaMenegassi: Criou página com '{{Parks |Administration=Federal |State=Bahia |Region=Nordeste |City=Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso |Category=Parque |Biome=Caatinga |Area=346.908,10 hectares ...'</p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Bahia<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Caatinga<br />
|Area=346.908,10 hectares<br />
|Legal documents=Decreto nº 9.336, de 5 de abril de 2018<br />
|Coordination=Núcleo de Gestão Integrada - ICMBio Juazeiro<br />
CR6 - Coordenação Regional Cabedelo/PB<br />
|Location=Localizado nos Municípios de Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso.<br />
|History=O Parque Nacional do Boqueirão da Onça foi criado em 5 de abril de 2018, junto com a Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça. Juntas, as unidades formam o mosaico do Boqueirão, uma área de quase 900 mil hectares. <br />
|Fauna and flora=Foram identificadas 26 espécies diferentes de mamíferos de médio e grande porte, sendo sete espécies ameaçadas nacionalmente, como a onça-pintada (Panthera onca), que tem a menor população brasileira na Caatinga, com 250 indivíduos, sendo criticamente ameaçada de extinção. Entre as espécies identificadas no Boqueirão da Onça estão: tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), tatupeba (Euphractus sexcintus); veado-catingueiro (Mazama gouazoubira); gato-do-mato (Leopardus tigrinus); jaguatirica (Leopardus pardalis), onça-parda (Puma concolor) e onça-pintada (Panthera onca).<br />
|Threats and problems=Os conflitos existentes na região e que estão na prioridade da gestão da unidade de conservação são a exploração ilegal de pedras semipreciosas, a ocupação irregular com abertura de áreas de plantio e pecuária com a utilização de fogo e a caça de animais silvestres. Além disso, a região possui o melhor potencial de utilização de energia eólica e solar do Brasil e bom potencial para exploração mineral.<br />
|Sources=https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/9578-parna-do-boqueirao-da-onca<br />
<br />
Decreto de criação: https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/uc/decreto_9336_5abr2018_cria_parna_boqueirao_da_onca.pdf<br />
<br />
https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10272-boqueirao-da-onca-refugio-para-26-especies-de-mamiferos<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Ref%C3%BAgio_de_Vida_Silvestre_Mata_do_Buraquinho&diff=19616Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho2020-03-06T16:34:11Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=A Mata do Buraquinho, localizada na cidade de João Pessoa, possui uma extensão de aproximadamente 519,75 hectares e é considerada uma das maiores reservas de Mata Atlântica em perímetro urbano no Brasil. Em 28 de agosto de 2000, foi criado o Jardim Botânico – localizado na Mata do Buraquinho, que desenvolve além da catalogação de fauna e flora, realiza atividades voltadas à educação ambiental a partir de atividades e trilhas interpretativas no decorrer da Mata.<br />
|Map=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho é constituído pelas áreas públicas de domínio do Estado da Paraíba e da União que formam a popular “Mata do Buraquinho”, com uma área equivalente a 517,80 hectares (ha), que estão limitadas a leste e sul pela BR-230, ao norte pela Avenida Dom Pedro II, e a oeste pelos bairros do Cristo Redentor Varjão e Jaguaribe, todos inseridos no município de João Pessoa/PB.<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Paraiba<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Pessoa<br />
|Category=Refúgio de Vida Silvestre<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=517 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Nº 35.195, de 23 de Julho de 2014.<br />
|Coordination=Sudema, através do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.<br />
|Location=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, também conhecido como Jardim Botânico Benjamim Maranhão, está localizado na Avenida Dom Pedro II, Bairro da Torre, na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos e para visitação é necessário acompanhar uma das saídas guiadas que ocorrem diariamente na parte da manhã e da tarde.<br />
<br />
Informações sobre agendamento e horários de trilhas pelo telefone: (83) 3218-7880.<br />
Administração: de segunda à sexta das 8h às 12h e das 13h30 às 16h30.<br />
<br />
Visitação: de terça à sábado das 8h às 16h30. Com os portões sendo fechados às 15h30.<br />
|Where to stay=Há diversas opções de hospedagem na cidade de João Pessoa, onde está localizado o Refúgio.<br />
|Objectives=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho tem os seguintes objetivos: I - Garantir a conservação das condições naturais do meio ambiente que asseguram a existência da reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória; II - Garantir a conservação do remanescente florestal conhecido popularmente como Mata do Buraquinho; III - Garantir a conservação das populações de flora e fauna ameaçadas de extinção através da sua proteção e ações de manejo; IV - Garantir a conservação do aquífero para manutenção da capacidade hídrica do manancial; V - Proteger o remanescente florestal para garantir a manutenção do microclima da cidade de João Pessoa; VI - Estimular a conectividade entre o remanescente florestal e demais fragmentos de floresta da região metropolitana de João Pessoa; VII - Colaborar com as atividades de visitação e educação, estimulando uma consciência crítica em relação às questões ambientais na RVS Mata do Buraquinho; e VIII - Estimular as pesquisas científicas em prol da conservação ambiental.<br />
|History=Em 1856 a Mata do Buraquinho, hoje Jardim Botânico, era chamada de Sítio Jaguaricumbe. Até então, em seu primeiro registro como terra possuída tinha como limites do poente até o Palácio da Redenção, atual sede do Governo do Estado, atingindo os arredores da Lagoa do Parque Sólon de Lucena. Contudo, a área original sofreu grande redução devido a vendas e desapropriações até 1907, quando foi adquirida pelo estado por cinco mil cruzeiros, por ordem do governador Valfredo Leal. O objetivo foi iniciar os estudos de canalização d'água feitos pela Companhia Parahyba Water Company, em 1898, a futura Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).<br />
<br />
O serviço de abastecimento d’água da cidade foi inaugurado em 1912 com caldeiras alimentadas pela lenha oriunda Mata do Buraquinho. Em 1939, devido à necessidade de ampliação do fornecimento d'água, foi adquirida e anexada à área a Propriedade Paredes, localizada na margem direita do rio Jaguaribe, e em 1940 foi inaugurada a Barragem do Buraquinho. A área original ficou reduzida em cerca de 50%, devido à implantação do projeto de saneamento e abastecimento e a abertura de avenidas e estradas.<br />
<br />
Em 1951 foi executado o Acordo Florestal da Paraíba entre o Serviço Florestal e o Governo da Paraíba, no qual estava prevista a criação de um jardim botânico, cujo objetivo principal era a produção de mudas e essências florestais. A inauguração ocorreu apenas em 1953. Em 1957, o Estado doou à União 166 hectares da área da Mata do Buraquinho para a implantação de um horto florestal.<br />
<br />
Na década de 70 parte dos 565 hectares que formavam a Buraquinho foi desmembrada para a construção do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em 1989, através do Decreto Federal nº 98.181, os 515 hectares restantes foram declarados área de preservação permanente, ficando sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Todavia, 305 hectares, permaneceram sob a jurisdição da (Cagepa).<br />
<br />
Em 1996, o IBAMA apresentou mais uma proposta para transformação da Mata do Buraquinho em jardim botânico, com o objetivo de preservação da área e garantia do seu estudo. Em 2000, o Governo do Estado da Paraíba, assumiu a responsabilidade de criação e implantação do Jardim Botânico de João Pessoa. Assim, em 28 de agosto de 2000, foi assinado o Decreto nº 21.264 de criação efetiva do Jardim Botânico, abrangendo uma área total de 515 hectares. Posteriormente, em 2014, a área foi transformada em unidade de conservação pelo Decreto n° 35.195/2014 e virou Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, com 517 hectares.<br />
|Features=Há diversas opções de trilhas, todas elas feitas com acompanhamento de um monitor do Jardim Botânico/REVIS. As trilhas são de nível fácil e no percurso é feita a apresentação da flora nativa, além da história do local.<br />
|Fauna and flora=Além de área de lazer, o jardim botânico tem o objetivo de estudar espécies da fauna e da flora, já que o parque conta com espécies animais e vegetais típicas da mata atlântica. Na área são desenvolvidas atividades de educação ambiental e preservar o patrimônio genético das plantas, entre as quais estão sucupira, massaranduba, cajazeira, copiúba, dendê, pau-pombo, orquídeas e bromélias.<br />
<br />
Entre os animais, além de sagüis, há outros mais raros, como tamanduá-mirim, cutia, raposa, preá, preguiça, borboletas, cobras e pássaros (pica-pau, sabiá, anu-preto e jacu).<br />
|Threats and problems=Desde a criação do jardim botânico tem havido as invasões às margens da reserva, onde podem ser constatados casos de subtração de território de preservação, assim como desmatamento (como na Favela Paulo Afonso), além da criação de comércios clandestinos, como a conhecida Sucata do Italiano, no bairro de Jaguaribe.<br />
|Sources=http://sistemas.mma.gov.br/portalcnuc/rel/index.php?fuseaction=portal.exibeUc&idUc=3124<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=3124<br />
<br />
https://paraiba.pb.gov.br/noticias/jardim-botanico-de-joao-pessoa-oferece-trilhas-como-opcao-de-lazer-nas-ferias<br />
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_Bot%C3%A2nico_Benjamim_Maranh%C3%A3o<br />
<br />
http://sudema.pb.gov.br/servicos/servicos-ao-publico/jardim-botanico<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Ref%C3%BAgio_de_Vida_Silvestre_Mata_do_Buraquinho&diff=19615Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho2020-03-06T16:32:07Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=A Mata do Buraquinho, localizada na cidade de João Pessoa, possui uma extensão de aproximadamente 519,75 hectares e é considerada uma das maiores reservas de Mata Atlântica em perímetro urbano no Brasil. Em 28 de agosto de 2000, foi criado o Jardim Botânico – localizado na Mata do Buraquinho, que desenvolve além da catalogação de fauna e flora, realiza atividades voltadas à educação ambiental a partir de atividades e trilhas interpretativas no decorrer da Mata.<br />
|Map=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho é constituído pelas áreas públicas de domínio do Estado da Paraíba e da União que formam a popular “Mata do Buraquinho”, com uma área equivalente a 517,80 hectares (ha), que estão limitadas a leste e sul pela BR-230, ao norte pela Avenida Dom Pedro II, e a oeste pelos bairros do Cristo Redentor Varjão e Jaguaribe, todos inseridos no município de João Pessoa/PB.<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Paraiba<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Pessoa<br />
|Category=Refúgio de Vida Silvestre<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=517 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Nº 35.195, de 23 de Julho de 2014.<br />
|Coordination=Sudema, através do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.<br />
|Location=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, também conhecido como Jardim Botânico Benjamim Maranhão, está localizado na Avenida Dom Pedro II, Bairro da Torre, na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos e para visitação é necessário acompanhar uma das saídas guiadas que ocorrem diariamente na parte da manhã e da tarde.<br />
<br />
Informações sobre agendamento e horários de trilhas pelo telefone: (83) 3218-7880.<br />
Administração: de segunda à sexta das 8h às 12h e das 13h30 às 16h30.<br />
<br />
Visitação: de terça à sábado das 8h às 16h30. Com os portões sendo fechados às 15h30.<br />
|Where to stay=Há diversas opções de hospedagem na cidade de João Pessoa, onde está localizado o Refúgio.<br />
|Objectives=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho tem os seguintes objetivos: I - Garantir a conservação das condições naturais do meio ambiente que asseguram a existência da reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória; II - Garantir a conservação do remanescente florestal conhecido popularmente como Mata do Buraquinho; III - Garantir a conservação das populações de flora e fauna ameaçadas de extinção através da sua proteção e ações de manejo; IV - Garantir a conservação do aquífero para manutenção da capacidade hídrica do manancial; V - Proteger o remanescente florestal para garantir a manutenção do microclima da cidade de João Pessoa; VI - Estimular a conectividade entre o remanescente florestal e demais fragmentos de floresta da região metropolitana de João Pessoa; VII - Colaborar com as atividades de visitação e educação, estimulando uma consciência crítica em relação às questões ambientais na RVS Mata do Buraquinho; e VIII - Estimular as pesquisas científicas em prol da conservação ambiental.<br />
|History=Em 1856 a Mata do Buraquinho, hoje Jardim Botânico, era chamada de Sítio Jaguaricumbe. Até então, em seu primeiro registro como terra possuída tinha como limites do poente até o Palácio da Redenção, atual sede do Governo do Estado, atingindo os arredores da Lagoa do Parque Sólon de Lucena. Contudo, a área original sofreu grande redução devido a vendas e desapropriações até 1907, quando foi adquirida pelo estado por cinco mil cruzeiros, por ordem do governador Valfredo Leal. O objetivo foi iniciar os estudos de canalização d'água feitos pela Companhia Parahyba Water Company, em 1898, a futura Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).<br />
<br />
O serviço de abastecimento d’água da cidade foi inaugurado em 1912 com caldeiras alimentadas pela lenha oriunda Mata do Buraquinho. Em 1939, devido à necessidade de ampliação do fornecimento d'água, foi adquirida e anexada à área a Propriedade Paredes, localizada na margem direita do rio Jaguaribe, e em 1940 foi inaugurada a Barragem do Buraquinho. A área original ficou reduzida em cerca de 50%, devido à implantação do projeto de saneamento e abastecimento e a abertura de avenidas e estradas.<br />
<br />
Em 1951 foi executado o Acordo Florestal da Paraíba entre o Serviço Florestal e o Governo da Paraíba, no qual estava prevista a criação de um jardim botânico, cujo objetivo principal era a produção de mudas e essências florestais. A inauguração ocorreu apenas em 1953. Em 1957, o Estado doou à União 166 hectares da área da Mata do Buraquinho para a implantação de um horto florestal.<br />
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Na década de 70 parte dos 565 hectares que formavam a Buraquinho foi desmembrada para a construção do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em 1989, através do Decreto Federal nº 98.181, os 515 hectares restantes foram declarados área de preservação permanente, ficando sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Todavia, 305 hectares, permaneceram sob a jurisdição da (Cagepa).<br />
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Em 1996, o IBAMA apresentou mais uma proposta para transformação da Mata do Buraquinho em jardim botânico, com o objetivo de preservação da área e garantia do seu estudo. Em 2000, o Governo do Estado da Paraíba, assumiu a responsabilidade de criação e implantação do Jardim Botânico de João Pessoa. Assim, em 28 de agosto de 2000, foi assinado o Decreto nº 21.264 de criação efetiva do Jardim Botânico, abrangendo uma área total de 515 hectares. Posteriormente, em 2014, a área foi transformada em unidade de conservação pelo Decreto n° 35.195/2014 e virou Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, com 517 hectares.<br />
|Fauna and flora=Além de área de lazer, o jardim botânico tem o objetivo de estudar espécies da fauna e da flora, já que o parque conta com espécies animais e vegetais típicas da mata atlântica. Na área são desenvolvidas atividades de educação ambiental e preservar o patrimônio genético das plantas, entre as quais estão sucupira, massaranduba, cajazeira, copiúba, dendê, pau-pombo, orquídeas e bromélias.<br />
<br />
Entre os animais, além de sagüis, há outros mais raros, como tamanduá-mirim, cutia, raposa, preá, preguiça, borboletas, cobras e pássaros (pica-pau, sabiá, anu-preto e jacu).<br />
|Threats and problems=Desde a criação do jardim botânico tem havido as invasões às margens da reserva, onde podem ser constatados casos de subtração de território de preservação, assim como desmatamento (como na Favela Paulo Afonso), além da criação de comércios clandestinos, como a conhecida Sucata do Italiano, no bairro de Jaguaribe.<br />
|Sources=http://sistemas.mma.gov.br/portalcnuc/rel/index.php?fuseaction=portal.exibeUc&idUc=3124<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=3124<br />
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https://paraiba.pb.gov.br/noticias/jardim-botanico-de-joao-pessoa-oferece-trilhas-como-opcao-de-lazer-nas-ferias<br />
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_Bot%C3%A2nico_Benjamim_Maranh%C3%A3o<br />
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http://sudema.pb.gov.br/servicos/servicos-ao-publico/jardim-botanico<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Ref%C3%BAgio_de_Vida_Silvestre_Mata_do_Buraquinho&diff=19614Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho2020-03-06T15:49:17Z<p>DudaMenegassi: </p>
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<div>{{Parks<br />
|Introducao=A Mata do Buraquinho, localizada na cidade de João Pessoa, possui uma extensão de aproximadamente 519,75 hectares e é considerada uma das maiores reservas de Mata Atlântica em perímetro urbano no Brasil. Em 28 de agosto de 2000, foi criado o Jardim Botânico – localizado na Mata do Buraquinho, que desenvolve além da catalogação de fauna e flora, realiza atividades voltadas à educação ambiental a partir de atividades e trilhas interpretativas no decorrer da Mata.<br />
|Map=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho é constituído pelas áreas públicas de domínio do Estado da Paraíba e da União que formam a popular “Mata do Buraquinho”, com uma área equivalente a 517,80 hectares (ha), que estão limitadas a leste e sul pela BR-230, ao norte pela Avenida Dom Pedro II, e a oeste pelos bairros do Cristo Redentor Varjão e Jaguaribe, todos inseridos no município de João Pessoa/PB.<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Paraiba<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Pessoa<br />
|Category=Refúgio de Vida Silvestre<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=513 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Nº 35.195, de 23 de Julho de 2014.<br />
|Coordination=Sudema, através do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.<br />
|Location=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, também conhecido como Jardim Botânico Benjamim Maranhão, está localizado na Avenida Dom Pedro II, Bairro da Torre, na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos e para visitação é necessário acompanhar uma das saídas guiadas que ocorrem diariamente na parte da manhã e da tarde.<br />
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Informações sobre agendamento e horários de trilhas pelo telefone: (83) 3218-7880.<br />
Administração: de segunda à sexta das 8h às 12h e das 13h30 às 16h30.<br />
<br />
Visitação: de terça à sábado das 8h às 16h30. Com os portões sendo fechados às 15h30.<br />
|Where to stay=Há diversas opções de hospedagem na cidade de João Pessoa, onde está localizado o Refúgio.<br />
|Objectives=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho tem os seguintes objetivos: I - Garantir a conservação das condições naturais do meio ambiente que asseguram a existência da reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória; II - Garantir a conservação do remanescente florestal conhecido popularmente como Mata do Buraquinho; III - Garantir a conservação das populações de flora e fauna ameaçadas de extinção através da sua proteção e ações de manejo; IV - Garantir a conservação do aquífero para manutenção da capacidade hídrica do manancial; V - Proteger o remanescente florestal para garantir a manutenção do microclima da cidade de João Pessoa; VI - Estimular a conectividade entre o remanescente florestal e demais fragmentos de floresta da região metropolitana de João Pessoa; VII - Colaborar com as atividades de visitação e educação, estimulando uma consciência crítica em relação às questões ambientais na RVS Mata do Buraquinho; e VIII - Estimular as pesquisas científicas em prol da conservação ambiental.<br />
|History=Em 1856 a Mata do Buraquinho, hoje Jardim Botânico, era chamada de Sítio Jaguaricumbe. Até então, em seu primeiro registro como terra possuída tinha como limites do poente até o Palácio da Redenção, atual sede do Governo do Estado, atingindo os arredores da Lagoa do Parque Sólon de Lucena. Contudo, a área original sofreu grande redução devido a vendas e desapropriações até 1907, quando foi adquirida pelo estado por cinco mil cruzeiros, por ordem do governador Valfredo Leal. O objetivo foi iniciar os estudos de canalização d'água feitos pela Companhia Parahyba Water Company, em 1898, a futura Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).<br />
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O serviço de abastecimento d’água da cidade foi inaugurado em 1912 com caldeiras alimentadas pela lenha oriunda Mata do Buraquinho. Em 1939, devido à necessidade de ampliação do fornecimento d'água, foi adquirida e anexada à área a Propriedade Paredes, localizada na margem direita do rio Jaguaribe, e em 1940 foi inaugurada a Barragem do Buraquinho. A área original ficou reduzida em cerca de 50%, devido à implantação do projeto de saneamento e abastecimento e a abertura de avenidas e estradas.<br />
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Em 1951 foi executado o Acordo Florestal da Paraíba entre o Serviço Florestal e o Governo da Paraíba, no qual estava prevista a criação de um jardim botânico, cujo objetivo principal era a produção de mudas e essências florestais. A inauguração ocorreu apenas em 1953. Em 1957, o Estado doou à União 166 hectares da área da Mata do Buraquinho para a implantação de um horto florestal.<br />
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Na década de 70 parte dos 565 hectares que formavam a Buraquinho foi desmembrada para a construção do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em 1989, através do Decreto Federal nº 98.181, os 515 hectares restantes foram declarados área de preservação permanente, ficando sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Todavia, 305 hectares, permaneceram sob a jurisdição da (Cagepa).<br />
<br />
Em 1996, o IBAMA apresentou mais uma proposta para transformação da Mata do Buraquinho em jardim botânico, com o objetivo de preservação da área e garantia do seu estudo. Em 2000, o Governo do Estado da Paraíba, assumiu a responsabilidade de criação e implantação do Jardim Botânico de João Pessoa. Assim, em 28 de agosto de 2000, foi assinado o Decreto nº 21.264 de criação efetiva do Jardim Botânico, abrangendo uma área total de 515 hectares. Posteriormente, em 2014, a área foi transformada em unidade de conservação pelo Decreto n° 35.195/2014 e virou Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, com 513 hectares.<br />
<br />
Desde a criação do jardim botânico tem havido as invasões às margens da reserva, onde podem ser constatados casos de subtração de território de preservação, assim como desmatamento (como na Favela Paulo Afonso), além da criação de comércios clandestinos, como a conhecida «Sucata do Italiano», no bairro de Jaguaribe.[4]<br />
|Fauna and flora=Além de área de lazer, o jardim botânico tem o objetivo de estudar espécies da fauna e da flora, já que o parque conta com espécies animais e vegetais típicas da mata atlântica. Na área são desenvolvidas atividades de educação ambiental e preservar o patrimônio genético das plantas, entre as quais estão sucupira, massaranduba, cajazeira, copiúba, dendê, pau-pombo, orquídeas e bromélias.<br />
<br />
Entre os animais, além de sagüis, há outros mais raros, como tamanduá-mirim, cutia, raposa, preá, preguiça, borboletas, cobras e pássaros (pica-pau, sabiá, anu-preto e jacu).<br />
|Sources=http://sistemas.mma.gov.br/portalcnuc/rel/index.php?fuseaction=portal.exibeUc&idUc=3124<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=3124<br />
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_Bot%C3%A2nico_Benjamim_Maranh%C3%A3o<br />
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http://sudema.pb.gov.br/servicos/servicos-ao-publico/jardim-botanico<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Ref%C3%BAgio_de_Vida_Silvestre_Mata_do_Buraquinho&diff=19613Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho2020-03-06T15:46:17Z<p>DudaMenegassi: </p>
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<div>{{Parks<br />
|Introducao=A Mata do Buraquinho, localizada na cidade de João Pessoa, possui uma extensão de aproximadamente 519,75 hectares e é considerada uma das maiores reservas de Mata Atlântica em perímetro urbano no Brasil. Em 28 de agosto de 2000, foi criado o Jardim Botânico – localizado na Mata do Buraquinho, que desenvolve além da catalogação de fauna e flora, realiza atividades voltadas à educação ambiental a partir de atividades e trilhas interpretativas no decorrer da Mata.<br />
|Map=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho é constituído pelas áreas públicas de domínio do Estado da Paraíba e da União que formam a popular “Mata do Buraquinho”, com uma área equivalente a 517,80 hectares (ha), que estão limitadas a leste e sul pela BR-230, ao norte pela Avenida Dom Pedro II, e a oeste pelos bairros do Cristo Redentor Varjão e Jaguaribe, todos inseridos no município de João Pessoa/PB.<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Paraiba<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Pessoa<br />
|Category=Refúgio de Vida Silvestre<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=513 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Nº 35.195, de 23 de Julho de 2014.<br />
|Coordination=Sudema, através do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.<br />
|Location=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, também conhecido como Jardim Botânico Benjamim Maranhão, está localizado na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos e para visitação é necessário acompanhar uma das saídas guiadas que ocorrem diariamente na parte da manhã e da tarde.<br />
|Where to stay=Há diversas opções de hospedagem na cidade de João Pessoa, onde está localizado o Refúgio.<br />
|Objectives=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho tem os seguintes objetivos: I - Garantir a conservação das condições naturais do meio ambiente que asseguram a existência da reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória; II - Garantir a conservação do remanescente florestal conhecido popularmente como Mata do Buraquinho; III - Garantir a conservação das populações de flora e fauna ameaçadas de extinção através da sua proteção e ações de manejo; IV - Garantir a conservação do aquífero para manutenção da capacidade hídrica do manancial; V - Proteger o remanescente florestal para garantir a manutenção do microclima da cidade de João Pessoa; VI - Estimular a conectividade entre o remanescente florestal e demais fragmentos de floresta da região metropolitana de João Pessoa; VII - Colaborar com as atividades de visitação e educação, estimulando uma consciência crítica em relação às questões ambientais na RVS Mata do Buraquinho; e VIII - Estimular as pesquisas científicas em prol da conservação ambiental.<br />
|History=Em 1856 a Mata do Buraquinho, hoje Jardim Botânico, era chamada de Sítio Jaguaricumbe. Até então, em seu primeiro registro como terra possuída tinha como limites do poente até o Palácio da Redenção, atual sede do Governo do Estado, atingindo os arredores da Lagoa do Parque Sólon de Lucena. Contudo, a área original sofreu grande redução devido a vendas e desapropriações até 1907, quando foi adquirida pelo estado por cinco mil cruzeiros, por ordem do governador Valfredo Leal. O objetivo foi iniciar os estudos de canalização d'água feitos pela Companhia Parahyba Water Company, em 1898, a futura Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).<br />
<br />
O serviço de abastecimento d’água da cidade foi inaugurado em 1912 com caldeiras alimentadas pela lenha oriunda Mata do Buraquinho. Em 1939, devido à necessidade de ampliação do fornecimento d'água, foi adquirida e anexada à área a Propriedade Paredes, localizada na margem direita do rio Jaguaribe, e em 1940 foi inaugurada a Barragem do Buraquinho. A área original ficou reduzida em cerca de 50%, devido à implantação do projeto de saneamento e abastecimento e a abertura de avenidas e estradas.<br />
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Em 1951 foi executado o Acordo Florestal da Paraíba entre o Serviço Florestal e o Governo da Paraíba, no qual estava prevista a criação de um jardim botânico, cujo objetivo principal era a produção de mudas e essências florestais. A inauguração ocorreu apenas em 1953. Em 1957, o Estado doou à União 166 hectares da área da Mata do Buraquinho para a implantação de um horto florestal.<br />
<br />
Na década de 70 parte dos 565 hectares que formavam a Buraquinho foi desmembrada para a construção do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em 1989, através do Decreto Federal nº 98.181, os 515 hectares restantes foram declarados área de preservação permanente, ficando sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Todavia, 305 hectares, permaneceram sob a jurisdição da (Cagepa).<br />
<br />
Em 1996, o IBAMA apresentou mais uma proposta para transformação da Mata do Buraquinho em jardim botânico, com o objetivo de preservação da área e garantia do seu estudo. Em 2000, o Governo do Estado da Paraíba, assumiu a responsabilidade de criação e implantação do Jardim Botânico de João Pessoa. Assim, em 28 de agosto de 2000, foi assinado o Decreto nº 21.264 de criação efetiva do Jardim Botânico, abrangendo uma área total de 515 hectares. Posteriormente, em 2014, a área foi transformada em unidade de conservação pelo Decreto n° 35.195/2014 e virou Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, com 513 hectares.<br />
<br />
Desde a criação do jardim botânico tem havido as invasões às margens da reserva, onde podem ser constatados casos de subtração de território de preservação, assim como desmatamento (como na Favela Paulo Afonso), além da criação de comércios clandestinos, como a conhecida «Sucata do Italiano», no bairro de Jaguaribe.[4]<br />
|Sources=http://sistemas.mma.gov.br/portalcnuc/rel/index.php?fuseaction=portal.exibeUc&idUc=3124<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=3124<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Ref%C3%BAgio_de_Vida_Silvestre_Mata_do_Buraquinho&diff=19612Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho2020-03-06T15:41:56Z<p>DudaMenegassi: </p>
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<div>{{Parks<br />
|Introducao=A Mata do Buraquinho, localizada na cidade de João Pessoa, possui uma extensão de aproximadamente 519,75 hectares e é considerada uma das maiores reservas de Mata Atlântica em perímetro urbano no Brasil. Em 28 de agosto de 2000, foi criado o Jardim Botânico – localizado na Mata do Buraquinho, que desenvolve além da catalogação de fauna e flora, realiza atividades voltadas à educação ambiental a partir de atividades e trilhas interpretativas no decorrer da Mata.<br />
|Map=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho é constituído pelas áreas públicas de domínio do Estado da Paraíba e da União que formam a popular “Mata do Buraquinho”, com uma área equivalente a 517,80 hectares (ha), que estão limitadas a leste e sul pela BR-230, ao norte pela Avenida Dom Pedro II, e a oeste pelos bairros do Cristo Redentor Varjão e Jaguaribe, todos inseridos no município de João Pessoa/PB.<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Paraiba<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Pessoa<br />
|Category=Refúgio de Vida Silvestre<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=517,80 ha<br />
|Legal documents=Decreto Nº 35.195 de 23 de Julho de 2014.<br />
|Coordination=Sudema, através do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.<br />
|Location=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho, também conhecido como Jardim Botânico, está localizado na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos e para visitação é necessário acompanhar uma das saídas guiadas que ocorrem diariamente na parte da manhã e da tarde.<br />
|Where to stay=Há diversas opções de hospedagem na cidade de João Pessoa, onde está localizado o Refúgio.<br />
|Objectives=O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Buraquinho tem os seguintes objetivos: I - Garantir a conservação das condições naturais do meio ambiente que asseguram a existência da reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória; II - Garantir a conservação do remanescente florestal conhecido popularmente como Mata do Buraquinho; III - Garantir a conservação das populações de flora e fauna ameaçadas de extinção através da sua proteção e ações de manejo; IV - Garantir a conservação do aquífero para manutenção da capacidade hídrica do manancial; V - Proteger o remanescente florestal para garantir a manutenção do microclima da cidade de João Pessoa; VI - Estimular a conectividade entre o remanescente florestal e demais fragmentos de floresta da região metropolitana de João Pessoa; VII - Colaborar com as atividades de visitação e educação, estimulando uma consciência crítica em relação às questões ambientais na RVS Mata do Buraquinho; e VIII - Estimular as pesquisas científicas em prol da conservação ambiental.<br />
|Sources=http://sistemas.mma.gov.br/portalcnuc/rel/index.php?fuseaction=portal.exibeUc&idUc=3124<br />
<br />
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=3124<br />
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}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:201911121830552.jpg&diff=19206Arquivo:201911121830552.jpg2019-11-12T21:40:30Z<p>DudaMenegassi: Novas cachoeiras do Circuito do Pião</p>
<hr />
<div>{{Fotos<br />
|Image=201911121830552.jpg<br />
|Author=Duda Menegassi<br />
|Park=Parque Estadual do Ibitipoca<br />
|Date=2019/11/10<br />
}}<br />
Trilha recém-inaugurada adiciona roteiro com três novos pontos de banho no circuito do Pião, no Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais. Cachoeira do Encanto, Poço Campari e Cachoeira da Pedra Furada.</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:201911126812017.jpg&diff=19205Arquivo:201911126812017.jpg2019-11-12T21:40:29Z<p>DudaMenegassi: Novas cachoeiras do Circuito do Pião</p>
<hr />
<div>== Descrição do arquivo ==<br />
Novas cachoeiras do Circuito do Pião<br />
== Licenciamento ==<br />
{{subst:uwl}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Estadual_do_Ibitipoca&diff=19204Parque Estadual do Ibitipoca2019-11-12T14:41:42Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=Um dos parques mais visitados de Minas Gerais, o Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb) recebe milhares de turistas anualmente que buscam conhecer o encanto de suas cachoeiras, trilhas, picos, piscinas naturais, grutas e mirantes. Criado em 1973, o PEIb ajuda a proteger quase 1.500 hectares de Mata Atlântica e é um importante reduto para fauna e flora nativa do bioma.<br />
|Map={{#display_map:|center=-21.701366, -43.876424<br />
|zoom=13<br />
|type=satellite}}<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Minas Gerais<br />
|Region=Sudeste<br />
|City=Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=1.488 Hectares<br />
|Legal documents=Lei Estadual nº 6.126 de 4 de julho de 1973.<br />
|Coordination=Instituto Estadual de Florestas - Zona da Mata<br />
|Contacts=(32) 3281-1101<br />
<br />
peibitipoca@meioambiente.mg.gov.br<br />
|Location=O Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb) foi criado em 4 de julho de 1973, por meio da Lei 6.126, abrangendo os municípios de Lima Duarte na sua porção sul e sudoeste; Santa Rita de Ibitipoca ao norte e Bias Fortes ao leste. Encontra-se entre as coordenadas 21° 42’S e 43° 54’W, com área de 1.488 ha. O PEIb está localizado no sul do Estado de Minas Gerais, na região de planejamento do Estado, definida formalmente como “Zona da Mata”, na microregião de Juiz de Fora.<br />
|How to get there=Para se chegar ao Parque Estadual do Ibitipoca a partir do município de Belo Horizonte, o acesso é feito na direção de Juiz de Fora pela BR-040. Antes da chegada à referida cidade, entra-se no trevo de acesso (BR-267), prosseguindo em direção a Lima Duarte. Para chegar ao distrito de Conceição de Ibitipoca são 27 km de estrada de chão e mais 3 km até a portaria do Parque. Para se chegar ao PEIB, os meios de transporte comumente utilizados são o automóvel, em sua maioria (75%) e 20% de ônibus (Plano Diretor de Organização Territorial e<br />
Desenvolvimento do Turismo em Conceição do Ibitipoca, 2000). Ao se locomover com o automóvel, o visitante tem a disponibilidade de, inclusive, estacioná-lo dentro do Parque.<br />
<br />
Já o deslocamento feito por ônibus, leva o visitante até Lima Duarte, e daí até Conceição do Ibitipoca, sendo necessário que este se desloque por mais 3 km até o Parque em veículo locado. O trajeto que vai de Lima Duarte a Ibitipoca leva, em média, 1h15m.<br />
<br />
O Parque está localizado a 80 km de Juiz de Fora, 260 km do Rio de Janeiro, 340 km de Belo Horizonte e 470 km de São Paulo<br />
|Tickets=O horário de visitação do parque é de segunda-feira a domingo, de 7h às 18h, não sendo permitida a entrada de visitantes após as 17h.<br />
<br />
'''Taxa de visitação''' (valores por pessoa pago na portaria do parque):<br />
<br />
R$ 20,00 dias úteis<br />
<br />
R$ 25,00 sábados, domingos e feriados<br />
<br />
'''OBS: O Parque não aceita cartões.'''<br />
<br />
<br />
*'''Horários:'''<br />
<br />
O Parque Estadual do Ibitipoca fica aberto de terça a domingo, de 7h às 18h.<br />
<br />
Entrada de visitantes até às 17h.<br />
<br />
Campistas até às 17:30h.<br />
<br />
Centro Administrativo: de 8h às 17h, de segunda à sexta-feira.<br />
<br />
Centro de Visitantes: de 8h às 13h em dias úteis e de 8h às 15h em finais de semana e feriados.<br />
<br />
Loja de souvenirs: aberta de 08h às 17h.<br />
<br />
<br />
'''Estacionamento de veículos (diária):'''<br />
<br />
Bicicletas: gratuito<br />
Motocicletas: R$20,00<br />
Veículos de passeio (até 7 pessoas): R$25,00<br />
Veículos de passeio (mais de 7 pessoas): R$65,00<br />
|Where to stay=O Parque possui camping (capacidade para 24 barracas). Existem pousadas no distrito de Conceição do Ibitipoca e diversas opções de hospedagem no município de Lima Duarte.<br />
|History=Os primeiros relatos sobre a região datam de 1692. O "Monte de Ebitipoca" foi citado pelo padre João de Faria Fialho e, já no século seguinte, a região possuía mais de 5 000 moradores em decorrência da procura pelo ouro. Após a descoberta do mineral na antiga Vila Rica, atual Ouro Preto, houve um grande êxodo da região e apenas a população mais humilde permaneceu no local.<br />
<br />
Durante o século XVIII, a região de Conceição do Ibitipoca, assim como outros locais próximos, se constituiu em rota de contrabando do ouro, através de um caminho que partia de São João Del Rei, passava por Santa Rita de Ibitipoca, por Conceição do Ibitipoca, pela área do Rio do Peixe, Lima Duarte, prosseguindo para Rio Preto e depois para Paraíba do Sul.<br />
<br />
Em Conceição de Ibitipoca, nasceu o cônego Manoel Rodrigues da Costa, importante figura que veio a se destacar na Inconfidência Mineira.<br />
<br />
No século XIX, acredita-se que não houve grandes modificações na realidade de Conceição do Ibitipoca. Devido à ascensão do povoado do Rio do Peixe, Conceição do Ibitipoca foi tornando-se uma localidade remota, ficando relativamente esquecida. Porém, deve-se destacar a criação da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Ibitipoca e a integração do distrito ao município de Lima Duarte.<br />
<br />
Embora sem grande expressão econômica ao longo da história de Minas Gerais, a região de Conceição do Ibitipoca atraiu cientistas e viajantes estrangeiros, pelas peculiaridades de sua paisagem e de sua flora. Em 1822, o botânico Auguste de Saint-Hilaire assim descreveu a localidade: " … atravessamos primeiro a vila de Ibitipoca, que conhecia mal e julgava ainda mais insignificante do que realmente é. Fica, como já expliquei, situada numa colina e se compõe de uma pequena igreja e meia dúzia de casas que a rodeiam, cuja maioria está abandonada, além de algumas outras, igualmente miseráveis, construídas na encosta da outra colina. Não estranha, pois, que inutilmente haja eu procurado, ontem, nesta pobre aldeia, os gêneros mais necessários à vida."<br />
<br />
Visitaram também a serra e a descreveram uma comissão científica em 1906 e Alvaro Astolfo da Silveira em 1922, além de outros cientistas em épocas posteriores.<br />
<br />
O Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb) foi criado através da Lei 6.126 de 4 de julho de 1973.<br />
<br />
Parte do filme brasileiro O Diabo a Quatro (2004) foi rodada em Conceição do Ibitipoca.<br />
|Features=Entre os atrativos do parque estão mirantes, grutas, picos e praias, piscinas naturais, cachoeiras formadas pelos rios do Salto e Vermelho e o Córrego do Monjolinho, para conhecê-los o Parque Estadual do Ibitipoca oferece três circuitos principais:<br />
<br />
*'''Circuito das Águas (5km)''' - o roteiro mais visitado do parque pela fácil acessibilidade. Entre os atrativos deste percurso estão: Cachoeira dos Macacos, Lago das Miragens, Prainha, Ponte de Pedra, Lago dos Espelhos, Gruta dos Coelhos, Lago Negro, Praia das Elfas e Gruta dos Gnomos.<br />
<br />
<br />
* '''Circuito Pico do Peão (9km) ''' - este percurso leva o visitante ao segundo ponto mais alto do parque, o Pico do Peão (1.720 metros). Além deste, outros atrativos são a Gruta do Peão, a Gruta dos Viajantes e o Monjolinho.<br />
<br />
<br />
* '''Circuito Janela do Céu (16km) '''- o maior percurso do parque guarda também um dos cartões-postais da Unidade de Conservação, a Janela do Céu. No caminho para o céu está, ironicamente, o ponto mais alto do parque, o Pico da Lombada, com aproximadamente 1.784 metros de altitude e uma vista panorâmica de toda a região do Ibitipoca. Os outros atrativos deste roteiro são: Gruta do Fugitivo/Três Arcos, Gruta da Cruz, Gruta dos Moreiras, Cachoeirinha e o monumento histórico, Cruzeiro.<br />
|Natural aspects=O Parque Estadual do Ibitipoca situa-se no domínio fitogeográfico da Floresta Atlântica. Inserida em meio à Cordilheira da Mantiqueira, em sentido paralelo a Serra do Mar, a Serra do Ibitipoca constitui-se em uma elevação rochosa com altitudes variando entre 1.100 e 1.782 m, onde predominam vegetações campestres denominadas, genericamente, por campos de altitude. Seus campos apresentam fisionomia com semelhanças aos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais e Bahia, mas sua flora recebe forte influência de elementos da Floresta Atlântica.<br />
<br />
A principal drenagem da Serra do Ibitipoca é o Rio do Peixe, cujo afluente Rio do Salto nasce na Serra, dividindo-a em duas faces ou flancos escarpados. Na Serra do Ibitipoca existe uma grande quantidade de pequenos córregos e riachos, mas apenas os rios do Salto e Vermelho apresentam volume razoável e parte de seus leitos dentro da área do Parque.<br />
|Geography and climate=O clima da Serra do Ibitipoca é classificado como tropical de altitude mesotérmico, com inverno frio e seco e chuvas elevadas no verão. Apresenta temperaturas médias de 12 a 15 °C na época mais fria e entre 18 a 22 °C na época mais quente. Além disso, a precipitação pluviométrica está em torno de 200 a 500 mm ao mês nos períodos chuvosos, principalmente de novembro a março, e em média, menos de 20 mm ao mês na época seca, chegando a menos de 6 mm ao mês.<br />
<br />
A Serra do Ibitipoca localiza-se nos limites de dois domínios geomorfológicos sob forte controle estrutural, denominados “Serra da Mantiqueira” e “Planalto de Andrelândia”. Esses domínios são formados predominantemente por suaves colinas, pouco resistentes à erosão. Em alguns locais, essas elevações suaves do terreno são intercaladas por cristas isoladas e alongadas, com vales profundos e serras escarpadas de grandes dimensões. Nas bases das encostas mais íngremes imensos colúvios arenosos são formados pelos solos transportados ao longo das encostas de morros. O “Planalto de Andrelândia” está associado a solos principalmente ácidos, saturados por alumínio e pouco férteis. As altitudes médias variam em torno de 950 a 1.100 m, atingindo 1.300 m nas proximidades da Serra do Ibitipoca.<br />
<br />
A Serra do Ibitipoca, juntamente com a Serra Negra que lhe é vizinha, forma um dos conjuntos de relevos mais elevados da região de Lima Duarte. Os contrafortes da Serra do Ibitipoca são emoldurados por escarpas abruptas, sendo em parte formados com colúvios arenosos ou recobertos por cascalheiras grosseiras, com mais de 5m de espessura.<br />
<br />
No Planalto dissecado no entorno da Serra, as formas de relevo são predominantemente colinosas, com morros de topos convexos até tabulares com vertentes convexizadas, intercaladas por cristas alongadas e assimétricas. É comum a ocorrência de grandes voçorocas, a maioria natural e estabilizada, com extensão e largura variáveis. Formam-se geralmente nos contatos geológicos, zonas de falhas e fraturas e sempre relacionadas à instabilidade dos mantos de intemperismo de rochas ricas em micas. O relevo da Serra do Ibitipoca é condicionado pela estrutura e litologia, sendo constituído por duas escarpas resultantes da erosão diferencial de rochas dobradas pela tectônica. As grandes dobras formaram uma grande ferradura, característica marcante da paisagem do Parque.<br />
|Fauna and flora=A fauna é rica, com a presença de espécies ameaçadas de extinção, como a onça parda, o lobo guará e o primata guigó. Aparecem também os macacos barbado, sauá (sagui), o papagaio do peito roxo, o coati, o andorinhão-de-coleira falha, entre outros. Dentre os anfíbios encontra-se uma espécie de perereca, a "Hyla de Ibitipoca", que foi identificada pela primeira vez na região.<br />
<br />
A vegetação do Parque é representada por um mosaico bastante diverso, composto por manchas de floresta ombrófila densa altimontana (mata nebular) e montana; floresta estacional semidecidual montana; candeial; campos arenosos; campos rupestres arbustivos; campos rupestres sensu stricto; campos encharcáveis; cerrado de altitude; formações peculiares dos paredões abruptos, das entradas das cavernas e das margens dos cursos d’ água; samambaial, além dos campos gerais do entorno do parque. Nas áreas de transição entre as florestas ombrófilas e as formações campestres do Parque, geralmente em locais de solos mais rasos que impedem o desenvolvimento da floresta, ocorrem os candeiais. Essa formação, característica da região, ocupa quase 17% da área total do Parque.<br />
<br />
Diversas espécies da flora são encontradas na unidade de conservação como orquídeas, bromélias, candeias, líquens e samambaias. Um traço marcante da vegetação no Ibitipoca são as "barbas-de-velho", uma espécie de líquen verde-água, que pende dos galhos das árvores, provocando um belo efeito visual. Os campos rupestres constituem uma grande extensão de vegetação do Parque.<br />
<br />
Quanto às espécies arbóreas e aos ambientes florestais do Parque Estadual do Ibitipoca, apenas duas espécies exóticas foram observadas: uma árvore de araucária (Araucaria angustifolia) isolada em ambiente campestre e moitas de capim gordura (Melinis minutiflora), em ambientes em estágios iniciais de regeneração com potencial de vir a ser florestas, apesar de esta espécie ocorrer com mais freqüência em sítios em meio aos campos de altitude.<br />
<br />
Segundo relato de funcionários do parque, a árvore de araucária foi plantada por antigos ocupantes da serra, antes da área ser decretada unidade de conservação. É um testemunho histórico das atividades que havia na região e como tal poderá ser utilizada para resgatar estes aspectos. Além disto, não se observou nenhum indivíduo jovem desta espécie, indicando que ela não representa nenhuma ameaça como invasora. Portanto, conclui-se que não há necessidade de eliminar esta planta.<br />
<br />
No caso do capim gordura, esta espécie provavelmente colonizou a Serra do Ibitipoca na época em que a área era utilizada como pastagens de gado. Segundo relatos, a incidência deste capim vem reduzindo ao longo dos tempos, em parte devido às ações de erradicação que funcionários têm implementado e também pela retomada de espécies nativas graças à estabilidade ambiental local após a retirada do gado.<br />
|Threats and problems=Pressão do crescimento urbano, falta de recursos e de funcionários, falta de fiscalização no entorno, erosão e abertura de caminhos, caça ilegal e entrada clandestina no parque. Retirada de espécies de plantas.<br />
|Sources=*'''Lei de criação do Parque'''<br />
http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/Ibitipoca/lei6126.pdf<br />
<br />
'''Plano de Manejo do Parque Estadual do Ibitipoca (2007)'''<br />
<br />
http://www.ief.mg.gov.br/component/content/192?task=view<br />
<br />
http://www.ibitipoca.tur.br/parque/<br />
}}<br />
[[Categoria:Parque Estadual do Ibitipoca]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Natural_Municipal_Jaceguava&diff=19148Parque Natural Municipal Jaceguava2019-10-18T18:09:19Z<p>DudaMenegassi: Criou página com '{{Parks |Introducao=O Parque Natural Municipal Jaceguava possui uma área de, aproximadamente, 276 hectares e, junto com a APA Bororé-Colônia e os PNMs Bororé, Varginha e I...'</p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=O Parque Natural Municipal Jaceguava possui uma área de, aproximadamente, 276 hectares e, junto com a APA Bororé-Colônia e os PNMs Bororé, Varginha e Itaim, compõe um mosaico de áreas especialmente protegidas, ainda que não institucionalizado, no sul do município de São Paulo.<br />
|Administration=Municipal<br />
|State=Sao Paulo<br />
|Region=Sudeste<br />
|City=São Paulo<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=276 hectares<br />
|Legal documents=Decreto Municipal nº 52.974, de 14 de fevereiro de 2012<br />
|Coordination=Prefeitura de São Paulo<br />
|Contacts=Divisão de Gestão de Unidades de Conservação (DGUC) nos telefones: (11) 3171-0958 (sede) e 5187-0321/0322 (SVMA).<br />
|Location=O PNM Jaceguava está localizado no extremo sul do município de São Paulo no distrito de Parelheiros, distante aproximadamente 35 km da região central da capital paulista, em área predominantemente rural, onde existem ocupações esparsas com chácaras antigas e áreas agrícolas, além de alguns adensamentos urbanos de ocupação clandestina e irregular recente. O distrito de Parelheiros está inserido na Área de Proteção de Mananciais, que possui legislação específica de proteção restringindo as formas de ocupação e uso do solo com vistas a preservar os rios e nascentes utilizados para o abastecimento da metrópole.<br />
<br />
Endereço: Estrada do Jaceguava, próximo ao nº 1100, bairro Jaceguava, distrito Parelheiros, Prefeitura regional de Parelheiros.<br />
|Tickets=No momento, o PNM Jaceguava não está aberto para visitação pública. Entretanto, existe a possibilidade de agendamentos por escolas, universidades e instituições de pesquisa e/ou que realizam atividades de educação ambiental. <br />
|Where to stay=No município de São Paulo há diversas opções de hospedagem.<br />
|Objectives=O PMN Jaceguava tem como objetivo preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, promovendo a integração com a comunidade através de atividades como pesquisas científicas, educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e ainda o turismo ecológico.<br />
|History=Datado do final do século XIX, o bairro do Jaceguava, que deu nome ao PNM, resguarda características tipicamente rurais, reunindo uma série de sítios e chácaras, entremeada por algumas manchas de ocupação urbana. No sentido noroeste do Parque existe um loteamento urbano denominado Jardim Alviverde, implantado na década de 1990. Na porção nordeste, encontra-se o templo do Solo Sagrado, da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, a leste a região do Paiol e ao sul o Golf Country São Paulo. Atualmente, existem alguns vetores de pressão sobre este PNM, sendo principalmente pelos pequenos núcleos urbanos que o rodeiam, tanto no próprio bairro Jaceguava, como no Paiol e no Recanto Campo Belo.<br />
<br />
Este PNM Jaceguava possui alta relevância ecológica e social para a sua região de inserção, dado que está localizado às margens da represa Guarapiranga, manancial que abastece parte da Região Metropolitana de São Paulo. Está numa região classificada como de clima Tropical Atlântico Superúmido, o que implica em elevados índices pluviométricos. Esta característica o qualifica como importante área produtora de água.<br />
<br />
A criação do PNM Jaceguava é fruto dos recursos de compensação ambiental referentes ao licenciamento do trecho sul do Rodoanel Mário Covas. Este Parque deve contribuir com a compensação de impactos ambientais negativos causados pelas obras do Rodoanel sobre fragmentos florestais de Mata Atlântica, assim como sobre várzeas da região, que estão inseridos na Área de Proteção aos Mananciais Billings e Guarapiranga e na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo.<br />
<br />
'''Gestão'''<br />
<br />
O PNM Jaceguava não possui Conselho Gestor constituído. Dada a proximidade com a APA Bororé-Colônia, este PNM tem como seu principal fórum de gestão o Conselho Gestor desta APA; até que o seu próprio seja implantado. Participe da gestão: as reuniões do Conselho Gestor da APA Bororé-Colônia são abertas à população e acontecem sempre nas últimas terças-feiras de cada mês, às 9h30, na Prefeitura Regional de Capela do Socorro (Rua Cassiano dos Santos, 499 - Jardim Cipper).<br />
|Natural aspects=Em termos regionais, o PNM Jaceguava está incluído na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, na Sub-bacia Cotia-Guarapiranga que participa do sistema Guarapiranga de abastecimento, atendendo mais de 20% da população da cidade de São Paulo.<br />
|Fauna and flora='''FLORA'''<br />
<br />
O PNM Jaceguava tem cobertura vegetal bastante diversificada, e é o único dos Parques Naturais que também apresenta, conforme o mapeamento do Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA), além de seus remanescentes naturais do tipo Floresta Latifoliada Ombrófila Densa (FLOD) com espécies como a samambaia-açu (Dicksonia sellowiana), manacá-da-serra (Tibouchinea mutabilis), angico (Piptadenia gonoacantha) e guapuruvu (Schizolobium parahyba), existe ainda a transição para o Cerrado e Campos Gerais (CPO), influenciada por variações locais como aspectos físicos e químicos do solo, paisagem, relevo e topografia, que contribui na manutenção de corredores de dispersão de biodiversidade.<br />
<br />
Nestas vegetações podemos verificar a aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolia), o capim-sapê (Imperata brasiliensis) comumente utilizado para manufatura de coberturas de quiosques e telhados e ainda, historicamente, utilizado pelos índios Guarani para cobrir suas ocas, e os telhados das casas da Vila São Paulo de Piratininga no século XVI.<br />
Essa característica única no PNM Jaceguava, dá oportunidade ao visitante de observar as diferenças entre as vegetações, de Cerrado e de Mata Atlântica, bem como sua associação com a fauna local. <br />
|Threats and problems=A ameaça representada pelo avanço da mancha urbana da metrópole faz com que a sua proteção seja extremamente importante no sentido de garantir a preservação dos fragmentos de Mata Atlântica, de Campos Gerais e de seus recursos naturais, principalmente a água que abastece os nossos mananciais.<br />
|Sources=https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/unid_de_conservacao/index.php?p=42076<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Trilha_Transcarioca&diff=19104Trilha Transcarioca2019-09-04T20:13:14Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=A Trilha Transcarioca foi inaugurada oficialmente em 2017 após 20 anos de planejamento e implementação por voluntários e profissionais do Parque. Ela corre por 180 km através de praias selvagens e morros como o Corcovado e Pão de Açúcar. A Trilha Transcarioca foi a primeira trilha de longa distância a ser implementada e sinalizada no Brasil!<br />
<br />
''[http://www.wikiparques.org/tag/trilha-transcarioca/ Fique por dentro das novidades da Trilha Transcarioca no '''Blog do WikiParques''']''<br />
|Map={{#display_map:|center=-22.97294879382061, -43.38017824707024<br />
|zoom=11<br />
|type=satellite<br />
|fusiontables=19m9ZCTVtWrORQXaSqcyyNvWDjOHVuCMm03kWXeqm}}<br />
|Administration=Municipal<br />
|State=Rio de Janeiro<br />
|Region=Sudeste<br />
|City=Rio de Janeiro<br />
|Category=Corredor Ecológico<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=183 km<br />
|Legal documents=O Corredor Ecológico formado pela Trilha Transcarioca não é ainda formalmente reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente, mas tem sido utilizado como estratégia de conservação pelo Mosaico Carioca de Áreas Protegidas, que foi criado pela PORTARIA MMA Nº 245, de 11 de julho de 2011.<br />
|Coordination=Mosaico Carioca de Áreas Protegidas (http://mosaico-carioca.blogspot.com.br/)<br />
|Contacts=mm.antonelli@gmail.com<br />
<br />
Site da Trilha: http://transcarioca.wikiparques.org<br />
|Location=O percurso total vai do Pão de Açúcar à Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro, unindo áreas remanescentes de Mata Atlântica.<br />
|How to get there=A Trilha Transcarioca atravessa a Cidade do Rio de Janeiro de oeste a leste, conectando no trajeto sete Unidades de Conservação. Há mais de cem pontos de acesso à Trilha Transcarioca. Seu início fica em Barra de Guaratiba. Em seu final, a Trilha Transcarioca pode ser acessada pela Pista Claudio Coutinho, no bairro da Urca. Alguns outros pontos de acesso são a Sede do [[Parque Natural Municipal de Grumari]], a estrada da Grota Funda, a Estrada dos Teixeiras, a Subsede do [[Parque Estadual da Pedra Branca]], na Estrada do Camorim, a sede do [[Parque Estadual da Pedra Branca]] na estrada do Pau da Fome, a Estrada Grajaú Jacarepaguá, o Largo do Bom Retiro na Floresta da Tijuca, o Centro de Visitantes da Floresta da Tijuca, o Museu do Açude, o Portão de entrada da Floresta da Tijuca, no Alto da Boa Vista, A rua Amado Nervo no Alto da Boa Vista, a Mesa do Imperador, a Vista Chinesa, o Solar da Imperatriz no Horto, a Cachoeira da Gruta, no Horto, a rua Sarah Villela, o Hotel das Paineiras, o Monumento do Corcovado, o Parque Lage, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o [[Parque Natural Municipal da Catacumba]], a rua Vitória Régia, e a Ladeira do Leme entre outras várias possibilidades.<br />
|Tickets=Percorrer a Trilha Transcarioca é gratuito.<br />
|Where to stay=É objetivo do Mosaico Carioca inventariar e cadastrar hotéis, albergues e pousadas próximos aos diversos acessos da Trilha. Todos os acessos da Trilha, hoje são alcançáveis por transportes públicos da malha do Rio de Janeiro, tornando possível a hospedagem em qualquer estabelecimento hoteleiro da cidade.<br />
|Objectives=O objetivo principal de manejar a Trilha Transcarioca é assegurar que os Parques do Rio serão ligados por um corredor ecológico, que facilitará o fluxo genético entre eles e cuja integridade terá um grupo permanente de apoio à sua manutenção — os próprios usuários. O objetivo secundário de constituir uma Trilha Transcarioca, atravessando todo o município do Rio de Janeiro, bem sinalizada e com manutenção frequente, é gerar atividade de recreação, quantificável em valores econômicos e que de vai proporcionar bem estar e melhorias na saúde pública. <br />
<br />
Na área entre o [[Parque Estadual da Pedra Branca]] e o [[Parque Nacional da Tijuca]], a Trilha Transcarioca serve sobretudo, para estabelecer uma coluna vertebral verde entre os dois parques. Uma cabeça de ponte para a proteção da área que liga essas duas Unidades de Conservação. A partir da demarcação da trilha, podemos sonhar com o manejo efetivo daquela área e com as medidas práticas benéficas que se seguem, como o reflorestamento e a construção de passagens de fauna sobre as estradas Grajaú Jacarepaguá e Grota Funda entre outras.<br />
<br />
===Planejamento e Implantação===<br />
<br />
[[File:Transcarioca-13-interna1.jpg|thumb|250px]] A Trilha Transcarioca tem hoje mais de 100 km prontos e totalmente sinalizados. Quando estiver completamente pronta cruzará o Rio de Janeiro por um percurso de aproximadamente 170 km, saindo da Barra de Guaratiba até o Morro da Urca, aos pés do Pão de Açúcar (quando incluir a Restinga de Marambaia,serão 250 km). Durante o seu trajeto, o visitante pode apreciar atrativos naturais pouco conhecidos da cidade e descortinar a Cidade Maravilhosa de ângulos inusitados. A trilha pode ser percorrida na sua integralidade ou em trechos, de acordo com o interesse, a aptidão e a disponibilidade de tempo de seus usuários.<br />
<br />
A Trilha Transcarioca integra seis unidades de conservação de proteção integral e uma sustentável, sendo elas:<br />
<br />
*[[Parque Natural Municipal de Grumari]];<br />
*[[Parque Estadual da Pedra Branca]];<br />
*[[Parque Nacional da Tijuca]];<br />
*[[Parque Natural Municipal da Catacumba]];<br />
*[[Parque Natural Municipal da Paisagem Carioca]];<br />
*[[Monumento Natural Municipal dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca]]<br />
*[[Área de Preservação Ambiental e Recuperação Urbana Municipal do Alto da Boa Vista]]<br />
<br />
A Trilha permite também a conectividade com outras áreas protegidas como a [[Reserva Biológica Estadual de Guaratiba]], o Sítio Burle Max, o [[Parque Natural Municipal da Prainha]], o [[Parque Estadual do Grajaú]], o Museu do Açude, o [[Parque Natural Municipal da Cidade]], o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a Lagoa Rodrigo de Freitas e o [[Parque Estadual da Chacrinha]]. Em um segundo momento, a trilha deverá também abranger a Restinga da Marambaia e o Morro Cara de Cão.<br />
<br />
Seu traçado inicial foi elaborado por um grupo de trabalho constituído pelos gestores das unidades de conservação e técnicos do ICMBio, INEA e SMAC, bem como por membros da Conservação Internacional (CI) e voluntários conhecedores da malha de caminhos das unidades abrangidas, com base no percurso descrito por CUNHA e MENEZES (2000). O planejamento iniciou-se pelo diagnóstico dos atrativos e trilhas existentes nas unidades de conservação e seu entorno imediato, com base nas cartas topográficas do Instituto Pereira Passos de planejamento urbano (IPP, 1999) e nos bancos de dados das unidades. O traçado foi então proposto de maneira a permitir a passagem pelos principais atrativos ecoturísticos da cidade, aproveitando as trilhas preexistentes.<br />
<br />
A fim de ampliar a discussão para outros setores da sociedade, em 2013, o Mosaico Carioca organizou dois Seminários Internacionais de Trilhas de Longo Curso, que apresentaram um panorama geral sobre as trilhas de longo curso no Brasil e no mundo, reunindo cerca de trezentos convidados do Brasil, Argentina, Estados Unidos, África do Sul e Portugal. Conferencistas, pesquisadores, montanhistas e gestores de unidades de conservação participaram de oficinas técnicas para debater temas como segurança, comunicação, sinalização, manejo, divulgação, geração de emprego e renda, assim como o traçado da Trilha em seus diferentes trechos. Os resultados das discussões foram sumarizados pelos coordenadores de cada oficina na forma de relatórios com recomendações.<br />
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A divulgação da Trilha vem sendo feita por meio de redes sociais e em diversos veículos de mídia impressa, televisão, rádio e 'websites'. Também foi produzido material de divulgação como folhetos, mapas, camisetas e 'banners' informativos. Grande parte dos trabalhos de sinalização e manutenção da Trilha Transcarioca tem sido feito por equipes de voluntários, que realizam mutirões ou trabalham individualmente na Trilha em suas horas vagas. Entre as instituições que já trabalharam voluntariamente na Trilha, apoiaram ou, apoiam os trabalhos da Transcarioca estão a Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro (FEMERJ), o Centro Excursionista Brasileiro (CEB), o Centro Excursionista Guanabara (CEG), o Clube Excursionista Light (CEL), o Programa Adote uma Montanha da Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME), o Acceso PanAm, a União de Caminhantes e Escaladores Rio de Janeiro (UNICERJ), o Clube dos Aventureiros,o Instituto Moleque Mateiro, os Amigos do Perigoso, o Grupo Trilhas Quase Secretas, a Makalu, a Equipe Defensores das Florestas – Rio Trilhas, o Grupo Terra Limpa, a SOS Mata Atlântica, a Conservação Internacional, a WWF, a Associação de Amigos do Parque Nacional da Tijuca e o Mosaico Carioca e o SEMEIA. <br />
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===Situação atual da trilha===<br />
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Atualmente a Trilha Transcarioca possui cerca de 100 km manejados e sinalizados por meio de sinalização rústica, que utiliza tabuletas de madeira indicando nominalmente o próximo destino, intermediadas por pinturas em árvores e rochas de um logotipo amarelo cuja representação é uma pegada de bota com a figura do Cristo Redentor carregando uma mochila desenhada em sua sola. Essa logomarca, também usada na folheteria e demais materiais atinentes à Trilha, foi desenvolvida pelo INEA-RJ para o Mosaico Carioca e é aplicada ao longo do traçado, segundo um Manual de Sinalização, desenvolvido pelo Mosaico Carioca (http://sinalizetrilhas.wikiparques.org.br)/.<br />
<br />
A metodologia utilizada na sinalização não “inventa a roda”. Ela segue o padrão em vigor em caminhos de longo curso europeus, norte-americanos, australianos, argentinos e sul-africanos entre outros. Para sua elaboração foram visitadas e fotografadas cerca de 100 trilhas de longo curso em mais de cinquenta países. No Brasil a sinalização rústica, tal como adotada na Trilha Transcarioca, tem sido testada com êxito no Parque Nacional da Tijuca desde 1999 (após o início de sua utilização o número de pessoas perdidas no PNT caiu em média de 100 por ano para menos de 5 ao ano).<br />
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A página do Facebook da Trilha Transcarioca (https://www.facebook.com/TrilhaTranscarioca) possui cerca de 1.900 seguidores. Já foram publicadas diversas matérias em meios de divulgação impressos, como jornais de grande circulação, revistas de circulação nacional, revistas de bairro e veículos oficiais. A trilha também já foi tema de reportagens na TV aberta e possui mais de 5.000 citações em websites, com alguns filmes no YouTube.<br />
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Recentemente, a trilha foi apresentada em dois encontros científicos: o IX Fórum de Planejamento Turístico da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e o III Congresso de Natureza, Turismo e Sustentabilidade, no qual recebeu o prêmio de menção honrosa. Também a UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) considerou a Trilha Transcarioca um dos melhores exemplos mundiais de boa gestão para o estímulo à criação de corredores entre Unidades de Conservação urbanas. Guia de Melhores Práticas da UICN sugere que a iniciativa da Transcarioca seja copiada por outros países do Mundo (http://www.iucn.org/about/work/programmes/gpap_home/?14829/Urban-Protected-Areas---Profiles-and-best-practice-guidelines)<br />
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Sua implantação está sendo feita em etapas, seguindo cronograma e padrão uniformizados, decididos em comum acordo por todas as partes envolvidas, no contexto do Mosaico Carioca. Nesse sentido, acordou-se que a Trilha terá três estágios básicos de implementação:<br />
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*(1) poda, sinalização direcional e obras de arte absolutamente imprescindíveis.<br />
*(2) sinalização interpretativa e educativa, mapas, website completo, inventário de serviços associados (acomodação, alimentação, guiagem, transportes etc) e obras de arte principais (pontes, drenos, escadas, corrimãos etc).<br />
*(3) demais obras de arte (abrigos, banheiros, bancos, mirantes etc) e implementação de uma malha de trilhas secundárias devidamente manejada (trilhas de acesso, rotas de fuga, caminhos opcionais a atrativos que não estão no roteiro principal como picos, cachoeiras e atrativos histórico-culturais).<br />
<br />
De acordo com o cronograma acordado o primeiro estágio da Trilha Transacrioca deverá estar completo para as comemorações do aniversário de 450 ANOS da Cidade do Rio de Janeiro em 2015.<br />
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===Conclusão===<br />
<br />
A Trilha Transcarioca é um equipamento de uso público que serve como ferramenta de conservação. Sua implantação representa um marco para o verdadeiro turismo ecológico na cidade do Rio de Janeiro e contribui para a criação de uma cultura profissional de manejo coordenado entre as diversas unidades de conservação por ela atravessada. Também assegura, pelo uso, a consolidação de um corredor ecológico entre os Parques Nacional da Tijuca e Estadual da Pedra Branca. Do ponto de vista da educação ambiental, ao servir de espinha dorsal de um mosaico, chama a atenção da população em geral para a necessidade imperiosa da gestão ecossistêmica. Por fim, ao estimular o uso mais espaçado da visitação pelas diversas Unidades de Conservação do Mosaico Carioca, gerando emprego e renda ao longo do processo, a Trilha Transcarioca tem o potencial de aumentar o apoio da população ao Mosaico como um todo, mudando assim a percepção de que apenas pontos de maior afluxo como o Cristo Redentor ou o Pão de Açúcar têm algum valor para a cidade.<br />
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O conceito de Trilhas de Longo Curso existe há cerca de 100 anos e já foi amplamente testado com sucesso em quase todos os países do mundo. Em alguns países, como nos Estados Unidos e Dominica, as Trilhas de longo Curso são consideradas corredores ecológicos e fazem parte dos respectivos Sistemas Nacionais de Unidades de Conservação, como categoria própria a de “Trilha Nacional” (http://www.nps.gov/nts/legislation.html). <br />
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Segundo a Professora e pesquisadora de assuntos de segurança pública Jaqueline Muniz a Trilha Transcarioca tem o potencial de ser “a costura que vai emendar a cidade partida”. Mais do que isso, o Mosaico Carioca acredita que ela pode servir também de exemplo para o resto do Brasil, ao demonstrar que visitação bem manejada e conservação são não somente compatíveis, mas sobretudo são um objetivo desejável e que merece ser perseguido.<br />
|History=A Trilha Transcarioca foi inicialmente idealizada por Pedro da Cunha e Menezes, em seu livro Transcarioca: todos os passos de um sonho (2000), respaldada em diversos exemplos bem sucedidos de trilhas de longo curso, tais como a Appalachian Trail (EUA), Huella Andina (Argentina), Bibbulmun (Austrália), Rota Vicentina (Portugal), Hoerikwaggo Trail (África do Sul) e Te Araroa Trail (Nova Zelândia). Entre 2000 e 2011, o Parque Nacional da Tijuca implementou cerca de 40 km contínuos de trilha sinalizada na Floresta da Tijuca. O traçado dessa trilha, conhecida como Trilha Major Archer ou Circuito dos Picos, foi pensado para coincidir com o trajeto da (então futura) Trilha Transcarioca em seu trecho dentro da Floresta da Tijuca. Em 2012, os Chefes das Unidades de Conservação componentes do Mosaico Carioca (http://mosaico-carioca.blogspot.com.br/p/trilha-transcarioca.html) deliberaram aproveitar o que já existia pronto no Parque Nacional da Tijuca e começar a implementar o resto da Trilha Transcarioca. Desde então, no âmbito do Mosaico Carioca, foi criada uma Câmara Técnica exclusivamente dedicada ao tema, com reuniões periódicas e frequentes. Ao longo de 2012, 2013 e 2014, cerca de 100 km da Trilha foram sinalizados nos Parques Nacional da Tijuca, Estadual da Pedra Branca, Natural Municipal de Grumari, Natural Municipal da Catacumba, Natural Municipal Paisagem Carioca, no Monumento Natural Municipal do Pão de Açúcar e na APARU do Alto da Boa Vista. Também foram realizadas diversas oficinas de treinamento, dois seminários internacionais (https://docs.google.com/file/d/0B_zy0t1K2nXKdExkQXJ6Q1BfTWc/edit) e uma viagem de capacitação, voltada a temas de segurança pública, a três países africanos.<br />
|Features=A Trilha Transcarioca foi projetada para passar em praticamente todos os principais atrativos ecoturísticos localizados no Município do Rio de Janeiro, entre eles as praias selvagens de Guaratiba, a praia de Grumari, o Sítio Burle Max, a Capela de São Gonçalo do Amarante (século XVII), o Pico da Pedra Branca (ponto culminante da Cidade com 1024 m), o Açude de Camorim, a Pedra do Quilombo, o complexo do Pau da Fome, o Complexo histórico da Colônia Juliano Moreira, o Museu Nise da Silveira, as Cachoeiras da Colônia, o Aqueduto do Lameirão, o Pico do Papagaio (987 m), o Pico da Tijuca (1.021 m), o Pico da Cocanha (982 m), a estrada colonial do Quitite, as grutas da Floresta da Tijuca, a antiga Senzala do Major Archer, as ruínas da Fazenda Humaitá, a Pedra do Conde (821 m), a Capela Mairinque (século XIX), o Museu do Açude, o Alto do Cruzeiro, a Cascatinha Taunay, o Palácio Visconde Itamaraty (século XIX), o Morro do Queimado, a Mesa do Imperador, a Vista Chinesa, o Parque da Cidade, o Palácio do Marquês de São Vicente, o Solar da Imperatriz, o Jardim Botânico, as represas de captação de água do tempo do Império, os dois maiores jequitibás do Rio, as cachoeiras da Gruta e dos Primatas, aestrada colonial do Vale do Rio Cabeça, as Paineiras, o Corcovado, o Parque Lage, a Lagoa Rodrigo de Freitas, as esculturas do Parque da Catacumba, o Mirante do Sacopã, o Morro da Saudade, a antiga fortaleza da Ladeira do Leme, o Morro da Babilônia, a pista Cláudio Coutinho e o Morro da Urca, terminando junto ao Morro Cara de Cão, onde a Cidade do Rio de Janeiro foi fundada em 1565.<br />
|Natural aspects=A Trilha Transcarioca está inserida em um mosaico de unidades de conservação que contém significativa biodiversidade e espécies que constam da lista brasileira da fauna e flora ameaçadas de extinção. Inclui um importante fragmento de Mata Atlântica coberto por Floresta Ombrófila Densa Secundária em avançado estágio de regeneração. Também passa por praias, áreas reflorestadas, lagos, açudes, manguezais, costões rochosos e floresta de baixada. Quando o trecho da Restinga de Marambaia for incorporado, a Trilha também vai incluir cerca de 50 km de vegetação de restinga.<br />
|Geography and climate=O relevo é predominantemente montanhoso com a presença de escarpas graníticas íngremes, onde se destacam o Pico da Pedra Branca (1024 m) o Pico da Tijuca (1.021 metros), a Serra da Carioca (710 metros) onde se localiza o Corcovado, o Pão de Açúcar (396 m) e a Serra dos Pretos-Forros & Covanca. O clima é influenciado por uma abundante precipitação nos meses de verão, com um período seco no inverno. Locais situados a até 500 metros de altitude, possuem clima de área tropical. Acima dessa altitude, a temperatura é do tipo climático temperado.<br />
|Fauna and flora=O ecossistema é composto pela Mata Atlântica montana e sub-montana. A trilha atravessa Unidades de Conservação que são lar para cerca de 1.650 espécies vegetais, das quais 450 em situação de vulnerabilidade ou em perigo de extinção. A flora reúne espécies como murici, ipê-amareio, ipê-tabaco, angicos, caixeta-preta, cambuí, urucurana, jequitibá, araribá, cedro, ingá, açoita-cavalo, pau-pereira, cangerana, canelas, camboatá, palmito, brejaúba, samambaiaçus, quaresmeiras, caetés, pacovas, líquens, musgos, orquídeas e bromélias. Vários trechos atravessados pela Trilha Transcarioca como o Parque Natural Municipal de Grumari, o Parque Nacional da Tijuca, a orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, o Parque Natural Municipal da Catacumba, o Parque Natural Municipal Paisagem Carioca e o Monumento Natural Municipal Pão de Açúcar foram objeto de elaborados projetos de reflorestamento. Assim a Trilha Transcarioca atravessa um exemplo VIVO de que é possível recuperar áreas degradadas.<br />
<br />
Já as espécies animais são cerca de 350, entre anfíbios, aves e mamíferos, dos quais 16 estão ameaçadas de extinção. Da fauna, existem muitos insetos, aranhas e outros artrópodes; cobras como caninanas, corais, jararaca e jararacuçus; lagartos como calangos, iguanas e teiús; aves como tucanos, saíras, rendeiras, tangarás, arapongas, beija-flores juritis, gaviões, urubus, urus, jacupembas e inhambus-chintã; mamíferos como sagüis, macacos-prego, cachorros-do-mato, quatis, guaxinins, pacas, ouriços-coendu, caxinguelês, tapitis, tatus, tamanduás-mirim e gambás. Várias espécies que podem usar o Corredor Ecológico da Trilha Transcarioca para se movimentar entre diferentes unidades de conservação foram reintroduzidas pelo homem, como são os casos da gibóia, do tucano e da cotia, entre outros. <br />
<br />
Ademais da geração de emprego e renda dentro dos princípios norteadores do desenvolvimento sustentável, é propósito do Mosaico Carioca que a Trilha Transcarioca siga o exemplo dessas trilhas, que geraram um incremento na visitação e diversas melhorias na gestão das áreas protegidas que cruzam. Pretende-se que o estabelecimento da Trilha Transcarioca proporcione melhorias ambientais para a cidade, como o tão sonhado corredor ecológico entre os maciços da Tijuca e da Pedra Branca e a racionalização das unidades de conservação do Mosaico Carioca. A Trilha serve também de modelo de conservação de diversos ecossistemas da Mata Atlântica, atuando como uma ferramenta viva de educação ambiental em áreas de restinga, manguezal, praia, costão rochoso, floresta de baixada e floresta montana.<br />
|Threats and problems=A Trilha Transcarioca atravessa a segunda maior metrópole do Brasil, e sofre impactos inerentes ao seu contexto urbano. A caça furtiva é intensa, sobretudo nas áreas de Grumari, da Pedra Branca e da Tijuca. Também a expansão humana tem grande impacto, seja por meio de ocupações irregulares seja pela construção de estradas. As travessias sobre as Estrada da Grota Funda, Catonho e Grajau-Jacarepaguá entre outras vias, são um desafio ao fluxo genético que a Trilha propõe ser capaz de proporcionar. Analogamente, é preciso equacionar minimante a viabilidade do corredor ecológico nos trechos da trilha que são seccionados por pequenos aglomerados urbanos como na Praça Seca, no Mato Alto, no Alto da Boa Vista, na Lagoa Rodrigo de Freitas, nos Cabritos e na Ladeira do Leme.<br />
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Por fim, a falta de uma equipe profissional exclusivamente dedicada à administração e manutenção da Trilha Transcarioca é um fator de fraqueza que pode, no médio prazo, inviabilizar sua consolidação como uma das maiores e melhores trilhas de longo curso do mundo.<br />
|Sources=http://transcarioca.wikiparques.org/<br />
<br />
CUNHA e MENEZES, P. Transcarioca, todos os passos de um sonho. Sextante Artes, 2000.<br />
IPP. Cartas Topográficas da Cidade do Rio de Janeiro. Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, 1999<br />
<br />
http://mosaico-carioca.blogspot.com.br/search/label/Trilha%20Transcarica<br />
<br />
http://www.wikiparques.com/wiki/Parque_Nacional_da_Tijuca<br />
<br />
http://www.wikiparques.com/wiki/Parque_Estadual_da_Pedra_Branca<br />
<br />
http://www.oeco.org.br/transcarioca<br />
<br />
http://www.oeco.org.br/transcarioca/26783-a-transcarioca-de-ponta-a-ponta<br />
<br />
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/unidades_de_conservacao/artigos_ucs/as_trilhas_circulares_do_parque_nacional_da_tijuca.html<br />
}}<br />
[[Categoria:Trilha Transcarioca]]<br />
[[Categoria:Corredor Ecológico]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_Viru%C3%A1&diff=19103Parque Nacional Viruá2019-08-29T17:50:45Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=O Parque Nacional do Viruá foi criado em 29 de abril de 1998, em atendimento a compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção da Diversidade Biológica. Localizado no município de Caracaraí, centro-sul de Roraima, o parque abrange um mosaico de florestas aluviais, campinaranas e florestas de terra firme, em uma região com características típicas de um pantanal, no norte da Amazônia. O Parque Nacional do Viruá é uma das unidades de conservação com a maior diversidade de aves da Amazônia. São 531 espécies registradas (2014).<br />
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''[http://www.wikiparques.org/tag/parque-nacional-do-virua/ Fique por dentro das novidades do Parque Nacional do Viruá no '''Blog do WikiParques''']''<br />
|Map={{#display_map:|center=1.3758897133412613, -61.15811708984368<br />
|zoom=8<br />
|type=satellite<br />
|fusiontables=1G1FcH8CUynwyodwZsYQV1I0Ryj1x0lfnHJsl0q0}}<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Roraima<br />
|Region=Norte<br />
|City=Caracaraí<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Amazônia<br />
|Area=214.950,52 hectares<br />
|Legal documents=Decreto s/n° de 29 de abril de 1998.<br />
|Coordination=Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)<br />
|Contacts=ICMBio Roraima - Núcleo de Gestão Integrada<br />
Rua Alfredo Cruz, nº 283, Centro - Boa Vista/RR - CEP: 69301-140<br />
(95) 3623-3250<br />
<br />
ICMBio - Escritório em Caracaraí<br />
Av. Bem Querer, nº 2337, São Francisco - Caracaraí/RR - CEP: 69360-000<br />
(95) 3532-1067<br />
<br />
ICMBio - Sede do Parque Nacional do Viruá<br />
BR 174 Km 322 - Caracaraí/RR - CEP: 69360-000<br />
<br />
|Location=Localizado no município de Caracaraí em Roraima.<br />
|How to get there=O acesso ao Parque Nacional do Viruá se dá pela BR-174, rodovia federal que liga Manaus (AM) à Venezuela. São 190 Km de rodovia asfaltada partindo de Boa Vista-RR no sentido sul, ou 600 Km partindo de Manaus no sentido norte. Para chegar à Sede da UC, é preciso tomar a Estrada Perdida, no Km 322, e percorrer 7 Km de estrada de terra.<br />
<br />
O acesso fluvial ao parque pode ser feito através do rio Branco, do rio Baruana, do rio Anauá e do rio Iruá. Apenas o rio Iruá está localizado no interior do parque. Os demais fazem parte do entorno da UC.<br />
<br />
O aeroporto de Boa Vista é o mais próximo do parque, e recebe vôos regulares das principais empresas aéreas comerciais do Brasil.<br />
<br />
Não há transporte público regular até o parque. Serviços de aluguel de veículo ou de transporte particular podem ser contratados em Boa Vista ou em Caracaraí, em locadoras ou cooperativas de transporte de passageiros.<br />
|Tickets=Não há cobrança de ingressos no parque. O horário de funcionamento do parque é diário, das 6h às 18h. <br />
<br />
É importante o agendamento prévio da visita através do email ngi.roraima.usopublico@icmbio.gov.br. A solicitação deve ter no mínimo de 4 (quatro) dias de antecipação. O visitante deve assinar o Livro de Visitas na sede do parque.<br />
<br />
Na guarita de controle da Estrada Perdida, o visitante deve assinar o Livro de Visitas e Termo de Conhecimento de Riscos.<br />
<br />
|Where to stay=O pernoite no parque está suspenso temporariamente devido à necessidade de manutenção das instalações.<br />
<br />
Há opções de hotéis e pousadas em Caracaraí. <br />
<br />
A distância da entrada do parque até Caracaraí é de 52 km.<br />
|Objectives=A UC tem como objetivos o de proteger integralmente uma porção representativa dos ecossistemas de Campinarana com fins de uso público e pesquisa científica.<br />
|History=O nome do Parque advém do igarapé que nasce no seu interior. O Parque foi designado como Sítio Ramsar, área úmida de importância internacional em 2017. A Convenção de Ramsar é um tratado internacional que trabalha em prol da conservação e do uso sustentável das áreas úmidas,<br />
|Features=O Parque tem grande potencial para modalidades de turismo ecológico e científico. A observação de aves é um dos atrativos mais importantes.<br />
<br />
Serra do Viruá - É o local com maior visitação no Viruá, onde está localizada a sede do parque e estruturas importantes de apoio a pesquisa e turismo. As florestas da Serra do Viruá funcionam como refúgio para inúmeras espécies da fauna e flora. A riqueza e a facilidade de observação de vida silvestre, em especial de mamíferos e aves, estão entre os principais atrativos deste setor. <br />
<br />
Na estrada de acesso à sede, com 5 Km de extensão, observadores de aves fazem registros de espécies endêmicas e especialistas de hábitat, como inambu-de-pé-cinza (Crypturellus duidae), mutum-poranga (Crax alector), jacamim-de-costas-cinzentas (Psophia crepitans), uiraçu (Morphnus guianensis). A observação de mamíferos como primatas, onça-pintada, suçuarana, veado-mateiro, tatu-canastra, anta e queixada também são comuns. <br />
<br />
O acesso com veículos particulares é permitido neste local.<br />
<br />
Sistema de Trilhas do PPBio - O Sistema de Trilhas do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) foi implantado para dar suporte a inventários de biodiversidade e pesquisas de longa duração em ecossistemas florestais da Serra do Viruá e de campinaranas. <br />
<br />
Composto por doze trilhas de 5 km cada, o sistema oferece 60 km de trilhas para caminhadas em florestas e áreas abertas. O acesso é feito a partir da Sede da UC. As trilhas têm nível médio a alto de dificuldade, onde os visitantes poderão ter contato com ambientes de serras, terras baixas e áreas alagáveis. Espécies frequentemente avistadas incluem aves endêmicas, primatas, tatus, tamanduás, quelônios e anuros.<br />
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<br />
Passarela da Samaúma - A passarela da Samaúma foi instalada para permitir a visitação de uma floresta alagável por pessoas com necessidades especiais e dificuldades de locomoção, assegurando conforto e proteção aos visitantes. No percurso de 200 metros é possível ter contato com árvores de grande porte, incluindo o amarelão (Fabaceae) e a belíssima Samaúma (Malvaceae), pica-paus, primatas, esquilos e até mesmo peixes de igarapés nas épocas úmidas.<br />
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Campinaranas do Megaleque - As campinaranas do megaleque são um atrativo especial do Viruá. Facilmente acessíveis através da Estrada Perdida, abrigam espécies da fauna e flora de ambientes abertos da Amazônia, muitas delas endêmicas das Guianas.<br />
<br />
O avistamento do veado-caribenho ou veado-do-rabo-branco (Odocoileus virginianus cariacou) é bastante comum. Outras espécies avistadas são a anta pretinha (Tapirus kabomani), a onça-pintada (Panthera onca), o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). Aves de banhado e aves endêmicas das campinaranas são espécies de destaque para os observadores, em especial o formigueiro-de-yapacana (Aprositornis disjuncta), choquinha-de-peito-riscado (Myrmotherula cherriei), dançarino-de-crista-amarela (Heterocercus flavivertex), o papa-capim-de-coleira (Dolospingus fringilloides) e o mutum-do-norte (Pauxi tomentosa). <br />
<br />
O uso de bicicletas, quadriciclos e veículos particulares é autorizado neste setor.<br />
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<br />
Rio Branco - O passeio embarcado no rio Branco é uma experiência especial para os visitantes do Viruá. Com trechos de corredeiras acessíveis a partir de Caracaraí, e extensas praias até a foz do rio Anauá, é uma via de acesso rápido aos atrativos das várzeas e ilhas deste setor.<br />
<br />
O Lago Aliança, distante cerca de 1h20 do porto de Vista Alegre, de águas pretas, oferece oportunidade para passeios embarcados e canoagem em ambientes de várzea e igapós bem conservados. Praias, ilhas e trilhas de pesquisa complementam a diversidade de habitats acessíveis aos visitantes, e possibilitam o avistamento de espécies endêmicas e especialistas de várzea, em especial o chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonária), a choquinha-do-tapajós (Myrmotherula klagesi) e o pato-corredor (Neochen jubata).<br />
<br />
<br />
Rio Baruana - O rio Baruana tem um alto potencial para o turismo de base comunitária. Localizado no entorno do parque, possui florestas de várzea bem conservadas, e permite aos visitantes o contato com espécies e paisagens típicas da Amazônia, incluindo a ariranha (Pteronura brasiliensis), boto-rosa (Inia geoffrensis), japu-verde (Psarocolius viridis), japuaçu (Psarocolius bifasciatus), a garça-da-mata (Agamia agami) e a águia-pescadora (Pandion heliaetus). Também são comuns os tracajás (Podocnemis unifilis) e jacarés-açu (Melanosuchus niger). <br />
<br />
De fácil acesso a partir da BR-174, é um passeio bastante acessível aos visitantes. A observação da fauna e flora é uma atividade privilegiada, pela riqueza de habitats muito próximos do canal fluvial. Uma única trilha instalada na margem do rio Baruana possibilitou o atual Recorde Ornitológico brasileiro, com um total de 225 espécies de aves registradas em um único dia. A diversidade de plantas também é notável. <br />
<br />
O embarque é feito no porto próximo da ponte do rio Baruana, que fica a 15 km da entrada do parque, sentido sul. A pesca é permitida neste rio, respeitando-se as normas estaduais e federais vigentes.<br />
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<br />
<br />
Rio Anauá - O rio Anauá está no entorno do Parque Nacional do Viruá, sua margem direita corresponde ao limite sul do parque. É um rio de grande beleza cênica, que impressiona pela riqueza e abundância de espécies aquáticas. Lagos marginais funcionam como sítios de alimentação e reprodução de numerosas espécies de peixes, entre elas, o tucunaré-açu (Cichla temensis), de valor especial para o turismo. <br />
<br />
Atividades de contemplação, acampamentos e caminhadas de longo percurso são possíveis a partir de sítios como o Campinho, no contato entre o Anauá e o Megaleque Viruá. Atividades de canoagem e observação de espécies nos tributários de águas pretas do Anauá podem ser bons atrativos neste setor. A pesca neste rio é permitida até o igarapé Pretinho, onde tem início a Floresta Nacional do Anauá, respeitando-se as normas estaduais e federais vigentes.<br />
<br />
<br />
Rio Iruá - O rio Iruá é o principal rio no interior do parque. Seu curso, de águas pretas, é formado por belos espelhos d’água (estirões), intercalados por igapós labirínticos. O passeio em voadeiras é permitido até o estirão das três ilhas, e requer o uso de serviços de condução autorizados pelo parque. Passeios em caiaques, com motores elétricos ou a remo são os únicos permitidos no Lago da Baixa Verde, um aquário natural de águas cristalinas, drenadas para o Iruá por um dos mais extensos buritizais do parque, o igarapé da Baixa Verde. <br />
<br />
Grandes cardumes e bancos de macrófitas podem ser observados com o uso de snorkel, em uma visão provavelmente inesquecível da diversidade de vida aquática do Viruá. Pontos de apoio para acampamentos estão localizados na Praia do Cajual (foz do rio Iruá) e no estirão da Parida.<br />
|Natural aspects=Localizado à margem esquerda do rio Branco, em Roraima, a dificuldade em acessar a UC dificulta o desenvolvimento do turismo em seu interior.<br />
O Parque Nacional do Viruá ainda é uma área pouco explorada pelo homem. A área do Parque abriga espécies de ambientes alagados – como palmeiras, buritis, açaí, jauari, bacaba e o inajá.<br />
<br />
Os pesquisadores são os principais visitantes.<br />
|Geography and climate=O clima é tido como equatorial (quente e úmido) na maior parte do ano com uma estação seca entre setembro e março.<br />
<br />
O relevo de maior parte do Parque é plano, com predomínio de grandes lagoas. A área compreende uma vasta superfície plana com predomínio de solos arenosos e mal drenados.<br />
|Fauna and flora=A fauna da UC abriga expécies migratórias como o tuiuiú, a águia pescadora, a garça branca, o socó-boi, a jaçanã. Outros animais são: onça pintada, suçuarana, anta, todos sob risco de extinção.<br />
<br />
Existem espécies ameaçadas como a onça-pintada, suçuarana e anta. Já foram identificadas 520 espécies de aves, quase metade das espécies conhecidas atualmente na Amazônia. A riqueza da avifauna faz parte do recorde brasileiro em número de espécies de aves observadas em um único dia com 225 espécies avistadas em 24 horas.<br />
<br />
Outras 420 espécies de peixes foram registradas (a mais rica de todas as UCs do país), 110 de mamíferos e mais 100 de répteis e anfíbios.. Um total de 1.150 espécies de vertebrados.<br />
<br />
Em relação à flora, 660 espécies de plantas foram identificadas no estudo, e a estimativa é de que, com a realização de novos inventários, pelo menos 1.800 espécies sejam registradas no Parque.<br />
|Threats and problems=A UC está com a situação fundiária regular. A ação de caçadores no interior na unidade representa um dos principais conflitos na UC.<br />
|Sources=http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/300/<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/9591-parque-nacional-do-virua<br />
<br />
http://www4.icmbio.gov.br/portal/parna-do-virua<br />
<br />
Relatório Plurianual 2005-2008: http://ppbio.inpa.gov.br/sites/default/files/Relatorio_Pluri_Anual_Virua.pdf<br />
<br />
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-parques-nacionais-brasileiros/parque-nacional-virua.php<br />
<br />
http://www.brasilturismo.com/parquesnacionais/parque-nacional-virua.php<br />
<br />
http://www.roraima-brasil.com.br/pacotes-roraima/roteiros-em-destaque/parque-do-virua<br />
<br />
Projeto de ampliação do Parque Nacional do Viruá: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/o-que-fazemos/estudoampliacaoparnavirua.pdf<br />
<br />
Ficha Ramsar https://rsis.ramsar.org/ris/2295<br />
}}<br />
[[Categoria:Parque Nacional Viruá]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Esta%C3%A7%C3%A3o_Ecol%C3%B3gica_Bananal&diff=19081Estação Ecológica Bananal2019-08-07T19:09:56Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=''[http://www.wikiparques.org/tag/estacao-ecologica-bananal/ Fique por dentro das novidades da Estação Ecológica Bananal no '''Blog do WikiParques''']''<br />
|Administration=Estadual<br />
|State=Sao Paulo<br />
|Region=Sudeste<br />
|City=Bananal<br />
|Category=Estação Ecológica<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=884 hectares<br />
|Legal documents=Decreto nº 26.890 de 12/03/1987<br />
|Coordination=Fundação Florestal<br />
|Contacts=<br /><br />
'''Gestor:''' Thiago José Filete Nogueira<br /><br />
'''Endereço:''' Rodovia SP 247, km15 mais 10 km pela Estrada do Ariró-Bananal<br /><br />
'''UF:''' SP<br /><br />
'''CEP:''' 128550-000<br /><br />
'''Telefone:''' (12) 3116-2008<br /> <br />
'''E-mail:''' [mailto:ec.bananal@fflorestal.sp.gov.br ec.bananal@fflorestal.sp.gov.br]<br /><br />
|Location=A '''Estação Ecológica de Bananal''' está situada no município de Bananal nas coordenadas geográficas: Latitude 22º 15′ a 22º 37º S. Longitude 44º07′ a 44º22′ W, com 884 hectares totalmente regularizados.<br />
|How to get there=Município: Bananal<br />
Rodovia SP-247, km 15 + 10 km pela estrada da Madeirith – Bairro Sertão do Ariró<br />
Distância de São Paulo: 362 km<br />
|Tickets=Visitação somente para Educação Ambiental e realização de pesquisa científica mediante agendamento.<br />
<br />
Visitação com agendamento prévio pelo e-mail: ec.bananal@fflorestal.sp.gov.br ou pelo telefone (12) 3116-2008<br />
Horário: de segunda a domingo, das 8h às 17h<br />
Ingresso: grátis<br />
|Where to stay=Existem pousadas e ''camping'' na área de entorno<br />
|Objectives=Tem como objetivo inicial a proteção dos remanescentes de Mata Atlântica do Estado de São Paulo. Protege os últimos remanescentes da Serra da Bocaina, o que confere alto grau de endemismo, servindo como área de pesquisa para diferentes profissionais da área de meio ambiente, alunos de graduação, pós-graduação e professores de diversas Universidades do País.<br />
|History=A região da Serra da Bocaina, principalmente a porção voltada para o Vale do Rio Paraíba sofreu processo de degradação bastante acentuado desde a época cafeeira, onde a cidade de Bananal representou um dos grandes centros produtores.<br />
<br />
Posteriormente, a região foi explorada para a produção de carvão vegetal que abastecia siderúrgicas locais, como a Siderúrgica Barbará localizada no município de Barra Mansa -RJ.<br />
<br />
Desde então, a região passa por processo de completo abandono e atualmente sofre, ainda que em pequena escala, com o turismo desordenado e a especulação imobiliária.<br />
|Features=Conhecida como o paraíso das bromélias, abriga muitas espécies importantes de fauna. Lá se encontra, também, um trecho preservado de 800 metros da histórica trilha do ouro, um caminho de mais de 300 anos, construído por mão de obra escrava e todo calçado por rochas. Essa trilha possui atributos históricos culturais, sendo utilizada em atividades de educação ambiental.<br />
<br />
Sugestões de passeio: Trilha da Cachoeira Sete Quedas, Trilha do Ouro e Trilha Mirante.<br />
|Geography and climate=A '''Estação Ecológica de Bananal''' localiza-se em uma região de relevo acentuado na Serra da Bocaina, que apresenta picos de até 2.132 metros. O clima da região pode ser caracterizado como subtropical úmido com três meses secos ao ano e precipitação média anual entre 1.250 e 1.500 mm.<br />
<br />
A temperatura média anual varia entre 20º e 33ºC, Sendo que a temperatura média máxima absoluta varia de 36º a 38ºC e a média mínima absoluta em torno de 0º e 4ºC.<br />
|Fauna and flora====Fauna===<br />
Onça parda, anta, mono carvoeiro, saguí da serra escuro, bugiu, marsupiais, roedores, aves, répteis e anfíbios<br />
<br />
===Flora===<br />
Floresta ombrófila densa Montana, sub-montana e nebular<br />
|Sources=[http://www.ambiente.sp.gov.br/e-e-bananal/ Página da Fundação Florestal]<br />
}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_da_Serra_da_Capivara&diff=18871Parque Nacional da Serra da Capivara2019-05-29T21:39:54Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=Inscrito na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1991, e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1993, o '''Parque Nacional da Serra da Capivara''', além da riqueza ambiental, é um santuário histórico e cultural que abriga 400 sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres que datam de cerca de 43 mil anos. Com aproximadamente 129 mil hectares de proteção integral à natureza, abrange quatro municípios piauienses. Fica no semiárido nordestino, fronteira entre duas formações geológicas, com serras, vales e planície. Abriga fauna e flora específicas da Caatinga.<br />
<br />
''[http://www.wikiparques.org/tag/parque-nacional-da-serra-da-capivara/ Fique por dentro das novidades do Parque Nacional da Serra da Capivara no '''Blog do WikiParques''']''<br />
|Map={{#display_map:|center=-8.658430090868546, -42.61731508789055<br />
|zoom=9<br />
|type=satellite<br />
|fusiontables=13hQ8MsLLcm9lC9C2IDyCIVBYhFPYXlgPc9mLeXQ}}<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Piaui<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Costa, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, Brejo do Piauí,<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Caatinga<br />
|Area=100.000 hectares<br />
|Legal documents=Decreton° 83.584 de 5 de junho de 1979.<br />
|Coordination=Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)<br />
<br />
COORDENAÇÃO REGIONAL: CR5 – Parnaíba/PI<br />
|Contacts=Tel: (89) 3582-2085 / 3582-2039<br><br />
Endereço sede: Rua Dr Luiz Paixão, 188<br><br />
São Raimundo Nonato, Piauí.<br />
<br />
Mais informações podem ser obtidas pela Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham)<br><br />
Email: fundham@fumdham.org.br<br />
|Location=O Parque está situado no sudeste do Piauí, a aproximadamente 500 quilômetros de Teresina, e abrange os municípios João Costa, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, e Brejo do Piauí.<br />
|How to get there=Pela via Rodoviária, o acesso é feito pela BR-343 até a cidade de Floriano, seguindo pela PI-140 até São Raimundo Nonato. Para quem vem do sul do país, o acesso é feito pela BR-020 até a cidade de Petrolina/PE, que fica a 300 km de São Raimundo Nonato.<br />
<br />
Já pela via Aérea, o aeroporto de São Raimundo Nonato ainda não opera voos comerciais. A pista de pouso recebe apenas pequenas aeronaves particulares. A distância da cidade de São Raimundo Nonato ao parque é de 20 Km. A cidade pernambucana de Petrolina está a 270 km do parque e conta com aeroporto internacional. Também é possível voar até Teresina e vir ônibus rodoviário ou carro particular (cerca de 500 km por estrada asfaltada).<br />
|Tickets=Desde março de 2018 foi suspensa a cobrança de ingresso no Parque Nacional da Serra da Capivara [Portaria nº 196, de 12/03/2018]. Porém, é obrigatório o acompanhamento de condutores credenciados para realizar a visita no parque.<br />
|Where to stay=Existem opções de pousadas e hoteis em São Raimundo Nonato, a maior cidade do entorno do parque, mas também é possível se hospedar na comunidade Sítio do Mocó (onde há opção de camping). Em Coronel José Dias há como opção de hospedagem o Albergue da Cerâmica da Serra da Capivara.<br />
<br />
Algumas opções:<br />
<br />
'''Albergue da Serra da Capivara''' em Coronel José Dias<br />
<br />
Telefone: (89) 3582-1760<br />
<br />
<br />
'''Camping da Pedra Furada''' em Coronel José Dias<br />
<br />
Telefone: (89) 98111-5194<br />
<br />
<br />
'''Hotel Real''' em São Raimundo Nonato<br />
<br />
Telefone: (89) 3582-1495<br />
|Objectives=O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.<br />
<br />
Como objetivo específico, o Parque visa a conservar o patrimônio natural e o cultural com sítios arqueológicos e pré-históricos.<br />
|History=A Serra da Capivara representa um dos mais importantes patrimônios culturais pré-históricos. Na UC, encontra-se uma grande concentração de sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Os vestígios humanos remontam a 60 mil anos. Estão cadastrados 912 sítios, dos quais 657 apresentam pinturas rupestres.<br />
<br />
Pelo seu valor histórico e cultural, o Parque foi declarado em 1991 Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.<br />
<br />
Há 70 milhões de anos, a região era coberta pelo mar, segundo pesquisas científicas. Grandes animais rondavam em manadas de mastodontes, super-lhamas e bichos-preguiça chegavam a ter 8 metros de altura, segundo a arqueóloga Niède Guidon.<br />
<br />
Encontrou-se no sítio arqueológico Boqueirão da Pedra Furada, vestígios do homo sapiens que datam de 50 mil anos – o que levantou a discussão sobre a teoria arqueológica sobre a vinda do homem do continente americano que teria saído da Ásia e atravessado a pé o estreito de Behring, entre 12 e 15 mil anos atrás.<br />
<br />
A região foi ocupada por caçadores-coletores e agricultores ceramistas.<br />
|Features=O Parque está estruturado para visitação. Existem 14 circuitos com várias trilhas para acessar os sítios arqueológicos e lugares de interesse natural para visitar monumentos geológicos, formações vegetais.<br />
<br />
A visita completa pode ser realizada em 6 dias, incluindo o Sítio do Boqueirão da Pedra Furada – onde foram feitas as primeiras escavações e as datações sobre o homem pré-histórico.<br />
<br />
Os outros circuitos turísticos são integrados pelo Desfiladeiro da Capivara, Baixão da Vaca e Toca do Paraguaio, Circuito do Veredão, Circuito da Chapada, Circuito da Jurubeba, Baixão do Perna, Andorinhas e Circuito da Serra Branca.<br />
<br />
Todos os circuitos estão repletos de sítios arqueológicos estruturados com escadas, passarelas e acesso para pessoas com necessidades especiais.<br />
<br />
O Baixão das Andorinhas é um grande desfiladeiro de onde se pode assistir, ao final da tarde, ao espetáculo da volta das andorinhas para o fundo do Boqueirão.<br />
<br />
==Trilhas==<br />
<br />
- Baixão da Pedra Furada: considerada fácil. A entrada deste circuito é na guarita localizada a 2 km na estrada que sai da BR-020 e vai para o povoado do Sítio do Mocó. No trajeto percorre-se ao Circuito do Alto da Pedra Furada, com passagem para o vale do Baixão das Mulheres e o circuito do Caldeirão dos Rodrigues. A passagem pelo alto da Pedra Furada não é aconselhada para pessoas com problemas cardíacos ou fora de forma física. Neste circuito podem ser visitados mais de 10 sítios arqueológicos, inclusive a Toca do Boqueirão da Pedra Furada, o sítio arqueológico que possui os vestígios da presença humana mais antiga das Américas.<br />
<br />
- Alto da Pedra Furada: considerada difícil. Do Baixão da Pedra Furada, próximo ao Centro de Visitantes, segue-se por uma escada de pedras com 350 degraus leva o visitante até um paredão rochoso. Nele foram cravadas 14 metros de escadas metálicas que permitem o acesso até o topo da Serra. Uma trilha leva até um ponto do qual se descortina uma vista aérea da Pedra Furada. Pode-se aceder a alguns sítios, cujo acesso prima pela dificuldade e perigo. Nas caminhadas no alto da chapada, encontram-se algumas oficinas de lascamento da pedra, locais onde os homens pré-históricos, aproveitando a abundância dos seixos, preparavam suas ferramentas, sem dúvida para tratar um animal caçado, ou preparar um instrumento de madeira.<br />
<br />
- Caldeirão dos Rodrigues e Canoas: considerada de média dificuldade.A estrada carroçável termina na área de lazer do fundo do Baixão da Pedra Furada, na altura da Toca do Macário. A partir desse ponto é preciso caminhar a pé 800 metros até encontrar o paredão que fecha o fundo do vale. A subida é feita por escadas de pedra, caminhando-se, em seguida, pela chapada, passando pelos sítios com pinturas. No alto da chapada, uma escadaria de ferro e de pedra permite descer até o fundo de um vale interno, no qual se encontra um abrigo com pinturas rupestres, a Toca do Caldeirão dos Rodrigues II. As cenas representadas são de grande valor antropológico. As escavações feitas nesse sítio permitiram obter uma datação de 18.000 anos.<br />
<br />
- Sítio do Meio: considerada fácil. O maior destaque deste circuito é a Toca do Sítio do Meio, onde já foram encontrados vestígios humanos de até 14.300 anos. Dos vestígios deixados pelos homens pré-históricos há pedaços de cerâmica datados de 8.960 anos sendo a mais antiga cerâmica das Américas. Encontrou-se ainda um machado de pedra polida datado de 9.200 anos, o mais antigo das Américas.<br />
<br />
Neste sítio podem ser vistos produtos da atividade humana desde o Pleistoceno Final (entre 20.000 e 12.000 anos), passando pelo Holoceno, assim como um testemunho da vida dos agricultores atuais, um forno de torrar farinha de mandioca. Este é um dos mais importantes abrigos da arqueologia mundial.<br />
<br />
Próximo ao Sítio do Meio é possível visitar as Tocas do Pedro Rodriguez, do Caldeirão do Sítio do Meio e do Sítio do Meio de Cá.<br />
<br />
- Desfiladeiro da Capivara: fácil. Esta passagem foi utilizada por populações locais nos tempos pré-históricos. Quando os colonizadores brasileiros chegaram exterminaram as populações indígenas que ali moravam e aproveitaram esta passagem como estrada para o norte do Estado. A construção da BR-20 desativou este caminho. Algumas das pinturas destes sítios estão entre as mais antigas do Nordeste. A entrada para este circuito faz-se pela guarita situada na BR-020 depois da cidade de Coronel José Dias, pela estrada é possível visitar um mirante no qual a planície pré-Cambriana com os diversos serrotes podem ser observados.<br />
<br />
- Veadinhos Azuis: considerada média. Um conjunto de quatro sítios constitui uma atração especial pela utilização da cor azul. Estes sítios localizam-se em um estreito boqueirão, quase no alto da Chapada da Capivara. Os veadinhos azuis foram as primeiras pinturas pré-históricas desta cor a serem descobertas em todo o mundo, pois o azul era desconhecido na pré-história. No caminho de subida, pode-se tomar uma trilha alternativa que permite visitar três sítios com grande número de belas figuras pintadas. A visita do Circuito dos Veadinhos Azuis pode ser feita em duas horas. Escadas facilitam a subida.<br />
<br />
- Boqueirão do Paraguaio: de nível fácil. Nesta trilha árvores da mata atlântica podem ser admiradas, assim como com desenhos com grandes figuras humanas, estilizadas e decoradas por traçados geométricos elaborados.<br />
<br />
- Baixão das Mulheres: fácil. O acesso a este circuito pode ser feito pela estrada que passa ao lado do camping e pelo Núcleo de Apoio à Comunidade do Sítio do Mocó. Pode também ser feito pelo alto da Pedra Furada. Nesta trilha, é possível visitar a Toca dos Coqueiros, onde foram encontrados ossos humanos, datados em 10.000 anos.<br />
<br />
- Baixão do Perna e Andorinhas: fácil. A entrada faz-se pela guarita de Serra Vermelha, 17 km da PI-140. Do circuito do Perna chega-se, a pé, ao circuito do Baixão da Barriguda, percorrendo uma distância de cerca de 6 Km. Nos sítios do circuito do Perna existem várias cenas de registros rupestres com tema da sexualidade.<br />
<br />
- Circuitos Esportivos da Chapada: de nível difícil. O acesso aos Circuitos Esportivos se faz pela guarita da Serra Vermelha, pela PI-140 ou pela guarita da BR-020, no alto da Serra. Os usuários devem estar conscientes que estes circuitos são difíceis e perigosos. O carro deve estar em perfeitas condições, com freio, e o motorista deve ser de excelente qualidade, ou o turista precisa estar disposto a longas caminhadas.<br />
<br />
- Caldeirão dos Rodrigues: nível médio. Esta trilha que faz parte dos Circuitos Esportivos da Chapada permite visitar diversos sítios de pinturas rupestres e descortinar lindas paisagens do alto da Chapada. A partir deste circuito, pode-se descer para o Circuito dos Canoas, saindo no Boqueirão da Pedra Furada. Também, é possível acampar neste circuito, desde que acompanhado por guia especializado. A entrada é pelo Centro de Apoio do Zabele. A estrada bifurca-se, para a esquerda fica o Circuito do Pitombi, para a direita os do Perigoso, da Serrinha e do Caldeirão de Boi. O acesso somente pode ser feito com carro 4x4, e nestes circuitos, também, é permitido acampar. Nesta trilha é possível observar um grande cânion conhecido como Grotão da Esperança, um dos lugares de maior beleza do Parque Nacional.<br />
<br />
- Serrinha, Pitombi, Perigoso e Caldeirão do Boi: nível médio. O Circuito do Pitombi termina em um abrigo com pinturas. Uma bifurcação do Circuito do Pitombi permite alcançar os sítios da Baixa do Cipó e ver, do alto, a cidade de Coronel José Dias. Da baixa do Cipó pode-se descer para o Boqueirão do Paraguaio. Essa estrada bifurca-se várias vezes e permite o acesso ao Circuito do Perigoso, onde se visitam sítios arqueológicos com pinturas, situados na beira de um alto escarpamento, a partir do qual vislumbra-se uma impressionante vista. Deste circuito, parte, também, o Circuito do Caldeirão do Boi e se estende pela planície até o maciço no qual se encontram o lago subterrâneo do Caldeirão do Boi.<br />
<br />
Este mesmo circuito permite chegar na Toca do Quincas. Uma bifurcação leva aos sítios da Toca das Cabaceiras e a Toca da Roça do Raimundão.<br />
Pelo Circuito da Serrinha chega-se, no término da estrada, a dois sítios com pinturas rupestres: Toca da Serrinha I e a Toca da Serrinha II.<br />
<br />
- Caldeirão do Boi: nível médio. A palavra caldeirão significa uma depressão natural, cavada pela erosão na superfície rochosa. Nesse depressão acumula-se a água da chuva. Em muitas regiões o caldeirão é a única fonte de água da qual dispõem homens e animais. O Caldeirão do Boi é um imenso reservatório que, durante o último pluvial, quando a região tinha um clima tropical úmido, dava origem a um rio que descia pelo vale estreito até alcançar a planície. Hoje, ele não corre mais e está isolado da rede hídrica da bacia do Rio Piauí desde há pelos menos 10.000 anos.<br />
<br />
Neste circuito pode-se ver a planície, formada durante o Pré-Cambriano, entrando-se em seguida na Bacia sedimentar Piauí-Maranhão, ou Bacia do Rio Parnaíba, antiga formação marinha.<br />
<br />
- Baixão da Barriguda, Pedra Preta e Jurubeba: nível médio. O acesso a este circuito se faz a pé, a partir do fundo do Baixão do Perna ou por carro pela entrada da Barriguda. Barriguda é o nome de uma árvore, cujo tronco, no qual reserva água, tem a forma de um barril.<br />
<br />
Este Baixão é notável por suas paisagens, sua vegetação com árvores e “Caldeirões” onde bebem os animais. Diversos sítios arqueológicos, com pinturas rupestres, se encontram em suas vertentes. Em um dos sítios foi restaurado o forno de farinha, resto de uma habitação dos antigos ocupantes da área do Parque.<br />
<br />
No fim do Baixão da Barriguda, a estrada sobe para a Chapada e, em seguida, 8 km após a entrada, se bifurca, indo para o Baixão da Pedra Preta, onde existem dois sítios com pinturas, e para a Jurubeba, onde, também, pode-se visitar sítios arqueológicos e admirar uma belíssima paisagem<br />
<br />
- Trilha interpretativa da Fazenda Jurubeba: fácil. As Trilhas Históricas "No Rastro da Maniçoba" foram instaladas no Parque Nacional Serra da Capivara visando reconstituir a história da ocupação colonial da região. Uma dessas trilhas está na fazenda Jurubeba, pois representa o tipo de ocupação colonial do espaço no sertão do Piauí, que teve início a partir do século XVII.<br />
<br />
As terras foram ocupadas para a implantação de uma economia baseada na criação de gado. Durante muito tempo, as terras da fazenda Jurubeba foram utilizadas para a pecuária e a agricultura de subsistência. A Trilha Interpretativa da Fazenda Jurubeba fornece informações sobre o meio ambiente e a cultura do homem do sertão nordestino.<br />
<br />
- Circuito da Pedra-preta e Toca dos Caititus: de nível difícil, escalada. Este circuito faz parte da Trilha Hombu, porém pode ser visitado separadamente. Esta subida permite acesso ao alto da chapada, daí podem ser visitados os sítios arqueológicos Tocas dos Caititus I e II e as Tocas da Pedra Preta I e II, onde grafismos da Tradição Nordeste com preenchimento geométrico podem ser observados.<br />
|Natural aspects=O Parque situa-se no semi-árido nordestino, numa fronteira entre formações geológicas que envolvem as serras, cales e planícies e abriga uma flora e fauna características de caatinga.<br />
<br />
Esta área possui um importante potencial para o desenvolvimento do turismo cultural e ecológico e representa uma alternativa para o desenvolvimento da região.<br />
|Geography and climate=As chuvas são raras, irregulares e as temperaturas altas. Não há rios perenes no Parque e existem longos períodos de estiagem.<br />
<br />
A temperatura média anual é 28° C. Em junho, a média é de 25° C e a máxima de 35°C. O início da estação de chuvas em outubro e novembro são os períodos mais quentes do ano com uma temperatura média de 31° C e máximas alcançando a 47° C.<br />
<br />
O relevo é formado por chapada – planície e baixões (declives) – com paredões das serras de até 200 metros<br />
|Fauna and flora=Do total de 615 espécies de plantas encontradas na caatinga, 72% são específicas do sudeste do Piauí.<br />
<br />
Dos animais, destaca-se o mocó (roedor das caatingas) presentes nessa região há, pelo menos, 30 mil anos. Há o registro de 33 espécies de mamíferos, 24 morcegos, 208 espécies de aves, 19 de lagartos, 17 serpentes e 17 sapos.<br />
<br />
Entre os primatas estão os guaribas Alouatta caraya, macacos prego (a população local utiliza instrumentos de pedra para quebrar frutos de jatobá) e saguis. Os tatus, incluindo o ameaçado tatu-bola, são típicos, além de onças, caitetus, veados, jacus, cotias, preás, serpentes, iguanas.<br />
<br />
A densidade de onças-pintadas Panthera onca no parque é de 1,3 indivíduos/50 km2, superior ao observado em outras partes do Brasil. A recuperação da população desses felinos se deve à maior proteção após a efetiva implantação do parque e à criação de pontos de água permanentes, o que possibilitou o aumento da população de espécies-presa. <br />
<br />
A criação desses pontos de água (na maioria pequenas represas em linhas de drenagem e "caldeirões" naturais que foram limpos) foi duramente criticada por técnicos do então IBAMA durante a elaboração do primeiro plano de manejo pela equipe da FUMDHAM mas os resultados falam por si.<br />
<br />
Uma lista atualizada das aves do Parque e região totaliza 238 espécies, com 193 no parque. A região abriga a maior parte das aves consideradas endêmicas da Caatinga exceto a arara-de-lear Anodorhynchus<br />
leari e táxons associados ao Vale do São Francisco (Hydropsalis vielliardi, Cranioleuca vulpina reiseri, Schoenophylax phryganophyla petersi e Saltator coerulescens superciliaris). Cinco espécies antes listadas para a região foram excluídas por estarem localmente extintas (Rhea americana, Cyanopsitta spixi, Sporophila maximiliani) ou identificações errôneas (<br />
Synallaxis gr. ruficapilla, Formicivora grisea).<br />
|Threats and problems=Após sua criação, o Parque esteve abandonado por 10 anos por ausência de recursos, o suficiente para ocorrerem casos de depredação e desmatamento.<br />
<br />
A caça comercial era uma prática popular e foi responsável pelo quase desaparecimento dos queixadas e tatus-canastra. Tamanduás-bandeira também se tornaram muito raros na região.<br />
<br />
As comunidades no entorno do Parque são muito pobres. Não só os sítios arqueológicos eram alvo de depredação como , a exploração de calcário e destruição de colmeias silvestres.<br />
<br />
A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção, assim como ameaçadas de sobreexplotação. A UC protege ainda ecossistemas cuja abrangência tem diminuído significativamente.<br />
|Sources=http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/199-parque-nacional-da-serra-da-capivara.html<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2130-parna-da-serra-da-capivara<br />
<br />
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/414/<br />
<br />
http://www.fumdham.org.br/parque.asp<br />
<br />
Aves da região da Serra da Capivara: http://www.ararajuba.org.br/sbo/ararajuba/artigos/Volume203/RBO203art2.pdf<br />
<br />
https://www.facebook.com/serradacapivara<br />
<br />
http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=278<br />
<br />
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/portarias/Decreto_Cria%C3%A7%C3%A3o_Parna_Serra_da_Capivara_PI.pdf<br />
}}<br />
[[Categoria:Parque Nacional da Serra da Capivara]]<br />
[[Categoria:Unidades de conservação]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_da_Serra_da_Capivara&diff=18870Parque Nacional da Serra da Capivara2019-05-29T21:38:59Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=Inscrito na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1991, e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1993, o '''Parque Nacional da Serra da Capivara''', além da riqueza ambiental, é um santuário histórico e cultural que abriga 400 sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres que datam de cerca de 43 mil anos. Com aproximadamente 129 mil hectares de proteção integral à natureza, abrange quatro municípios piauienses. Fica no semiárido nordestino, fronteira entre duas formações geológicas, com serras, vales e planície. Abriga fauna e flora específicas da Caatinga.<br />
<br />
''[http://www.wikiparques.org/tag/parque-nacional-da-serra-da-capivara/ Fique por dentro das novidades do Parque Nacional da Serra da Capivara no '''Blog do WikiParques''']''<br />
|Map={{#display_map:|center=-8.658430090868546, -42.61731508789055<br />
|zoom=9<br />
|type=satellite<br />
|fusiontables=13hQ8MsLLcm9lC9C2IDyCIVBYhFPYXlgPc9mLeXQ}}<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Piaui<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Costa, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, Brejo do Piauí,<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Caatinga<br />
|Area=100.000 hectares<br />
|Legal documents=Decreton° 83.584 de 5 de junho de 1979.<br />
|Coordination=Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)<br />
<br />
COORDENAÇÃO REGIONAL: CR5 – Parnaíba/PI<br />
|Contacts=Tel: (89) 3582-2085 / 3582-2039<br><br />
Endereço sede: Rua Dr Luiz Paixão, 188<br><br />
São Raimundo Nonato, Piauí.<br />
<br />
Mais informações podem ser obtidas pela Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham)<br><br />
Email: fundham@fumdham.org.br<br />
|Location=O Parque está situado no sudeste do Piauí, a aproximadamente 500 quilômetros de Teresina, e abrange os municípios João Costa, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, e Brejo do Piauí.<br />
|How to get there=Pela via Rodoviária, o acesso é feito pela BR-343 até a cidade de Floriano, seguindo pela PI-140 até São Raimundo Nonato. Para quem vem do sul do país, o acesso é feito pela BR-020 até a cidade de Petrolina/PE, que fica a 300 km de São Raimundo Nonato.<br />
<br />
Já pela via Aérea, o aeroporto de São Raimundo Nonato ainda não opera voos comerciais. A pista de pouso recebe apenas pequenas aeronaves particulares. A distância da cidade de São Raimundo Nonato ao parque é de 20 Km. A cidade pernambucana de Petrolina está a 270 km do parque e conta com aeroporto internacional. Também é possível voar até Teresina e vir ônibus rodoviário ou carro particular (cerca de 500 km por estrada asfaltada).<br />
|Tickets=Desde março de 2018 foi suspensa a cobrança de ingresso no Parque Nacional da Serra da Capivara [Portaria nº 196, de 12/03/2018]. Porém, é obrigatório o acompanhamento de condutores credenciados para realizar a visita no parque.<br />
|Where to stay=Existem opções de pousadas e hoteis em São Raimundo Nonato, a maior cidade do entorno do parque, mas também é possível se hospedar na comunidade Sítio do Mocó (onde há opção de camping). Em Coronel José Dias há como opção de hospedagem o Albergue da Cerâmica da Serra da Capivara.<br />
<br />
Algumas opções:<br />
<br />
'''Albergue da Serra da Capivara''' em Coronel José Dias<br />
Telefone: (89) 3582-1760<br />
<br />
'''Camping da Pedra Furada''' em Coronel José Dias<br />
Telefone: (89) 98111-5194<br />
<br />
'''Hotel Real''' em São Raimundo Nonato<br />
Telefone: (89) 3582-1495<br />
|Objectives=O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.<br />
<br />
Como objetivo específico, o Parque visa a conservar o patrimônio natural e o cultural com sítios arqueológicos e pré-históricos.<br />
|History=A Serra da Capivara representa um dos mais importantes patrimônios culturais pré-históricos. Na UC, encontra-se uma grande concentração de sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Os vestígios humanos remontam a 60 mil anos. Estão cadastrados 912 sítios, dos quais 657 apresentam pinturas rupestres.<br />
<br />
Pelo seu valor histórico e cultural, o Parque foi declarado em 1991 Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.<br />
<br />
Há 70 milhões de anos, a região era coberta pelo mar, segundo pesquisas científicas. Grandes animais rondavam em manadas de mastodontes, super-lhamas e bichos-preguiça chegavam a ter 8 metros de altura, segundo a arqueóloga Niède Guidon.<br />
<br />
Encontrou-se no sítio arqueológico Boqueirão da Pedra Furada, vestígios do homo sapiens que datam de 50 mil anos – o que levantou a discussão sobre a teoria arqueológica sobre a vinda do homem do continente americano que teria saído da Ásia e atravessado a pé o estreito de Behring, entre 12 e 15 mil anos atrás.<br />
<br />
A região foi ocupada por caçadores-coletores e agricultores ceramistas.<br />
|Features=O Parque está estruturado para visitação. Existem 14 circuitos com várias trilhas para acessar os sítios arqueológicos e lugares de interesse natural para visitar monumentos geológicos, formações vegetais.<br />
<br />
A visita completa pode ser realizada em 6 dias, incluindo o Sítio do Boqueirão da Pedra Furada – onde foram feitas as primeiras escavações e as datações sobre o homem pré-histórico.<br />
<br />
Os outros circuitos turísticos são integrados pelo Desfiladeiro da Capivara, Baixão da Vaca e Toca do Paraguaio, Circuito do Veredão, Circuito da Chapada, Circuito da Jurubeba, Baixão do Perna, Andorinhas e Circuito da Serra Branca.<br />
<br />
Todos os circuitos estão repletos de sítios arqueológicos estruturados com escadas, passarelas e acesso para pessoas com necessidades especiais.<br />
<br />
O Baixão das Andorinhas é um grande desfiladeiro de onde se pode assistir, ao final da tarde, ao espetáculo da volta das andorinhas para o fundo do Boqueirão.<br />
<br />
==Trilhas==<br />
<br />
- Baixão da Pedra Furada: considerada fácil. A entrada deste circuito é na guarita localizada a 2 km na estrada que sai da BR-020 e vai para o povoado do Sítio do Mocó. No trajeto percorre-se ao Circuito do Alto da Pedra Furada, com passagem para o vale do Baixão das Mulheres e o circuito do Caldeirão dos Rodrigues. A passagem pelo alto da Pedra Furada não é aconselhada para pessoas com problemas cardíacos ou fora de forma física. Neste circuito podem ser visitados mais de 10 sítios arqueológicos, inclusive a Toca do Boqueirão da Pedra Furada, o sítio arqueológico que possui os vestígios da presença humana mais antiga das Américas.<br />
<br />
- Alto da Pedra Furada: considerada difícil. Do Baixão da Pedra Furada, próximo ao Centro de Visitantes, segue-se por uma escada de pedras com 350 degraus leva o visitante até um paredão rochoso. Nele foram cravadas 14 metros de escadas metálicas que permitem o acesso até o topo da Serra. Uma trilha leva até um ponto do qual se descortina uma vista aérea da Pedra Furada. Pode-se aceder a alguns sítios, cujo acesso prima pela dificuldade e perigo. Nas caminhadas no alto da chapada, encontram-se algumas oficinas de lascamento da pedra, locais onde os homens pré-históricos, aproveitando a abundância dos seixos, preparavam suas ferramentas, sem dúvida para tratar um animal caçado, ou preparar um instrumento de madeira.<br />
<br />
- Caldeirão dos Rodrigues e Canoas: considerada de média dificuldade.A estrada carroçável termina na área de lazer do fundo do Baixão da Pedra Furada, na altura da Toca do Macário. A partir desse ponto é preciso caminhar a pé 800 metros até encontrar o paredão que fecha o fundo do vale. A subida é feita por escadas de pedra, caminhando-se, em seguida, pela chapada, passando pelos sítios com pinturas. No alto da chapada, uma escadaria de ferro e de pedra permite descer até o fundo de um vale interno, no qual se encontra um abrigo com pinturas rupestres, a Toca do Caldeirão dos Rodrigues II. As cenas representadas são de grande valor antropológico. As escavações feitas nesse sítio permitiram obter uma datação de 18.000 anos.<br />
<br />
- Sítio do Meio: considerada fácil. O maior destaque deste circuito é a Toca do Sítio do Meio, onde já foram encontrados vestígios humanos de até 14.300 anos. Dos vestígios deixados pelos homens pré-históricos há pedaços de cerâmica datados de 8.960 anos sendo a mais antiga cerâmica das Américas. Encontrou-se ainda um machado de pedra polida datado de 9.200 anos, o mais antigo das Américas.<br />
<br />
Neste sítio podem ser vistos produtos da atividade humana desde o Pleistoceno Final (entre 20.000 e 12.000 anos), passando pelo Holoceno, assim como um testemunho da vida dos agricultores atuais, um forno de torrar farinha de mandioca. Este é um dos mais importantes abrigos da arqueologia mundial.<br />
<br />
Próximo ao Sítio do Meio é possível visitar as Tocas do Pedro Rodriguez, do Caldeirão do Sítio do Meio e do Sítio do Meio de Cá.<br />
<br />
- Desfiladeiro da Capivara: fácil. Esta passagem foi utilizada por populações locais nos tempos pré-históricos. Quando os colonizadores brasileiros chegaram exterminaram as populações indígenas que ali moravam e aproveitaram esta passagem como estrada para o norte do Estado. A construção da BR-20 desativou este caminho. Algumas das pinturas destes sítios estão entre as mais antigas do Nordeste. A entrada para este circuito faz-se pela guarita situada na BR-020 depois da cidade de Coronel José Dias, pela estrada é possível visitar um mirante no qual a planície pré-Cambriana com os diversos serrotes podem ser observados.<br />
<br />
- Veadinhos Azuis: considerada média. Um conjunto de quatro sítios constitui uma atração especial pela utilização da cor azul. Estes sítios localizam-se em um estreito boqueirão, quase no alto da Chapada da Capivara. Os veadinhos azuis foram as primeiras pinturas pré-históricas desta cor a serem descobertas em todo o mundo, pois o azul era desconhecido na pré-história. No caminho de subida, pode-se tomar uma trilha alternativa que permite visitar três sítios com grande número de belas figuras pintadas. A visita do Circuito dos Veadinhos Azuis pode ser feita em duas horas. Escadas facilitam a subida.<br />
<br />
- Boqueirão do Paraguaio: de nível fácil. Nesta trilha árvores da mata atlântica podem ser admiradas, assim como com desenhos com grandes figuras humanas, estilizadas e decoradas por traçados geométricos elaborados.<br />
<br />
- Baixão das Mulheres: fácil. O acesso a este circuito pode ser feito pela estrada que passa ao lado do camping e pelo Núcleo de Apoio à Comunidade do Sítio do Mocó. Pode também ser feito pelo alto da Pedra Furada. Nesta trilha, é possível visitar a Toca dos Coqueiros, onde foram encontrados ossos humanos, datados em 10.000 anos.<br />
<br />
- Baixão do Perna e Andorinhas: fácil. A entrada faz-se pela guarita de Serra Vermelha, 17 km da PI-140. Do circuito do Perna chega-se, a pé, ao circuito do Baixão da Barriguda, percorrendo uma distância de cerca de 6 Km. Nos sítios do circuito do Perna existem várias cenas de registros rupestres com tema da sexualidade.<br />
<br />
- Circuitos Esportivos da Chapada: de nível difícil. O acesso aos Circuitos Esportivos se faz pela guarita da Serra Vermelha, pela PI-140 ou pela guarita da BR-020, no alto da Serra. Os usuários devem estar conscientes que estes circuitos são difíceis e perigosos. O carro deve estar em perfeitas condições, com freio, e o motorista deve ser de excelente qualidade, ou o turista precisa estar disposto a longas caminhadas.<br />
<br />
- Caldeirão dos Rodrigues: nível médio. Esta trilha que faz parte dos Circuitos Esportivos da Chapada permite visitar diversos sítios de pinturas rupestres e descortinar lindas paisagens do alto da Chapada. A partir deste circuito, pode-se descer para o Circuito dos Canoas, saindo no Boqueirão da Pedra Furada. Também, é possível acampar neste circuito, desde que acompanhado por guia especializado. A entrada é pelo Centro de Apoio do Zabele. A estrada bifurca-se, para a esquerda fica o Circuito do Pitombi, para a direita os do Perigoso, da Serrinha e do Caldeirão de Boi. O acesso somente pode ser feito com carro 4x4, e nestes circuitos, também, é permitido acampar. Nesta trilha é possível observar um grande cânion conhecido como Grotão da Esperança, um dos lugares de maior beleza do Parque Nacional.<br />
<br />
- Serrinha, Pitombi, Perigoso e Caldeirão do Boi: nível médio. O Circuito do Pitombi termina em um abrigo com pinturas. Uma bifurcação do Circuito do Pitombi permite alcançar os sítios da Baixa do Cipó e ver, do alto, a cidade de Coronel José Dias. Da baixa do Cipó pode-se descer para o Boqueirão do Paraguaio. Essa estrada bifurca-se várias vezes e permite o acesso ao Circuito do Perigoso, onde se visitam sítios arqueológicos com pinturas, situados na beira de um alto escarpamento, a partir do qual vislumbra-se uma impressionante vista. Deste circuito, parte, também, o Circuito do Caldeirão do Boi e se estende pela planície até o maciço no qual se encontram o lago subterrâneo do Caldeirão do Boi.<br />
<br />
Este mesmo circuito permite chegar na Toca do Quincas. Uma bifurcação leva aos sítios da Toca das Cabaceiras e a Toca da Roça do Raimundão.<br />
Pelo Circuito da Serrinha chega-se, no término da estrada, a dois sítios com pinturas rupestres: Toca da Serrinha I e a Toca da Serrinha II.<br />
<br />
- Caldeirão do Boi: nível médio. A palavra caldeirão significa uma depressão natural, cavada pela erosão na superfície rochosa. Nesse depressão acumula-se a água da chuva. Em muitas regiões o caldeirão é a única fonte de água da qual dispõem homens e animais. O Caldeirão do Boi é um imenso reservatório que, durante o último pluvial, quando a região tinha um clima tropical úmido, dava origem a um rio que descia pelo vale estreito até alcançar a planície. Hoje, ele não corre mais e está isolado da rede hídrica da bacia do Rio Piauí desde há pelos menos 10.000 anos.<br />
<br />
Neste circuito pode-se ver a planície, formada durante o Pré-Cambriano, entrando-se em seguida na Bacia sedimentar Piauí-Maranhão, ou Bacia do Rio Parnaíba, antiga formação marinha.<br />
<br />
- Baixão da Barriguda, Pedra Preta e Jurubeba: nível médio. O acesso a este circuito se faz a pé, a partir do fundo do Baixão do Perna ou por carro pela entrada da Barriguda. Barriguda é o nome de uma árvore, cujo tronco, no qual reserva água, tem a forma de um barril.<br />
<br />
Este Baixão é notável por suas paisagens, sua vegetação com árvores e “Caldeirões” onde bebem os animais. Diversos sítios arqueológicos, com pinturas rupestres, se encontram em suas vertentes. Em um dos sítios foi restaurado o forno de farinha, resto de uma habitação dos antigos ocupantes da área do Parque.<br />
<br />
No fim do Baixão da Barriguda, a estrada sobe para a Chapada e, em seguida, 8 km após a entrada, se bifurca, indo para o Baixão da Pedra Preta, onde existem dois sítios com pinturas, e para a Jurubeba, onde, também, pode-se visitar sítios arqueológicos e admirar uma belíssima paisagem<br />
<br />
- Trilha interpretativa da Fazenda Jurubeba: fácil. As Trilhas Históricas "No Rastro da Maniçoba" foram instaladas no Parque Nacional Serra da Capivara visando reconstituir a história da ocupação colonial da região. Uma dessas trilhas está na fazenda Jurubeba, pois representa o tipo de ocupação colonial do espaço no sertão do Piauí, que teve início a partir do século XVII.<br />
<br />
As terras foram ocupadas para a implantação de uma economia baseada na criação de gado. Durante muito tempo, as terras da fazenda Jurubeba foram utilizadas para a pecuária e a agricultura de subsistência. A Trilha Interpretativa da Fazenda Jurubeba fornece informações sobre o meio ambiente e a cultura do homem do sertão nordestino.<br />
<br />
- Circuito da Pedra-preta e Toca dos Caititus: de nível difícil, escalada. Este circuito faz parte da Trilha Hombu, porém pode ser visitado separadamente. Esta subida permite acesso ao alto da chapada, daí podem ser visitados os sítios arqueológicos Tocas dos Caititus I e II e as Tocas da Pedra Preta I e II, onde grafismos da Tradição Nordeste com preenchimento geométrico podem ser observados.<br />
|Natural aspects=O Parque situa-se no semi-árido nordestino, numa fronteira entre formações geológicas que envolvem as serras, cales e planícies e abriga uma flora e fauna características de caatinga.<br />
<br />
Esta área possui um importante potencial para o desenvolvimento do turismo cultural e ecológico e representa uma alternativa para o desenvolvimento da região.<br />
|Geography and climate=As chuvas são raras, irregulares e as temperaturas altas. Não há rios perenes no Parque e existem longos períodos de estiagem.<br />
<br />
A temperatura média anual é 28° C. Em junho, a média é de 25° C e a máxima de 35°C. O início da estação de chuvas em outubro e novembro são os períodos mais quentes do ano com uma temperatura média de 31° C e máximas alcançando a 47° C.<br />
<br />
O relevo é formado por chapada – planície e baixões (declives) – com paredões das serras de até 200 metros<br />
|Fauna and flora=Do total de 615 espécies de plantas encontradas na caatinga, 72% são específicas do sudeste do Piauí.<br />
<br />
Dos animais, destaca-se o mocó (roedor das caatingas) presentes nessa região há, pelo menos, 30 mil anos. Há o registro de 33 espécies de mamíferos, 24 morcegos, 208 espécies de aves, 19 de lagartos, 17 serpentes e 17 sapos.<br />
<br />
Entre os primatas estão os guaribas Alouatta caraya, macacos prego (a população local utiliza instrumentos de pedra para quebrar frutos de jatobá) e saguis. Os tatus, incluindo o ameaçado tatu-bola, são típicos, além de onças, caitetus, veados, jacus, cotias, preás, serpentes, iguanas.<br />
<br />
A densidade de onças-pintadas Panthera onca no parque é de 1,3 indivíduos/50 km2, superior ao observado em outras partes do Brasil. A recuperação da população desses felinos se deve à maior proteção após a efetiva implantação do parque e à criação de pontos de água permanentes, o que possibilitou o aumento da população de espécies-presa. <br />
<br />
A criação desses pontos de água (na maioria pequenas represas em linhas de drenagem e "caldeirões" naturais que foram limpos) foi duramente criticada por técnicos do então IBAMA durante a elaboração do primeiro plano de manejo pela equipe da FUMDHAM mas os resultados falam por si.<br />
<br />
Uma lista atualizada das aves do Parque e região totaliza 238 espécies, com 193 no parque. A região abriga a maior parte das aves consideradas endêmicas da Caatinga exceto a arara-de-lear Anodorhynchus<br />
leari e táxons associados ao Vale do São Francisco (Hydropsalis vielliardi, Cranioleuca vulpina reiseri, Schoenophylax phryganophyla petersi e Saltator coerulescens superciliaris). Cinco espécies antes listadas para a região foram excluídas por estarem localmente extintas (Rhea americana, Cyanopsitta spixi, Sporophila maximiliani) ou identificações errôneas (<br />
Synallaxis gr. ruficapilla, Formicivora grisea).<br />
|Threats and problems=Após sua criação, o Parque esteve abandonado por 10 anos por ausência de recursos, o suficiente para ocorrerem casos de depredação e desmatamento.<br />
<br />
A caça comercial era uma prática popular e foi responsável pelo quase desaparecimento dos queixadas e tatus-canastra. Tamanduás-bandeira também se tornaram muito raros na região.<br />
<br />
As comunidades no entorno do Parque são muito pobres. Não só os sítios arqueológicos eram alvo de depredação como , a exploração de calcário e destruição de colmeias silvestres.<br />
<br />
A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção, assim como ameaçadas de sobreexplotação. A UC protege ainda ecossistemas cuja abrangência tem diminuído significativamente.<br />
|Sources=http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/199-parque-nacional-da-serra-da-capivara.html<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2130-parna-da-serra-da-capivara<br />
<br />
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/414/<br />
<br />
http://www.fumdham.org.br/parque.asp<br />
<br />
Aves da região da Serra da Capivara: http://www.ararajuba.org.br/sbo/ararajuba/artigos/Volume203/RBO203art2.pdf<br />
<br />
https://www.facebook.com/serradacapivara<br />
<br />
http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=278<br />
<br />
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/portarias/Decreto_Cria%C3%A7%C3%A3o_Parna_Serra_da_Capivara_PI.pdf<br />
}}<br />
[[Categoria:Parque Nacional da Serra da Capivara]]<br />
[[Categoria:Unidades de conservação]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195294190028.jpg&diff=18869Arquivo:20195294190028.jpg2019-05-29T21:34:27Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
<hr />
<div>{{Fotos<br />
|Image=20195294190028.jpg<br />
|Author=Duda Menegassi<br />
|Park=Parque Nacional da Serra da Capivara<br />
}}<br />
A riqueza do único bioma exclusivamente brasileiro se revela no Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais unidades de conservação de proteção integral da Caatinga.</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195298804371.jpg&diff=18868Arquivo:20195298804371.jpg2019-05-29T21:34:26Z<p>DudaMenegassi: DudaMenegassi enviou &quot;Arquivo:20195298804371.jpg&quot;: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
<hr />
<div>{{Fotos<br />
|Image=20195298804371.jpg<br />
|Author=Duda Menegassi<br />
|Park=Parque Nacional da Serra da Capivara<br />
}}<br />
A riqueza do único bioma exclusivamente brasileiro se revela no Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais unidades de conservação de proteção integral da Caatinga.</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195298804371.jpg&diff=18866Arquivo:20195298804371.jpg2019-05-29T21:34:23Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
<hr />
<div>{{Fotos<br />
|Image=20195298804371.jpg<br />
|Author=Duda Menegassi<br />
|Park=Parque Nacional da Serra da Capivara<br />
}}<br />
A riqueza do único bioma exclusivamente brasileiro se revela no Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais unidades de conservação de proteção integral da Caatinga.</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195299510827.jpg&diff=18867Arquivo:20195299510827.jpg2019-05-29T21:34:23Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
<hr />
<div>{{Fotos<br />
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|Author=Duda Menegassi<br />
|Park=Parque Nacional da Serra da Capivara<br />
}}<br />
A riqueza do único bioma exclusivamente brasileiro se revela no Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais unidades de conservação de proteção integral da Caatinga.</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195294190028.jpg&diff=18864Arquivo:20195294190028.jpg2019-05-29T21:34:22Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
<hr />
<div>== Descrição do arquivo ==<br />
Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara<br />
== Licenciamento ==<br />
{{subst:uwl}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195296714181.jpg&diff=18865Arquivo:20195296714181.jpg2019-05-29T21:34:22Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
<hr />
<div>{{Fotos<br />
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|Author=Duda Menegassi<br />
|Park=Parque Nacional da Serra da Capivara<br />
}}<br />
A riqueza do único bioma exclusivamente brasileiro se revela no Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais unidades de conservação de proteção integral da Caatinga.</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195296523284.jpg&diff=18862Arquivo:20195296523284.jpg2019-05-29T21:34:21Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
<hr />
<div>== Descrição do arquivo ==<br />
Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara<br />
== Licenciamento ==<br />
{{subst:uwl}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195296714181.jpg&diff=18863Arquivo:20195296714181.jpg2019-05-29T21:34:21Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
<hr />
<div>== Descrição do arquivo ==<br />
Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara<br />
== Licenciamento ==<br />
{{subst:uwl}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195291076408.jpg&diff=18861Arquivo:20195291076408.jpg2019-05-29T21:34:18Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
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<div>{{Fotos<br />
|Image=20195291076408.jpg<br />
|Author=Duda Menegassi<br />
|Park=Parque Nacional da Serra da Capivara<br />
}}<br />
A riqueza do único bioma exclusivamente brasileiro se revela no Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais unidades de conservação de proteção integral da Caatinga.</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195299510827.jpg&diff=18860Arquivo:20195299510827.jpg2019-05-29T21:34:15Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
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<div>== Descrição do arquivo ==<br />
Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara<br />
== Licenciamento ==<br />
{{subst:uwl}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195295360115.jpg&diff=18859Arquivo:20195295360115.jpg2019-05-29T21:34:14Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
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<div>{{Fotos<br />
|Image=20195295360115.jpg<br />
|Author=Duda Menegassi<br />
|Park=Parque Nacional da Serra da Capivara<br />
}}<br />
A riqueza do único bioma exclusivamente brasileiro se revela no Parque Nacional da Serra da Capivara, uma das principais unidades de conservação de proteção integral da Caatinga.</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195295360115.jpg&diff=18858Arquivo:20195295360115.jpg2019-05-29T21:34:13Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
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<div>== Descrição do arquivo ==<br />
Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara<br />
== Licenciamento ==<br />
{{subst:uwl}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Arquivo:20195291076408.jpg&diff=18857Arquivo:20195291076408.jpg2019-05-29T21:34:12Z<p>DudaMenegassi: Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara</p>
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<div>== Descrição do arquivo ==<br />
Exuberância da Caatinga na Serra da Capivara<br />
== Licenciamento ==<br />
{{subst:uwl}}</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_da_Serra_da_Capivara&diff=18856Parque Nacional da Serra da Capivara2019-05-29T21:30:48Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=Inscrito na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1991, e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1993, o '''Parque Nacional da Serra da Capivara''', além da riqueza ambiental, é um santuário histórico e cultural que abriga 400 sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres que datam de cerca de 43 mil anos. Com aproximadamente 129 mil hectares de proteção integral à natureza, abrange quatro municípios piauienses. Fica no semiárido nordestino, fronteira entre duas formações geológicas, com serras, vales e planície. Abriga fauna e flora específicas da Caatinga.<br />
<br />
''[http://www.wikiparques.org/tag/parque-nacional-da-serra-da-capivara/ Fique por dentro das novidades do Parque Nacional da Serra da Capivara no '''Blog do WikiParques''']''<br />
|Map={{#display_map:|center=-8.658430090868546, -42.61731508789055<br />
|zoom=9<br />
|type=satellite<br />
|fusiontables=13hQ8MsLLcm9lC9C2IDyCIVBYhFPYXlgPc9mLeXQ}}<br />
|Administration=Federal<br />
|State=Piaui<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Costa, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, Brejo do Piauí,<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Caatinga<br />
|Area=100.000 hectares<br />
|Legal documents=Decreton° 83.584 de 5 de junho de 1979.<br />
|Coordination=Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)<br />
<br />
COORDENAÇÃO REGIONAL: CR5 – Parnaíba/PI<br />
|Contacts=Tel: (89) 3582-2085 / 3582-2039<br><br />
Endereço sede: Rua Dr Luiz Paixão, 188<br><br />
São Raimundo Nonato, Piauí.<br />
<br />
Mais informações podem ser obtidas pela Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham)<br><br />
Email: fundham@fumdham.org.br<br />
|Location=O Parque está situado no sudeste do Piauí, a aproximadamente 500 quilômetros de Teresina, e abrange os municípios João Costa, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, e Brejo do Piauí.<br />
|How to get there=Pela via Rodoviária, o acesso é feito pela BR-343 até a cidade de Floriano, seguindo pela PI-140 até São Raimundo Nonato. Para quem vem do sul do país, o acesso é feito pela BR-020 até a cidade de Petrolina/PE, que fica a 300 km de São Raimundo Nonato.<br />
<br />
Já pela via Aérea, o aeroporto de São Raimundo Nonato ainda não opera voos comerciais. A pista de pouso recebe apenas pequenas aeronaves particulares. A distância da cidade de São Raimundo Nonato ao parque é de 20 Km. A cidade pernambucana de Petrolina está a 270 km do parque e conta com aeroporto internacional. Também é possível voar até Teresina e vir ônibus rodoviário ou carro particular (cerca de 500 km por estrada asfaltada).<br />
|Tickets=Desde março de 2018 foi suspensa a cobrança de ingresso no Parque Nacional da Serra da Capivara [Portaria nº 196, de 12/03/2018]. Porém, é obrigatório o acompanhamento de condutores credenciados para realizar a visita no parque. <br />
|Where to stay=Existem opções de pousadas e hoteis em São Raimundo Nonato, a maior cidade do entorno do parque, mas também é possível se hospedar na comunidade Sítio do Mocó (onde há opção de camping). Em Coronel José Dias há como opção de hospedagem o Albergue da Cerâmica da Serra da Capivara.<br />
<br />
Algumas opções:<br />
<br />
'''Albergue da Serra da Capivara''' | Coronel José Dias<br />
Telefone: (89) 3582-1760<br />
<br />
'''Camping da Pedra Furada''' | Coronel José Dias<br />
Telefone: (89) 98111-5194<br />
<br />
'''Hotel Real''' | São Raimundo Nonato<br />
Telefone: (89) 3582-1495<br />
|Objectives=O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.<br />
<br />
Como objetivo específico, o Parque visa a conservar o patrimônio natural e o cultural com sítios arqueológicos e pré-históricos.<br />
|History=A Serra da Capivara representa um dos mais importantes patrimônios culturais pré-históricos. Na UC, encontra-se uma grande concentração de sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Os vestígios humanos remontam a 60 mil anos. Estão cadastrados 912 sítios, dos quais 657 apresentam pinturas rupestres.<br />
<br />
Pelo seu valor histórico e cultural, o Parque foi declarado em 1991 Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.<br />
<br />
Há 70 milhões de anos, a região era coberta pelo mar, segundo pesquisas científicas. Grandes animais rondavam em manadas de mastodontes, super-lhamas e bichos-preguiça chegavam a ter 8 metros de altura, segundo a arqueóloga Niède Guidon.<br />
<br />
Encontrou-se no sítio arqueológico Boqueirão da Pedra Furada, vestígios do homo sapiens que datam de 50 mil anos – o que levantou a discussão sobre a teoria arqueológica sobre a vinda do homem do continente americano que teria saído da Ásia e atravessado a pé o estreito de Behring, entre 12 e 15 mil anos atrás.<br />
<br />
A região foi ocupada por caçadores-coletores e agricultores ceramistas.<br />
|Features=O Parque está estruturado para visitação. Existem 14 circuitos com várias trilhas para acessar os sítios arqueológicos e lugares de interesse natural para visitar monumentos geológicos, formações vegetais.<br />
<br />
A visita completa pode ser realizada em 6 dias, incluindo o Sítio do Boqueirão da Pedra Furada – onde foram feitas as primeiras escavações e as datações sobre o homem pré-histórico.<br />
<br />
Os outros circuitos turísticos são integrados pelo Desfiladeiro da Capivara, Baixão da Vaca e Toca do Paraguaio, Circuito do Veredão, Circuito da Chapada, Circuito da Jurubeba, Baixão do Perna, Andorinhas e Circuito da Serra Branca.<br />
<br />
Todos os circuitos estão repletos de sítios arqueológicos estruturados com escadas, passarelas e acesso para pessoas com necessidades especiais.<br />
<br />
O Baixão das Andorinhas é um grande desfiladeiro de onde se pode assistir, ao final da tarde, ao espetáculo da volta das andorinhas para o fundo do Boqueirão.<br />
<br />
==Trilhas==<br />
<br />
- Baixão da Pedra Furada: considerada fácil. A entrada deste circuito é na guarita localizada a 2 km na estrada que sai da BR-020 e vai para o povoado do Sítio do Mocó. No trajeto percorre-se ao Circuito do Alto da Pedra Furada, com passagem para o vale do Baixão das Mulheres e o circuito do Caldeirão dos Rodrigues. A passagem pelo alto da Pedra Furada não é aconselhada para pessoas com problemas cardíacos ou fora de forma física. Neste circuito podem ser visitados mais de 10 sítios arqueológicos, inclusive a Toca do Boqueirão da Pedra Furada, o sítio arqueológico que possui os vestígios da presença humana mais antiga das Américas.<br />
<br />
- Alto da Pedra Furada: considerada difícil. Do Baixão da Pedra Furada, próximo ao Centro de Visitantes, segue-se por uma escada de pedras com 350 degraus leva o visitante até um paredão rochoso. Nele foram cravadas 14 metros de escadas metálicas que permitem o acesso até o topo da Serra. Uma trilha leva até um ponto do qual se descortina uma vista aérea da Pedra Furada. Pode-se aceder a alguns sítios, cujo acesso prima pela dificuldade e perigo. Nas caminhadas no alto da chapada, encontram-se algumas oficinas de lascamento da pedra, locais onde os homens pré-históricos, aproveitando a abundância dos seixos, preparavam suas ferramentas, sem dúvida para tratar um animal caçado, ou preparar um instrumento de madeira.<br />
<br />
- Caldeirão dos Rodrigues e Canoas: considerada de média dificuldade.A estrada carroçável termina na área de lazer do fundo do Baixão da Pedra Furada, na altura da Toca do Macário. A partir desse ponto é preciso caminhar a pé 800 metros até encontrar o paredão que fecha o fundo do vale. A subida é feita por escadas de pedra, caminhando-se, em seguida, pela chapada, passando pelos sítios com pinturas. No alto da chapada, uma escadaria de ferro e de pedra permite descer até o fundo de um vale interno, no qual se encontra um abrigo com pinturas rupestres, a Toca do Caldeirão dos Rodrigues II. As cenas representadas são de grande valor antropológico. As escavações feitas nesse sítio permitiram obter uma datação de 18.000 anos.<br />
<br />
- Sítio do Meio: considerada fácil. O maior destaque deste circuito é a Toca do Sítio do Meio, onde já foram encontrados vestígios humanos de até 14.300 anos. Dos vestígios deixados pelos homens pré-históricos há pedaços de cerâmica datados de 8.960 anos sendo a mais antiga cerâmica das Américas. Encontrou-se ainda um machado de pedra polida datado de 9.200 anos, o mais antigo das Américas.<br />
<br />
Neste sítio podem ser vistos produtos da atividade humana desde o Pleistoceno Final (entre 20.000 e 12.000 anos), passando pelo Holoceno, assim como um testemunho da vida dos agricultores atuais, um forno de torrar farinha de mandioca. Este é um dos mais importantes abrigos da arqueologia mundial.<br />
<br />
Próximo ao Sítio do Meio é possível visitar as Tocas do Pedro Rodriguez, do Caldeirão do Sítio do Meio e do Sítio do Meio de Cá.<br />
<br />
- Desfiladeiro da Capivara: fácil. Esta passagem foi utilizada por populações locais nos tempos pré-históricos. Quando os colonizadores brasileiros chegaram exterminaram as populações indígenas que ali moravam e aproveitaram esta passagem como estrada para o norte do Estado. A construção da BR-20 desativou este caminho. Algumas das pinturas destes sítios estão entre as mais antigas do Nordeste. A entrada para este circuito faz-se pela guarita situada na BR-020 depois da cidade de Coronel José Dias, pela estrada é possível visitar um mirante no qual a planície pré-Cambriana com os diversos serrotes podem ser observados.<br />
<br />
- Veadinhos Azuis: considerada média. Um conjunto de quatro sítios constitui uma atração especial pela utilização da cor azul. Estes sítios localizam-se em um estreito boqueirão, quase no alto da Chapada da Capivara. Os veadinhos azuis foram as primeiras pinturas pré-históricas desta cor a serem descobertas em todo o mundo, pois o azul era desconhecido na pré-história. No caminho de subida, pode-se tomar uma trilha alternativa que permite visitar três sítios com grande número de belas figuras pintadas. A visita do Circuito dos Veadinhos Azuis pode ser feita em duas horas. Escadas facilitam a subida.<br />
<br />
- Boqueirão do Paraguaio: de nível fácil. Nesta trilha árvores da mata atlântica podem ser admiradas, assim como com desenhos com grandes figuras humanas, estilizadas e decoradas por traçados geométricos elaborados.<br />
<br />
- Baixão das Mulheres: fácil. O acesso a este circuito pode ser feito pela estrada que passa ao lado do camping e pelo Núcleo de Apoio à Comunidade do Sítio do Mocó. Pode também ser feito pelo alto da Pedra Furada. Nesta trilha, é possível visitar a Toca dos Coqueiros, onde foram encontrados ossos humanos, datados em 10.000 anos.<br />
<br />
- Baixão do Perna e Andorinhas: fácil. A entrada faz-se pela guarita de Serra Vermelha, 17 km da PI-140. Do circuito do Perna chega-se, a pé, ao circuito do Baixão da Barriguda, percorrendo uma distância de cerca de 6 Km. Nos sítios do circuito do Perna existem várias cenas de registros rupestres com tema da sexualidade.<br />
<br />
- Circuitos Esportivos da Chapada: de nível difícil. O acesso aos Circuitos Esportivos se faz pela guarita da Serra Vermelha, pela PI-140 ou pela guarita da BR-020, no alto da Serra. Os usuários devem estar conscientes que estes circuitos são difíceis e perigosos. O carro deve estar em perfeitas condições, com freio, e o motorista deve ser de excelente qualidade, ou o turista precisa estar disposto a longas caminhadas.<br />
<br />
- Caldeirão dos Rodrigues: nível médio. Esta trilha que faz parte dos Circuitos Esportivos da Chapada permite visitar diversos sítios de pinturas rupestres e descortinar lindas paisagens do alto da Chapada. A partir deste circuito, pode-se descer para o Circuito dos Canoas, saindo no Boqueirão da Pedra Furada. Também, é possível acampar neste circuito, desde que acompanhado por guia especializado. A entrada é pelo Centro de Apoio do Zabele. A estrada bifurca-se, para a esquerda fica o Circuito do Pitombi, para a direita os do Perigoso, da Serrinha e do Caldeirão de Boi. O acesso somente pode ser feito com carro 4x4, e nestes circuitos, também, é permitido acampar. Nesta trilha é possível observar um grande cânion conhecido como Grotão da Esperança, um dos lugares de maior beleza do Parque Nacional.<br />
<br />
- Serrinha, Pitombi, Perigoso e Caldeirão do Boi: nível médio. O Circuito do Pitombi termina em um abrigo com pinturas. Uma bifurcação do Circuito do Pitombi permite alcançar os sítios da Baixa do Cipó e ver, do alto, a cidade de Coronel José Dias. Da baixa do Cipó pode-se descer para o Boqueirão do Paraguaio. Essa estrada bifurca-se várias vezes e permite o acesso ao Circuito do Perigoso, onde se visitam sítios arqueológicos com pinturas, situados na beira de um alto escarpamento, a partir do qual vislumbra-se uma impressionante vista. Deste circuito, parte, também, o Circuito do Caldeirão do Boi e se estende pela planície até o maciço no qual se encontram o lago subterrâneo do Caldeirão do Boi.<br />
<br />
Este mesmo circuito permite chegar na Toca do Quincas. Uma bifurcação leva aos sítios da Toca das Cabaceiras e a Toca da Roça do Raimundão.<br />
Pelo Circuito da Serrinha chega-se, no término da estrada, a dois sítios com pinturas rupestres: Toca da Serrinha I e a Toca da Serrinha II.<br />
<br />
- Caldeirão do Boi: nível médio. A palavra caldeirão significa uma depressão natural, cavada pela erosão na superfície rochosa. Nesse depressão acumula-se a água da chuva. Em muitas regiões o caldeirão é a única fonte de água da qual dispõem homens e animais. O Caldeirão do Boi é um imenso reservatório que, durante o último pluvial, quando a região tinha um clima tropical úmido, dava origem a um rio que descia pelo vale estreito até alcançar a planície. Hoje, ele não corre mais e está isolado da rede hídrica da bacia do Rio Piauí desde há pelos menos 10.000 anos.<br />
<br />
Neste circuito pode-se ver a planície, formada durante o Pré-Cambriano, entrando-se em seguida na Bacia sedimentar Piauí-Maranhão, ou Bacia do Rio Parnaíba, antiga formação marinha.<br />
<br />
- Baixão da Barriguda, Pedra Preta e Jurubeba: nível médio. O acesso a este circuito se faz a pé, a partir do fundo do Baixão do Perna ou por carro pela entrada da Barriguda. Barriguda é o nome de uma árvore, cujo tronco, no qual reserva água, tem a forma de um barril.<br />
<br />
Este Baixão é notável por suas paisagens, sua vegetação com árvores e “Caldeirões” onde bebem os animais. Diversos sítios arqueológicos, com pinturas rupestres, se encontram em suas vertentes. Em um dos sítios foi restaurado o forno de farinha, resto de uma habitação dos antigos ocupantes da área do Parque.<br />
<br />
No fim do Baixão da Barriguda, a estrada sobe para a Chapada e, em seguida, 8 km após a entrada, se bifurca, indo para o Baixão da Pedra Preta, onde existem dois sítios com pinturas, e para a Jurubeba, onde, também, pode-se visitar sítios arqueológicos e admirar uma belíssima paisagem<br />
<br />
- Trilha interpretativa da Fazenda Jurubeba: fácil. As Trilhas Históricas "No Rastro da Maniçoba" foram instaladas no Parque Nacional Serra da Capivara visando reconstituir a história da ocupação colonial da região. Uma dessas trilhas está na fazenda Jurubeba, pois representa o tipo de ocupação colonial do espaço no sertão do Piauí, que teve início a partir do século XVII.<br />
<br />
As terras foram ocupadas para a implantação de uma economia baseada na criação de gado. Durante muito tempo, as terras da fazenda Jurubeba foram utilizadas para a pecuária e a agricultura de subsistência. A Trilha Interpretativa da Fazenda Jurubeba fornece informações sobre o meio ambiente e a cultura do homem do sertão nordestino.<br />
<br />
- Circuito da Pedra-preta e Toca dos Caititus: de nível difícil, escalada. Este circuito faz parte da Trilha Hombu, porém pode ser visitado separadamente. Esta subida permite acesso ao alto da chapada, daí podem ser visitados os sítios arqueológicos Tocas dos Caititus I e II e as Tocas da Pedra Preta I e II, onde grafismos da Tradição Nordeste com preenchimento geométrico podem ser observados.<br />
|Natural aspects=O Parque situa-se no semi-árido nordestino, numa fronteira entre formações geológicas que envolvem as serras, cales e planícies e abriga uma flora e fauna características de caatinga.<br />
<br />
Esta área possui um importante potencial para o desenvolvimento do turismo cultural e ecológico e representa uma alternativa para o desenvolvimento da região.<br />
|Geography and climate=As chuvas são raras, irregulares e as temperaturas altas. Não há rios perenes no Parque e existem longos períodos de estiagem.<br />
<br />
A temperatura média anual é 28° C. Em junho, a média é de 25° C e a máxima de 35°C. O início da estação de chuvas em outubro e novembro são os períodos mais quentes do ano com uma temperatura média de 31° C e máximas alcançando a 47° C.<br />
<br />
O relevo é formado por chapada – planície e baixões (declives) – com paredões das serras de até 200 metros<br />
|Fauna and flora=Do total de 615 espécies de plantas encontradas na caatinga, 72% são específicas do sudeste do Piauí.<br />
<br />
Dos animais, destaca-se o mocó (roedor das caatingas) presentes nessa região há, pelo menos, 30 mil anos. Há o registro de 33 espécies de mamíferos, 24 morcegos, 208 espécies de aves, 19 de lagartos, 17 serpentes e 17 sapos.<br />
<br />
Entre os primatas estão os guaribas Alouatta caraya, macacos prego (a população local utiliza instrumentos de pedra para quebrar frutos de jatobá) e saguis. Os tatus, incluindo o ameaçado tatu-bola, são típicos, além de onças, caitetus, veados, jacus, cotias, preás, serpentes, iguanas.<br />
<br />
A densidade de onças-pintadas Panthera onca no parque é de 1,3 indivíduos/50 km2, superior ao observado em outras partes do Brasil. A recuperação da população desses felinos se deve à maior proteção após a efetiva implantação do parque e à criação de pontos de água permanentes, o que possibilitou o aumento da população de espécies-presa. <br />
<br />
A criação desses pontos de água (na maioria pequenas represas em linhas de drenagem e "caldeirões" naturais que foram limpos) foi duramente criticada por técnicos do então IBAMA durante a elaboração do primeiro plano de manejo pela equipe da FUMDHAM mas os resultados falam por si.<br />
<br />
Uma lista atualizada das aves do Parque e região totaliza 238 espécies, com 193 no parque. A região abriga a maior parte das aves consideradas endêmicas da Caatinga exceto a arara-de-lear Anodorhynchus<br />
leari e táxons associados ao Vale do São Francisco (Hydropsalis vielliardi, Cranioleuca vulpina reiseri, Schoenophylax phryganophyla petersi e Saltator coerulescens superciliaris). Cinco espécies antes listadas para a região foram excluídas por estarem localmente extintas (Rhea americana, Cyanopsitta spixi, Sporophila maximiliani) ou identificações errôneas (<br />
Synallaxis gr. ruficapilla, Formicivora grisea).<br />
|Threats and problems=Após sua criação, o Parque esteve abandonado por 10 anos por ausência de recursos, o suficiente para ocorrerem casos de depredação e desmatamento.<br />
<br />
A caça comercial era uma prática popular e foi responsável pelo quase desaparecimento dos queixadas e tatus-canastra. Tamanduás-bandeira também se tornaram muito raros na região.<br />
<br />
As comunidades no entorno do Parque são muito pobres. Não só os sítios arqueológicos eram alvo de depredação como , a exploração de calcário e destruição de colmeias silvestres.<br />
<br />
A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção, assim como ameaçadas de sobreexplotação. A UC protege ainda ecossistemas cuja abrangência tem diminuído significativamente.<br />
|Sources=http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/199-parque-nacional-da-serra-da-capivara.html<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2130-parna-da-serra-da-capivara<br />
<br />
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/414/<br />
<br />
http://www.fumdham.org.br/parque.asp<br />
<br />
Aves da região da Serra da Capivara: http://www.ararajuba.org.br/sbo/ararajuba/artigos/Volume203/RBO203art2.pdf<br />
<br />
https://www.facebook.com/serradacapivara<br />
<br />
http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=278<br />
<br />
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/portarias/Decreto_Cria%C3%A7%C3%A3o_Parna_Serra_da_Capivara_PI.pdf<br />
}}<br />
[[Categoria:Parque Nacional da Serra da Capivara]]<br />
[[Categoria:Unidades de conservação]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Nacional_da_Serra_da_Capivara&diff=18855Parque Nacional da Serra da Capivara2019-05-28T21:20:25Z<p>DudaMenegassi: </p>
<hr />
<div>{{Parks<br />
|Introducao=Inscrito na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1991, e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1993, o '''Parque Nacional da Serra da Capivara''', além da riqueza ambiental, é um santuário histórico e cultural que abriga 400 sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres que datam de cerca de 43 mil anos. Com aproximadamente 129 mil hectares de proteção integral à natureza, abrange quatro municípios piauienses. Fica no semiárido nordestino, fronteira entre duas formações geológicas, com serras, vales e planície. Abriga fauna e flora específicas da Caatinga.<br />
<br />
''[http://www.wikiparques.org/tag/parque-nacional-da-serra-da-capivara/ Fique por dentro das novidades do Parque Nacional da Serra da Capivara no '''Blog do WikiParques''']''<br />
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|State=Piaui<br />
|Region=Nordeste<br />
|City=João Costa, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, Brejo do Piauí, <br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Caatinga<br />
|Area=100.000 hectares<br />
|Legal documents=Decreton° 83.584 de 5 de junho de 1979.<br />
|Coordination=Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)<br />
<br />
COORDENAÇÃO REGIONAL: CR5 – Parnaíba/PI<br />
|Contacts=Tel: (89) 3582-2085 / 3582-2039<br><br />
Endereço sede: Rua Dr Luiz Paixão, 188<br><br />
São Raimundo Nonato, Piauí.<br />
<br />
Mais informações podem ser obtidas pela Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham)<br><br />
Email: fundham@fumdham.org.br<br />
|Location=O Parna está situado no sudeste do Piauí e abrange os municípios João Costa, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato, Canto do Buriti e São João do Piauí.<br />
<br />
A distância da UC é de 530 km de Teresina.<br />
|How to get there=Pela via Rodoviária, o acesso é feito pela BR-343 até a cidade de Floriano, seguindo pela PI-140 até São Raimundo Nonato. Para quem vem do sul do país, o acesso é feito pela BR-020 até a cidade de Petrolina/PE, que fica a 300 km de São Raimundo Nonato.<br />
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Já pela via Aérea, o aeroporto de São Raimundo Nonato está sendo construído. A pista de pouso já finalizada recebe pequenas aeronaves. A distância da cidade de São Raimundo Nonato ao parque é de 20 Km. A cidade pernambucana de Petrolina, a 270 km do parque e conta com aeroporto internacional.<br />
|Tickets=Valor do ingresso individual é R$ 22 com desconte de 50% para brasileiros.<br />
É preciso contratar condutores e guias locais percorrer o Parque.<br />
|Where to stay=É possível acampar, hospedar-se em pousadas ou albergues próximos à UC na cidade mais próxima, São Raimundo Nonato.<br />
|Objectives=O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.<br />
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Como objetivo específico, o Parque visa a conservar o patrimônio natural e o cultural com sítios arqueológicos e pré-históricos.<br />
|History=A Serra da Capivara representa um dos mais importantes patrimônios culturais pré-históricos. Na UC, encontra-se uma grande concentração de sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Os vestígios humanos remontam a 60 mil anos. Estão cadastrados 912 sítios, dos quais 657 apresentam pinturas rupestres.<br />
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Pelo seu valor histórico e cultural, o Parque foi declarado em 1991 Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.<br />
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Há 70 milhões de anos, a região era coberta pelo mar, segundo pesquisas científicas. Grandes animais rondavam em manadas de mastodontes, super-lhamas e bichos-preguiça chegavam a ter 8 metros de altura, segundo a arqueóloga Niède Guidon.<br />
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Encontrou-se no sítio arqueológico Boqueirão da Pedra Furada, vestígios do homo sapiens que datam de 50 mil anos – o que levantou a discussão sobre a teoria arqueológica sobre a vinda do homem do continente americano que teria saído da Ásia e atravessado a pé o estreito de Behring, entre 12 e 15 mil anos atrás.<br />
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A região foi ocupada por caçadores-coletores e agricultores ceramistas.<br />
|Features=O Parque está estruturado para visitação. Existem 14 circuitos com várias trilhas para acessar os sítios arqueológicos e lugares de interesse natural para visitar monumentos geológicos, formações vegetais.<br />
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A visita completa pode ser realizada em 6 dias, incluindo o Sítio do Boqueirão da Pedra Furada – onde foram feitas as primeiras escavações e as datações sobre o homem pré-histórico.<br />
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Os outros circuitos turísticos são integrados pelo Desfiladeiro da Capivara, Baixão da Vaca e Toca do Paraguaio, Circuito do Veredão, Circuito da Chapada, Circuito da Jurubeba, Baixão do Perna, Andorinhas e Circuito da Serra Branca.<br />
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Todos os circuitos estão repletos de sítios arqueológicos estruturados com escadas, passarelas e acesso para pessoas com necessidades especiais.<br />
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O Baixão das Andorinhas é um grande desfiladeiro de onde se pode assistir, ao final da tarde, ao espetáculo da volta das andorinhas para o fundo do Boqueirão.<br />
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==Trilhas==<br />
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- Baixão da Pedra Furada: considerada fácil. A entrada deste circuito é na guarita localizada a 2 km na estrada que sai da BR-020 e vai para o povoado do Sítio do Mocó. No trajeto percorre-se ao Circuito do Alto da Pedra Furada, com passagem para o vale do Baixão das Mulheres e o circuito do Caldeirão dos Rodrigues. A passagem pelo alto da Pedra Furada não é aconselhada para pessoas com problemas cardíacos ou fora de forma física. Neste circuito podem ser visitados mais de 10 sítios arqueológicos, inclusive a Toca do Boqueirão da Pedra Furada, o sítio arqueológico que possui os vestígios da presença humana mais antiga das Américas.<br />
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- Alto da Pedra Furada: considerada difícil. Do Baixão da Pedra Furada, próximo ao Centro de Visitantes, segue-se por uma escada de pedras com 350 degraus leva o visitante até um paredão rochoso. Nele foram cravadas 14 metros de escadas metálicas que permitem o acesso até o topo da Serra. Uma trilha leva até um ponto do qual se descortina uma vista aérea da Pedra Furada. Pode-se aceder a alguns sítios, cujo acesso prima pela dificuldade e perigo. Nas caminhadas no alto da chapada, encontram-se algumas oficinas de lascamento da pedra, locais onde os homens pré-históricos, aproveitando a abundância dos seixos, preparavam suas ferramentas, sem dúvida para tratar um animal caçado, ou preparar um instrumento de madeira.<br />
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- Caldeirão dos Rodrigues e Canoas: considerada de média dificuldade.A estrada carroçável termina na área de lazer do fundo do Baixão da Pedra Furada, na altura da Toca do Macário. A partir desse ponto é preciso caminhar a pé 800 metros até encontrar o paredão que fecha o fundo do vale. A subida é feita por escadas de pedra, caminhando-se, em seguida, pela chapada, passando pelos sítios com pinturas. No alto da chapada, uma escadaria de ferro e de pedra permite descer até o fundo de um vale interno, no qual se encontra um abrigo com pinturas rupestres, a Toca do Caldeirão dos Rodrigues II. As cenas representadas são de grande valor antropológico. As escavações feitas nesse sítio permitiram obter uma datação de 18.000 anos.<br />
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- Sítio do Meio: considerada fácil. O maior destaque deste circuito é a Toca do Sítio do Meio, onde já foram encontrados vestígios humanos de até 14.300 anos. Dos vestígios deixados pelos homens pré-históricos há pedaços de cerâmica datados de 8.960 anos sendo a mais antiga cerâmica das Américas. Encontrou-se ainda um machado de pedra polida datado de 9.200 anos, o mais antigo das Américas.<br />
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Neste sítio podem ser vistos produtos da atividade humana desde o Pleistoceno Final (entre 20.000 e 12.000 anos), passando pelo Holoceno, assim como um testemunho da vida dos agricultores atuais, um forno de torrar farinha de mandioca. Este é um dos mais importantes abrigos da arqueologia mundial.<br />
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Próximo ao Sítio do Meio é possível visitar as Tocas do Pedro Rodriguez, do Caldeirão do Sítio do Meio e do Sítio do Meio de Cá.<br />
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- Desfiladeiro da Capivara: fácil. Esta passagem foi utilizada por populações locais nos tempos pré-históricos. Quando os colonizadores brasileiros chegaram exterminaram as populações indígenas que ali moravam e aproveitaram esta passagem como estrada para o norte do Estado. A construção da BR-20 desativou este caminho. Algumas das pinturas destes sítios estão entre as mais antigas do Nordeste. A entrada para este circuito faz-se pela guarita situada na BR-020 depois da cidade de Coronel José Dias, pela estrada é possível visitar um mirante no qual a planície pré-Cambriana com os diversos serrotes podem ser observados.<br />
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- Veadinhos Azuis: considerada média. Um conjunto de quatro sítios constitui uma atração especial pela utilização da cor azul. Estes sítios localizam-se em um estreito boqueirão, quase no alto da Chapada da Capivara. Os veadinhos azuis foram as primeiras pinturas pré-históricas desta cor a serem descobertas em todo o mundo, pois o azul era desconhecido na pré-história. No caminho de subida, pode-se tomar uma trilha alternativa que permite visitar três sítios com grande número de belas figuras pintadas. A visita do Circuito dos Veadinhos Azuis pode ser feita em duas horas. Escadas facilitam a subida.<br />
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- Boqueirão do Paraguaio: de nível fácil. Nesta trilha árvores da mata atlântica podem ser admiradas, assim como com desenhos com grandes figuras humanas, estilizadas e decoradas por traçados geométricos elaborados.<br />
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- Baixão das Mulheres: fácil. O acesso a este circuito pode ser feito pela estrada que passa ao lado do camping e pelo Núcleo de Apoio à Comunidade do Sítio do Mocó. Pode também ser feito pelo alto da Pedra Furada. Nesta trilha, é possível visitar a Toca dos Coqueiros, onde foram encontrados ossos humanos, datados em 10.000 anos.<br />
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- Baixão do Perna e Andorinhas: fácil. A entrada faz-se pela guarita de Serra Vermelha, 17 km da PI-140. Do circuito do Perna chega-se, a pé, ao circuito do Baixão da Barriguda, percorrendo uma distância de cerca de 6 Km. Nos sítios do circuito do Perna existem várias cenas de registros rupestres com tema da sexualidade.<br />
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- Circuitos Esportivos da Chapada: de nível difícil. O acesso aos Circuitos Esportivos se faz pela guarita da Serra Vermelha, pela PI-140 ou pela guarita da BR-020, no alto da Serra. Os usuários devem estar conscientes que estes circuitos são difíceis e perigosos. O carro deve estar em perfeitas condições, com freio, e o motorista deve ser de excelente qualidade, ou o turista precisa estar disposto a longas caminhadas.<br />
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- Caldeirão dos Rodrigues: nível médio. Esta trilha que faz parte dos Circuitos Esportivos da Chapada permite visitar diversos sítios de pinturas rupestres e descortinar lindas paisagens do alto da Chapada. A partir deste circuito, pode-se descer para o Circuito dos Canoas, saindo no Boqueirão da Pedra Furada. Também, é possível acampar neste circuito, desde que acompanhado por guia especializado. A entrada é pelo Centro de Apoio do Zabele. A estrada bifurca-se, para a esquerda fica o Circuito do Pitombi, para a direita os do Perigoso, da Serrinha e do Caldeirão de Boi. O acesso somente pode ser feito com carro 4x4, e nestes circuitos, também, é permitido acampar. Nesta trilha é possível observar um grande cânion conhecido como Grotão da Esperança, um dos lugares de maior beleza do Parque Nacional.<br />
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- Serrinha, Pitombi, Perigoso e Caldeirão do Boi: nível médio. O Circuito do Pitombi termina em um abrigo com pinturas. Uma bifurcação do Circuito do Pitombi permite alcançar os sítios da Baixa do Cipó e ver, do alto, a cidade de Coronel José Dias. Da baixa do Cipó pode-se descer para o Boqueirão do Paraguaio. Essa estrada bifurca-se várias vezes e permite o acesso ao Circuito do Perigoso, onde se visitam sítios arqueológicos com pinturas, situados na beira de um alto escarpamento, a partir do qual vislumbra-se uma impressionante vista. Deste circuito, parte, também, o Circuito do Caldeirão do Boi e se estende pela planície até o maciço no qual se encontram o lago subterrâneo do Caldeirão do Boi.<br />
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Este mesmo circuito permite chegar na Toca do Quincas. Uma bifurcação leva aos sítios da Toca das Cabaceiras e a Toca da Roça do Raimundão.<br />
Pelo Circuito da Serrinha chega-se, no término da estrada, a dois sítios com pinturas rupestres: Toca da Serrinha I e a Toca da Serrinha II.<br />
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- Caldeirão do Boi: nível médio. A palavra caldeirão significa uma depressão natural, cavada pela erosão na superfície rochosa. Nesse depressão acumula-se a água da chuva. Em muitas regiões o caldeirão é a única fonte de água da qual dispõem homens e animais. O Caldeirão do Boi é um imenso reservatório que, durante o último pluvial, quando a região tinha um clima tropical úmido, dava origem a um rio que descia pelo vale estreito até alcançar a planície. Hoje, ele não corre mais e está isolado da rede hídrica da bacia do Rio Piauí desde há pelos menos 10.000 anos.<br />
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Neste circuito pode-se ver a planície, formada durante o Pré-Cambriano, entrando-se em seguida na Bacia sedimentar Piauí-Maranhão, ou Bacia do Rio Parnaíba, antiga formação marinha.<br />
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- Baixão da Barriguda, Pedra Preta e Jurubeba: nível médio. O acesso a este circuito se faz a pé, a partir do fundo do Baixão do Perna ou por carro pela entrada da Barriguda. Barriguda é o nome de uma árvore, cujo tronco, no qual reserva água, tem a forma de um barril.<br />
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Este Baixão é notável por suas paisagens, sua vegetação com árvores e “Caldeirões” onde bebem os animais. Diversos sítios arqueológicos, com pinturas rupestres, se encontram em suas vertentes. Em um dos sítios foi restaurado o forno de farinha, resto de uma habitação dos antigos ocupantes da área do Parque.<br />
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No fim do Baixão da Barriguda, a estrada sobe para a Chapada e, em seguida, 8 km após a entrada, se bifurca, indo para o Baixão da Pedra Preta, onde existem dois sítios com pinturas, e para a Jurubeba, onde, também, pode-se visitar sítios arqueológicos e admirar uma belíssima paisagem<br />
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- Trilha interpretativa da Fazenda Jurubeba: fácil. As Trilhas Históricas "No Rastro da Maniçoba" foram instaladas no Parque Nacional Serra da Capivara visando reconstituir a história da ocupação colonial da região. Uma dessas trilhas está na fazenda Jurubeba, pois representa o tipo de ocupação colonial do espaço no sertão do Piauí, que teve início a partir do século XVII.<br />
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As terras foram ocupadas para a implantação de uma economia baseada na criação de gado. Durante muito tempo, as terras da fazenda Jurubeba foram utilizadas para a pecuária e a agricultura de subsistência. A Trilha Interpretativa da Fazenda Jurubeba fornece informações sobre o meio ambiente e a cultura do homem do sertão nordestino.<br />
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- Circuito da Pedra-preta e Toca dos Caititus: de nível difícil, escalada. Este circuito faz parte da Trilha Hombu, porém pode ser visitado separadamente. Esta subida permite acesso ao alto da chapada, daí podem ser visitados os sítios arqueológicos Tocas dos Caititus I e II e as Tocas da Pedra Preta I e II, onde grafismos da Tradição Nordeste com preenchimento geométrico podem ser observados.<br />
|Natural aspects=O Parque situa-se no semi-árido nordestino, numa fronteira entre formações geológicas que envolvem as serras, cales e planícies e abriga uma flora e fauna características de caatinga.<br />
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Esta área possui um importante potencial para o desenvolvimento do turismo cultural e ecológico e representa uma alternativa para o desenvolvimento da região.<br />
|Geography and climate=As chuvas são raras, irregulares e as temperaturas altas. Não há rios perenes no Parque e existem longos períodos de estiagem.<br />
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A temperatura média anual é 28° C. Em junho, a média é de 25° C e a máxima de 35°C. O início da estação de chuvas em outubro e novembro são os períodos mais quentes do ano com uma temperatura média de 31° C e máximas alcançando a 47° C.<br />
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O relevo é formado por chapada – planície e baixões (declives) – com paredões das serras de até 200 metros<br />
|Fauna and flora=Do total de 615 espécies de plantas encontradas na caatinga, 72% são específicas do sudeste do Piauí.<br />
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Dos animais, destaca-se o mocó (roedor das caatingas) presentes nessa região há, pelo menos, 30 mil anos. Há o registro de 33 espécies de mamíferos, 24 morcegos, 208 espécies de aves, 19 de lagartos, 17 serpentes e 17 sapos.<br />
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Entre os primatas estão os guaribas Alouatta caraya, macacos prego (a população local utiliza instrumentos de pedra para quebrar frutos de jatobá) e saguis. Os tatus, incluindo o ameaçado tatu-bola, são típicos, além de onças, caitetus, veados, jacus, cotias, preás, serpentes, iguanas.<br />
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A densidade de onças-pintadas Panthera onca no parque é de 1,3 indivíduos/50 km2, superior ao observado em outras partes do Brasil. A recuperação da população desses felinos se deve à maior proteção após a efetiva implantação do parque e à criação de pontos de água permanentes, o que possibilitou o aumento da população de espécies-presa. <br />
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A criação desses pontos de água (na maioria pequenas represas em linhas de drenagem e "caldeirões" naturais que foram limpos) foi duramente criticada por técnicos do então IBAMA durante a elaboração do primeiro plano de manejo pela equipe da FUMDHAM mas os resultados falam por si.<br />
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Uma lista atualizada das aves do Parque e região totaliza 238 espécies, com 193 no parque. A região abriga a maior parte das aves consideradas endêmicas da Caatinga exceto a arara-de-lear Anodorhynchus<br />
leari e táxons associados ao Vale do São Francisco (Hydropsalis vielliardi, Cranioleuca vulpina reiseri, Schoenophylax phryganophyla petersi e Saltator coerulescens superciliaris). Cinco espécies antes listadas para a região foram excluídas por estarem localmente extintas (Rhea americana, Cyanopsitta spixi, Sporophila maximiliani) ou identificações errôneas (<br />
Synallaxis gr. ruficapilla, Formicivora grisea).<br />
|Threats and problems=Após sua criação, o Parque esteve abandonado por 10 anos por ausência de recursos, o suficiente para ocorrerem casos de depredação e desmatamento.<br />
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A caça comercial era uma prática popular e foi responsável pelo quase desaparecimento dos queixadas e tatus-canastra. Tamanduás-bandeira também se tornaram muito raros na região.<br />
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As comunidades no entorno do Parque são muito pobres. Não só os sítios arqueológicos eram alvo de depredação como , a exploração de calcário e destruição de colmeias silvestres.<br />
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A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção, assim como ameaçadas de sobreexplotação. A UC protege ainda ecossistemas cuja abrangência tem diminuído significativamente.<br />
|Sources=http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/199-parque-nacional-da-serra-da-capivara.html<br />
<br />
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2130-parna-da-serra-da-capivara<br />
<br />
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/414/<br />
<br />
http://www.fumdham.org.br/parque.asp<br />
<br />
Aves da região da Serra da Capivara: http://www.ararajuba.org.br/sbo/ararajuba/artigos/Volume203/RBO203art2.pdf<br />
<br />
https://www.facebook.com/serradacapivara<br />
<br />
http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=278<br />
<br />
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/portarias/Decreto_Cria%C3%A7%C3%A3o_Parna_Serra_da_Capivara_PI.pdf<br />
}}<br />
[[Categoria:Parque Nacional da Serra da Capivara]]<br />
[[Categoria:Unidades de conservação]]</div>DudaMenegassihttps://www.wikiparques.org/index.php?title=Parque_Natural_Municipal_de_Marapendi&diff=18717Parque Natural Municipal de Marapendi2019-03-28T19:16:21Z<p>DudaMenegassi: Criou página com '{{Parks |Administration=Municipal |State=Rio de Janeiro |Region=Sudeste |City=Rio de Janeiro |Category=Parque |Biome=Mata Atlântica |Area=153 hectares |Legal documents=Criado...'</p>
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<div>{{Parks<br />
|Administration=Municipal<br />
|State=Rio de Janeiro<br />
|Region=Sudeste<br />
|City=Rio de Janeiro<br />
|Category=Parque<br />
|Biome=Mata Atlântica<br />
|Area=153 hectares<br />
|Legal documents=Criado pela Lei ordinária n° 61, de 03 de julho de 1978. Reduzido pela Lei complementar n° 125, de 14 de janeiro de 2013.<br />
|Coordination=Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente do Rio de Janeiro - RJ - Prefeitura do Rio de Janeiro<br />
|Contacts='''Endereço:''' Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 635 - Recreio dos Bandeirantes - Rio de Janeiro/RJ<br />
CEP: 22.790-710<br />
<br />
'''E-mail:''' parquemarapendi@gmail.com<br />
<br />
'''Telefone:''' (21) 2497-7088 // (21) 2976-2134<br />
|Tickets=Aberto à visitação, de forma gratuita. Aberto de Terça a Domingo, 08:00 as 17:00.<br />
|Objectives=Preservar, proteger e recuperar os ecossistemas existentes no local; promover o desenvolvimento de programas de educação ambiental e pesquisa científica; garantir espaços verdes e livres para a promoção do lazer em área urbana.<br />
|Natural aspects=A bacia hidrográfica, contribuinte do sistema lagunar Jacarepaguá, Camorim e Tijuca, é constituída por bacias de pequena extensão, cujas nascentes encontram-se nas encostas dos maciços costeiros. No Maciço da Tijuca encontram-se as bacias dos rios Cachoeira, das Pedras, do Anil, e do Arroio Fundo, tendo-se nas encostas do Maciço da Pedra Branca as bacias dos rios Grande, Arroio Pavuna, Camorim e Marinho. A planície é drenada ainda pelos canais da Portela, Cortado, Urubu, Sernambetiba e das Taxas que, em sua maior parte, tem canais artificiais retificados para drenagem das baixadas e para a canalização de efluentes.<br />
|Geography and climate=O relevo do PNM de Marapendi é constituído por quatro principais unidades, sendo elas: Cordões Marinhos e Dunas, com áreas planas elevadas levemente inclinadas e onduladas nos locais em que se associam dunas e depressões interdunas; Planície Lagunar, com áreas planas pouco elevadas com alagadiços e pântanos, formadas pela colmatagem das margens das lagunas; Planície de Maré/Manguezal, apesentando áreas planas e estreitas na faixa de oscilação das marés e de encontro de águas doces e salgadas. Associam-se a vegetação de mangue e; Praias, com áreas planas e inclinadas suavemente em direção ao mar. Formas retilíneas e alongadas. Apresentam bermas e pequenas falésias.<br />
|Fauna and flora=A fauna, assim como a flora, é a mesma registrada para a APA de Marapendi. As espécies encontradas são típicas de manguezais e restinga, com as maiores populações concentradas nos grupos dos Molluscos, Crustaceos e Aves. Os destaques ficam por conta das espécies raras e ameaçadas de extinção, como a largatixa-de-praia (Liolaemus lutzae), o lagarto-de-cauda-verde (Cnemidophorus ocellifer), de coloração mimética à vegetação; o jacaré-do-papo-amarelo (Caimam latirostris) e a borboleta-da-praia (Parides ascanius), que necessita de áreas alagadas, com vegetação arbórea. Na área ocupada, área do antigo Parque Zoobotânico de Marapendi, o visitante pode surpreender-se com a presença de uma grande ave escura - a jacupemba (Penelope superciliaris). Esta ainda sobrevive, com uma pequeníssima população local.<br />
|Sources=http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=1789<br />
<br />
}}</div>DudaMenegassi